segunda-feira, 26 de março de 2012

Clássicos- Palmeiras X Corinthians.

CAMPEONATO PAULISTA 2012

CORINTHIANS 2 x 1 PALMEIRAS     CIDADE:SÃO PAULO/SP
DATA:25/03/2012    ESTÁDIO:PACAEMBU
GOLS:
PALMEIRAS:1 MARCOS ASSUNÇÃO.
CORINTHIANS: 1 PAULINHO; 1 MÁRCIO ARAÚJO.

Copa do Brasil 2009- Corinthians Campeão.

Corinthians conquista o título da Copa do Brasil

O Corinthians conquistou o título da Copa do Brasil-2009 ao empatar com o Internacional por 2 a 2, depois de abrir 2 a 0 na etapa inicial, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre.

Jorge Henrique abriu o placar, aos 20min do primeiro tempo, para o Corinthians. Oito minutos depois foi a vez de André Santos ampliar a vantagem. No segundo tempo, Alecsandro marcou duas vezes para o Inter, aos 25min e aos 29min. 

Para ser campeã, a equipe paulista - que venceu o jogo de ida, em São Paulo, por 2 a 0 - poderia perder por um gol de diferença ou até por dois desde que marcasse pelo menos um na partida. Assim, a torcida corintiana em Porto Alegre já festejava no primeiro tempo desta quarta. 

O clube paulista obtém assim a sua terceira conquista nessa competição nacional --já havia levantado a taça nas edições de 1995 e 2002. Apenas Grêmio e Cruzeiro, com quatro títulos cada, venceram mais vezes o torneio do que os corintianos. 

O time do técnico Mano Menezes, campeão da Série B em 2008, também se sagrou na atual temporada campeão paulista, ao levar o título estadual de forma invicta. 

O título da Copa do Brasil já assegura o Corinthians na Taça Libertadores de 2010, ano em que o clube completará seu centenário --por isso, o clube do Parque São Jorge colocou a classificação para o torneio sul-americano como grande objetivo neste ano. 

A decisão na Copa do Brasil-2009 foi a segunda consecutiva dos corintianos no torneio, já que no ano passado perderam a final para o Sport fora de casa, após abrir vantagem de dois gols no jogo de ida. 

Naquela oportunidade, o clube alvinegro venceu o time pernambucano por 3 a 1, no jogo de ida, no Morumbi, mas sucumbiu ao perder por 2 a 0 a partida decisiva na Ilha do Retiro, no Recife. 

Jogo 

Mesmo em casa, o Internacional entrou em campo com o seu uniforme branco. O Corinthians utilizou a sua camisa preta com listras brancas. 

O atacante Nilmar e o lateral Kléber, ambos do Inter, e André Santos, do Corinthians, voltaram da seleção brasileira, campeã da Copa das Confederações, e participaram da decisão desta quarta-feira. 

A partida começou equilibrada. O time gaúcho procurou explorar a velocidade da sua dupla ofensiva, Nilmar e Taison. O Corinthians não ficou recuado e também mostrou velocidade no ataque. 

D'Alessandro criou uma boa oportunidade para o Inter, mas chutou fraco para fora do gol. O Corinthians respondeu com Jorge Henrique, que chegou a marcar o gol, mas o árbitro Ricardo Ribeiro anotou impedimento e anulou o lance. 

Bem colocado em campo, a equipe do Parque São Jorge evitou tomar sufoco e ainda abriu o placar aos 20min. Jorge Henrique saltou e, de cabeça, mandou a bola para o gol. 

O Inter se desestabilizou e viu o time paulista dominar a partida. O resultado foi o segundo gol corintiano marcado em um forte chute de André Santos, aos 28min. 

Além de o ataque funcionar, a defesa corintiana também trabalhou bem. E, quando Nilmar teve liberdade e acertou forte chute, o goleiro Felipe se esticou todo para espalmar e fazer grande defesa. 

No segundo tempo, o Inter tentou pressionar mais. Com a entrada do atacante Alecsandro na vaga do meio-campista Glaydson, o Inter aumentou a sua força ofensiva. 

Fechado na defesa, o Corinthians impôs forte marcação e buscou roubar a bola para sair em contra-ataque. 

Para tentar furar esse bloqueio, a equipe gaúcha cruzou muitas bolas na área. Taison ainda foi substituído por Andrezinho. Aos 25min, Alecsandro tocou na saída de Felipe e diminuiu a vantagem. 

O Inter chegou ao empate aos 29min. Novamente, Alecsandro foi quem marcou, ao aproveitar um cruzamento. Logo depois do empate, jogadores se desentenderam em campo e D'Alessandro acabou recebendo o cartão vermelho. Na confusão, os técnicos Mano Menezes e Tite também foram expulsos por entrarem em campo. 

Aos 38min, Elias foi expulso depois de uma falta, e o Corinthians passou a jogar com dez jogadores.
CORINTHIANS - Felipe; Alessandro, Chicão, William e André Santos (Diego); Cristian (Boquita), Elias e Douglas; Dentinho (Dentinho), Ronaldo e Jorge Henrique. Técnico: Mano Mwenezes.

INTERNACIONAL - Lauro; Bolívar (Danilo Silva), Índio, Danny e Kleber; Glaydson (Alecsandro), Magrão, Guiñazu e D'Alessandro; Taison (Andrezinho) e Nilmar. Técnico: Tite.

Gols: Jorge Henrique, aos 19, e André Santos, aos 28 minutos do primeiro tempo; Alecsandro, aos 25 e aos 29 minutos do segundo tempo

Cartões amarelos: Índio, Taison, D'Alessandro (I); André Santos, Elias, Jean, Douglas (C). Cartão vermelho: D'Alessandro (I). Elias (C).

Público: 50.286. Renda: R$ 754.460,00

Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS). Data: 1/7/2009. Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa/MG). Auxiliares: Alessandro Álvaro Rocha de Matos (Fifa/BA) e Roberto Braatz (Fifa/PR).

FONTE: gazetaweb.com

quinta-feira, 22 de março de 2012

Campeonato Paulista 1990- Bragantino campeão.


BRAGANTINO CAMPEÃO PAULISTA DE 1990





26 de agosto de 1990, domingo à tarde, Estádio Marcelo Stefani lotado, mais de 15 mil pessoas presentes para acompanhar a final do Campeonato Paulista. Final inédita entre duas equipes do interior: CA Bragantino x GE Novorizontino. Bragança Paulista literalmente parou...
Depois de um empate em 1 a 1 no primeiro jogo em Novo Horizonte, o Braga jogava por mais dois empates, no jogo (tempo normal) e na prorrogação. E foi justamente o que aconteceu: 1 a 1 no tempo normal e 0 a 0 na prorrogação.

Tiba foi considerado o herói do titulo, pois marcou aos 26 min da etapa final o gol que garantiu a conquista. O Novorizontino vencia por 1 a 0, e a apreensão no estádio começava a tomar conta do torcedor.
O gol tinha que ser chorado. Tiba recebeu o passe, invadiu a área e bateu cruzado. A bola ainda tocou no poste direito de Maurício, goleiro adversário, antes de entrar.

O Bragantino foi a campo com: Marcelo, Gil Baiano, Junior, Carlos Augusto, Biro Biro, Mauro Silva (Franklin), Ivair, Mazinho (Robert), Tiba, Mario, João Santos. Téc: Vanderlei Luxemburgo.

Fonte: blog do loredo.
blogdoloredo.blogspot.com.br


terça-feira, 6 de março de 2012

Copa libertadores da América 1962- Santos Campeão.


1962: O Santos F.C. conquista a América



Em 1962, já não se havia dúvidas de qual era o melhor clube do Brasil.
 O campeão brasileiro não teve muita folga; apenas 11 dias depois de golear o Bahia
 na final da Taça Brasil de 1961, o Alvinegro já estava no Equador vencendo o
 Barcelona S.C., de Guayaquil, por 6x2. O time desfilou, naquele início de ano,
 pelos gramados sul-americanos com um objetivo em mente. Depois de alcançar a
 hegemonia estadual e de se firmar como campeão da principal competição nacional,
 o time agora almejava vôos maiores: o clube já se tornava campeão de diversos torneios
 amistosos disputados na Europa e América Latina, e agora o Santos Futebol Clube podia 
conquistar seu primeiro título internacional oficial: a Copa Libertadores da América de 1962.
 Para não repetir o fracasso do Bahia em 1960 
(eliminado na fase inicial pelo San Lorenzo, da Argentina) e também não ficar no "quase" 
como o Palmeiras (que perdeu na decisão para o Peñarol, do Uruguai) na edição anterior,
 o elenco circulou pelo continente e teve 8 vitórias, 1 empate e 1 derrota diante de algumas
 das melhores equipes dos países visitados, entre elas o campeão argentino Racing, 
que foi goleado por 8x3.



A Taça Libertadores (que nasceu com o nome de Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões,
 depois foi rebatizada com o nome do troféu) teve sua primeira edição em 1960, 
e tinha (como tem até hoje) o objetivo de determinar o campeão sul-americano.
 Também tinha como objetivo inicial credenciar o clube campeão à disputa do 
Mundial Interclubes, que havia sido criado no mesmo ano numa parceria da
 FIFA com a CONMEBOL e a UEFA, que organizava desde 1955 a
 Copa dos Campeões Europeus (atualmente conhecida como Liga dos Campeões da Europa).
 A Libertadores foi criada nos mesmos moldes do campeonato europeu, envolvendo nas
suas primeiras disputas apenas os campeões nacionais.
Na sua primeira edição, sete países foram representados, entre eles o campeão brasileiro de 1959,
o Bahia. O campeão acabou sendo o uruguaio Peñarol. Na segunda edição, todos os
 nove países filiados tinham seus campeões inscritos no torneio, que foi vencido novamente
pelo Peñarol, que venceu o Palmeiras na decisão.

A terceira edição da Taça Libertadores da América teve 10 participantes: eram os 
nove campeões nacionais do continente em 1961, além do campeão continental do mesmo ano,
 o Peñarol. Este já entrava nas semifinais, enquanto os demais clubes eram distribuídos em 
três grupos, cada um com três times. Os vencedores dos respectivos grupos se classificavam
às demais vagas na fase semifinal. Nas semifinais e final, seguia-se o modelo que era reproduzido
inclusive, na Taça Brasil: eram disputados dois jogos, e quem somasse mais pontos se classificava
 (ou, no caso da final, era o campeão). Em caso de empate no número de pontos, era jogada
 uma partida de desempate em campo neutro. Caso esta partida terminasse sem vencedor,
 mesmo após a prorrogação, o primeiro critério de desempate era o saldo de gols.

Pelé e Spencer, final da Libertadores de 1962.

Assim, o Santos entrou no Grupo 1, com o Deportivo Municipal, da Bolívia,
 e o Cerro Porteño, do Paraguai. Apenas 9 dias depois de jogar sua última
 partida pela excursão citada no primeiro parágrafo, o time brasileiro estreou 
vencendo na altitude de La Paz, por 4x3, e na rodada seguinte despachou os bolivianos 
com um 6x1. Ao enfrentar o campeão paraguaio, o Alvinegro teve dificuldades no jogo
 disputado em Assunção, que terminou empatado. Porém, na Vila Belmiro, o Santos 
dependia de um empate para se classificar, mas deu um show e conseguiu aquela que 
é sua maior goleada em um campeonato internacional: um sonoro 9x1, que até hoje 
aparece no top 5 das maiores goleadas da Copa Libertadores.
Nas semifinais, a parada foi mais difícil: num jogo disputado em Santiago (Chile),
 Santos e Universidad Católica ficaram no 1x1. No jogo de volta, Zito marcou o tento
solitário que levou o clube da Baixada Santista à final. O seu adversário? Era o campeão
 mundial de 1961, um time das cores amarela e preta, que havia simplesmente vencido 
as duas edições do certame continental disputadas até então e na terceira edição 
chegava à terceira final: era o Club Atlético Peñarol, sem dúvida outro que foi um 
dos maiores do mundo naqueles anos 60.
No primeiro jogo, que aconteceu em 28 de julho, o Peixe não tinha Pelé, machucado. 
Mesmo com o estádio Centenário repleto de fanáticos torcedores do Peñarol, o Santos
 não se intimidou e venceu de virada com dois gols de Coutinho.
No jogo de volta, cinco dias depois, o Santos tinha o famoso Alçapão da Vila a seu favor,

 mas saiu atrás com um gol do equatoriano Spencer, mas virou ainda no
 1º tempo com Dorval e Mengálvio. Porém, no 2º tempo, o time uruguaio iniciou uma reação
 impressionante e aos 6 minutos já estava 3x2 para os aurinegros. O terceiro gol do Peñarol
 provocou reações hostis da torcida santista e, temerosos com a segurança, a arbitragem
 preferiu manter a partida em disputa até o fim do jogo, mas na prática já não valia mais nada. 
Pagão ainda havia feito o gol de empate aos 32', e o resultado dava o título ao Santos, 
com muita festa dos adeptos alvinegros e volta olímpica dos jogadores. 
Este jogo foi mais um daqueles episódios que merecem o título de "Noite das Garrafadas": 
mais adiante explicitarei mais detalhes sobre o ocorrido.
Porém as coisas não acabaram por aí. Dois dias depois, foi divulgado que o jogo havia
 durado 51 minutos apenas, e que o Peñarol, portanto, seria o vencedor da partida.
 Não restou outra opção: no histórico 30 de agosto de 1962, no Estádio Monumental de Núñez,
 em Buenos Aires, o Santos massacrou o adversário sem piedade e destruiu os 
sonhos do tricampeonato rival. Logo aos 11 minutos de bola rolando, Coutinho
 bateu cruzado e o defensor Caetano completa contra a própria meta. No segundo tempo, 
o recuperado Edson Arantes do Nascimento completou o espetáculo, marcando o
 segundo gol já aos quatro minutos. No finalzinho, o mesmo Pelé recebe passe de Coutinho,
 mata no peito e chuta com força para fechar o placar.
O Santos F.C. era pela primeira vez campeão da Copa Libertadores da América e se
 tornava o primeiro clube brasileiro a conquistar um campeonato internacional.


Santos Campeão 1962.

Seguem listados os clubes que participaram da Taça Libertadores de 1962:


  • C.A. Peñarol (Uruguai)
  • Club Deportivo Municipal (Bolívia)
  • Club Cerro Porteño (Paraguai)
  • Santos F.C. (Brasil)
  • Club Nacional de Fútbol (Uruguai)
  • Club Sporting Cristal (Peru)
  • Racing Club (Argentina)
  • C.D. Universidad Católica (Chile)
  • C.D. Los Millonarios (Colômbia)
  • C.S. Emelec (Equador)

segunda-feira, 5 de março de 2012

Quando o Independiente derrotou a ditadura.



Quando o Independiente derrotou a ditadura.
No dia de aniversário de Ricardo Bochini, nada melhor do que lembrar um dos mais gloriosos jogos da história do Independiente. No dia 25 de janeiro de 1978 o clube, comandado por Bochini, conquistava mais um título nacional. Para isso precisou vencer o Talleres de Córdoba, a arbitragem, e sobretudo a ditadura militar argentina.
A década de 1970 é a mais gloriosa da história do Independiente. Após o bi da Libertadores em 1964 e 1965, a equipe consolidaria sua fama de “El Rey de Copas” ao vencer quatro edições seguidas do torneio, entre 1972 e 1975, façanha até hoje não alcançada. O Rojo venceu ainda dois títulos nacionais naqueles anos (o Metropolitano de 1970 e o Nacional de 1971), e chegou pela primeira vez ao título mundial interclubes, em 1973.
Naquele mundial despontou aquele que seria o maior ídolo Rojo desde Arsenio Erico: Ricardo “Bocha” Bochini. Talentoso meiocampista, era especialista em deixar os companheiros na cara do gol, embora também marcasse os seus. Seu talento ficou óbvio quando, aos 19 anos de idade, comandou o Independiente na conquista do mundial de 1973, marcando o gol do título sob a Juventus de Turim em pleno estádio Olímpico de Roma.
Em 1977 aquela equipe vencedora não era mais a mesma. A grande maioria dos jogadores não estava mais lá, assim como o lendário técnico Roberto Ferreiro. Mas Bochini continuava no Rojo, assim como o outro grande craque da equipe, Daniel Bertoni. E o treinador José Omar Pastoriza podia contar com outros brilhantes jogadores, como Omar Larrosa, que havia brilhado no grande time do Huracán entre 1973 e 1976.
E no Nacional de 1977 um rejuvenescido Independiente voltou a dar alegrias à sua torcida. Venceu dez das primeiras doze partidas, se classificando com antecipação para a fase final. Na semifinal, suplantou o Estudiantes, para encontrar o Talleres de Córdoba na grande decisão. Na primeira partida, em Avellaneda, prevaleceu o empate em 1 a 1. Tudo seria decidido em Córdoba: o vencedor levaria o título, e em caso de empate levaria a taça quem marcasse mais gols fora de casa (uma inovação para a época).
Mas logo ficou claro que as coisas não se resolveriam apenas no campo de jogo. O comandante militar e governador da província de Córdoba era nada menos do que Luciano Menendez, representante da linha-dura extremista da ditadura argentina. Para os membros dessa corrente, como Menendez e Suarez Mason, militares como Jorge Videla e Emilio Massera (posteriormente condenados à prisão perpétua pelas violações aos direitos humanos cometidas naqueles anos) eram demasiado tolerantes com a oposição. Entre outros feitos, Menendez era o responsável pelo Massacre de Las Palomitas, quando prisioneiros foram executados nas prisões da província de Salta.
E esse homem violentíssimo, vivendo o auge do poder, expressou claramente seu desejo de que o Talleres fosse campeão. No auge da repressão, isso era mais do que o suficiente. E quando as equipes entraram em campo naquele 25 de janeiro de 1978, ninguém sabia o que esperar.
A princípio tudo correu normalmente. As equipes buscavam o gol, e o Independiente virou o primeiro tempo em vantagem, com um gol de cabeça de Outes, o artilheiro máximo do clube no torneio. Mas no segundo tempo as coisas começaram a se complicar quando aos 13 minutos um centro da esquerda bateu no corpo de um defensor do Independiente na lateral da área. O juiz marcou o penal, bastante duvidoso, e convertido por Cherini (que por sinal sequer comemorou o gol tão importante; baixou a cabeça e caminhou de volta para o meio campo).
Aos 25 minutos o jogo se complicou de vez, quando Bocanelli aproveitou um centro e empurrou a bola para o gol com as mãos. O gol, flagrantemente ilegal, foi validado pela arbitragem, colocando os cordobeses em vantagem. No desespero, inconformados com tamanha injustiça, Trossero, Galván e Larrosa (os dois últimos seriam campeões mundiais pela seleção argentina naquele mesmo ano) agrediram verbalmente o árbitro e foram expulsos.
Com três a mais, resultado favorável, arbitragem a favor, e jogando em casa, o Talleres tinha o título nas mãos. Mas não tinha Ricardo Bochini. Aos 41 do segundo tempo Bocha tabelou com seu grande amigo Bertoni (outro campeão mundial pela seleção em 78) e chutou a bola com força no alto da rede adversária.
O Independiente havia arrancado um miraculoso empate que lhe daria o título. Nos minutos finais da partida o Talleres atacou incessantemente, e o goleiro Roganti ainda teve tempo de fazer duas defesas dificílimas. E a bola estava em suas mãos quando o árbitro encerrou a partida.
O Independiente era campeão nacional de 1977, Bocha se consagrava definitivamente como um deus em Avellaneda, e a ditadura argentina sofria uma grande derrota nos gramados. Há exatamente 33 anos, o grande craque que hoje completa seu 57º aniversário se transformava em verdadeira lenda.
Fonte: futebol portenho

Copa Sul-Americana 2010. Independiente Campeão

INDEPENDIENTE  CAMPEÃO..




Na disputa de pênaltis, o Goiás perdeu para o Independiente e foi vice-campeão da
 Copa Sul-Americana, fato que salvou os planos de dois clubes brasileiros:
 Grêmio e Flamengo, que mantiveram as respectivas vagas na Libertadores e 
na Sul-Americana de 2011 com o revés dos goianos.

A perda do título para o Independiente após derrota por 3 a 1 no tempo normal e placar inalterado na
 prorrogação veio para corroborar uma péssima temporada do time esmeraldino, rebaixado no 
Campeonato Brasileiro, eliminado na semifinal do Goiano e nas oitavas de final da Copa do Brasil.

Antes da partida, o Goiás sentiu o clima que iria enfrentar dentro do campo ao ter o ônibus apedrejado nas imediações do estádio e quatro vidros quebrados, mas ninguém da delegação ficou ferido.
O Independiente pressionou o Goiás no início. O time esmeraldino tomou uma postura extremamente cautelosa, o que facilitou para os argentinos, que partiram em busca do gol rápido para minar com a vantagem de dois gols do adversário brasileiro.


As chances de gol do Independiente foram surgindo facilmente. Aos 19min da primeira etapa, Harlei bem que tentou, mas mesmo com sua boa defesa os argentinos abriram o placar com Velásquez no rebote, incendiando ainda mais a torcida no Avellaneda.

Quase que com uma precisão cirúrgica, o Goiás conseguiu o empate dois minutos depois e obteve o principal intento: calar a torcida do Independiente. O autor do gol, para variar, foi Rafael Moura, o artilheiro da competição. E a forma com que o tento foi marcado também não fugiu ao seu estilo: de cabeça.
Só que o Goiás, ao invés de aproveitar o momento e conseguir uma vantagem psicológica na partida, se comportou como se fosse o time que tivesse acabado de sofrer o gol. Resultado: pressão do Independiente e gols que não tardaram a vir.
Junto com a reação do time de Avellaneda brilhou a estrela do atacante Parra, que com um misto de sorte e oportunismo marcou os dois gols seguintes. Aos 26min, a bola bateu nele e entrou. Aos 34min, mesmo sentado ele conseguiu marcar, como se fosse um lance de futevôlei.
O resultado de 3 a 1 levaria a partida para a prorrogação, já que o Goiás venceu o confronto de ida por 2 a 0 e o regulamento da competição diz que o gol fora, na final, não tem valor maior como nas outras fases.
“Sofremos muita pressão, já era de se esperar. Nosso time tem que jogar, manter a posse na frente, não do jeito que está sendo”, declarou o atacante Rafael Moura na saída do intervalo para a TV Bandeirantes. “Temos que ter cuidado e buscar o gol mais do que nunca”.
Tirando uma ótima defesa do goleiro Harlei no início do segundo tempo, o Goiás equilibrou as ações com o Independiente, apesar de pouco chegar a meta rival por ter dificuldades para sair da marcação imposta pelo adversário.
Aos 13min, o Goiás teve um gol anulado. Depois disso, cresceu ainda mais na partida, apesar de não ter tido a capacidade de superar a linha de impedimento do Independiente. Cinco minutos depois, Navarro evitou um golaço de Rafael Moura. Sim, a partida estava toda para os brasileiros.
Os técnicos dos dois times fizeram alterações, mas o panorama da partida se manteve o mesmo, com o Goiás superior, mostrando porque garantiu todas as classificações na competição atuando o segundo jogo fora de casa.
Principais Lances da Decisão...


12min - QUE CHANCE!!! Cabrera cobra a falta rasteira, Pato Rodríguez pega mal na bola e Tuzzio perde a chance de completar para o gol
19min - GOOOOLLL DO INDEPENDIENTE!!! Matheu recebe passe na área, mata no peito e chuta forte para uma excelente defesa de Harlei, mas no rebote Velázquez empurra para o gol
21min - GOOOOOOOOLLL DO GOIÁS!!!! Rafael Moura recebe cruzamento na área e desvia de cabeça no canto direito, encobrindo o goleiro
23min - QUASE!!! Tuzzio aparece com liberdade na segunda trave, mas manda pela linha de fundo
26min - GOOOOLLL DO INDEPENDIENTE!!! Ernando corta o passe em direção a área, a bola bate em Parra e entra no canto esquerdo do gol
34min - GOOOOOLLL DO INDEPENDIENTE!!! Parra disputa com Marcão, os dois caem no gramado e mesmo assim o atacante argentino desvia no canto esquerdo para marcar mais um gol
46min - PASSA PERTO!!! Cabrera chega com liberdade em contra-ataque rápido, bate cruzado e a bola tirando tinta da trave de Harlei
SEGUNDO TEMPO
2min - SALVA HARLEI!!! Parra recebe a bola na área, solta uma bomba no ângulo direita e Harlei espalma pela linha de fundo
13min - ANULADO!!! Otacílio Neto recebe passe de Saci na área e desvia para o gol na saída de Navarro, mas o auxiliar aponta posição irregular
18min - NAVARRO!!! Rafael Moura entra na área, passa por dois marcadores com habilidade, chuta rasteiro e Navarro espalma no reflexo
39min - QUASE!!! Rafael Moura abre espaço e chuta no canto direito da entrada da área. Navarro cai e espalma a bola para o lado
44min - PERDEU!!! Rafael Moura domina a bola na pequena área após toque de cabeça de Marcelo Costa e chuta à direita, perdendo grande chance
PRIMEIRO TEMPO DA PRORROGAÇÃO
5min - QUASE!!! Felipe chuta forte, Navarro desvia para fora e o árbitro marca apenas tiro de meta
SEGUNDO TEMPO DA PRORROGAÇÃO
1min - NÃO ENTRA!!! Rafael Moura faz boa jogada individual, passa pela marcação e cruza para Rafael Tolói, que cabeceia na trave
4min - ANULADO!!! O Goiás marca após cobrança de escanteio, mas impedimento foi marcado



A torcida do Independiente aquietou e passou a ficar apreensiva à medida que o tempo passava, e tudo se encaminhava para a prorrogação, o que acabou acontecendo, mesmo após duas chances incríveis de gol perdidas por Rafael Moura.
Na prorrogação, nada mudou: domínio do Goiás e várias chances perdidas de gol: Everton Santos, Felipe...fato é que o time do técnico Artur Neto não conseguiu, mais uma vez, seu domínio em gol.
“Estamos levando vantagem pela lateral do campo. Um pouquinho de capricho vai fazer a gente chegar no gol”, recomendou o treinador. “Fizemos um primeiro tempo muito ruim, mas dominamos o segundo e temos condições de sermos campeões”.
Morto fisicamente, o Independiente sucumbiu ao Goiás, que fez advinhem o quê? Perdeu gols. Logo de cara, Rafael Toloi acertou a trave. Pouco depois, Marcão enfim fez de cabeça, mas a arbitragem apontou impedimento e anulou o gol. No final, o esperado: pênaltis.
Nas cobranças, todos acertaram as suas conclusões até Felipe acertar a trave de Navarro. O Independiente seguiu acertando as suas conclusões e se sagrou campeão. "Agora é levantar a cabeça porque tivemos hombridade no segundo tempo...estamos frustrados porque tínhamos condições, mas não deu. Temos que parabenizar a catimba deles, porque não nos deixaram dormir", reclamou Marcão.


sábado, 3 de março de 2012

Clássicos..

REMO X PAYSANDU.

                                                                                        RE         PA

ATÉ DIZER CHEGA!!!

 A Maior série invicta do PAYSANDU diante do eterno  inimigo REMO ocorreu em 1970, 
com um total de 13 jogos, sendo seis vitórias e sete empates. Isto é, entre o empate
 em 1 a 1 no dia 29 de janeiro e a goleada por 4 a 1 em 9 de dezembro, foram jogados 13 clássicos
 no total ou, na média, mais de um clássico por mês! Isso somando amistosos,
 torneios não-oficiais, Campeonato Paraense e até Copa Norte-Nordeste.
 O Papão contou até vitória por WO, quando, no dia 23 de julho, o
rival jogou somente o primeiro tempo, retirando´se após o intervalo, 
protestando contra a escalação do juiz Theodorico Rodrigues, 
a quem sua diretoria teria vetado. 

Partidas terminadas antes do apito final, 
aliás, são rotineiras nessa trajetória: em mais de quinze encontros, 
o vencedor foi decidido pelos tribunais, não em campo.
 Em 1955, foi o PAYSANDU quem saiu de campo após a marcação de um pênalti contra sua meta, 
da mesma forma como aconteceu em 1993. Em 1996, uma briga generalizada acabou com
 tudo logo aos 39 do primeiro tempo.

REMO - VITÓRIAS HISTÓRICAS
14/07/1968 BAENÃO
REMO 2 X 2 PAYSANDU- Após perder o título do ano interior em uma incrível decisão que envolveu nada menos do que seis jogos, contando decisões de turno, desempates e  as finais propriamente ditas, a vingança impediu mais um tetracampeonato do rival, enfim trazendo valer tanto suor derramado.

06/07/1997 Mangueirão
REMO 1 X 0 PAYSANDU- A vitória valeu o primeiro lugar no pentagonal final da segunda fase do Estadual, que, somado à conquista da primeira fase, valeu o título antecipado de campeão paraense ao REMO, sem precisar de final. OU, melhor, pentacampeão a partir de 1993.

22/06/2008 Mangueirão
REMO 3 X 2 PAYSANDU- Graças a Lenílson, autor de dois gols, e a Léo Guerreiro, o Leão ganhou o clássico e ainda faturou o segundo turno, classificando-se assim para a final diante do Águia, que havia vencido o primeiro turno. Daí foi só aproveitar o embalo e se sagrar campeão pela 42º vez.

PAYSANDU- VITÓRIAS HISTÓRICAS

22/07/1945-  BAENÃO.
PAYSANDU 7X0 REMO-  O REMO se gabava dos 7 a 2 de 1939. Não demorou e o PAYSANDU pagava a dívida, e ainda com juros. No primeiro tempo apenas 1a 0. Na etapa complementar, uma autêntica chuva de gols, três deles somente de SOIÁ.
10/12/1967- CAZURU.
PAYSANDU 2X0 REMO- Uma vitória que valeu por cinco. Primeiro, o REMO ganhou por 2 a 1 e forçou outro jogo para decidir o segundo turno. Empate em 1 a 1, mais uma partida extra e vitória do rival por 1 a 0. Então, os campeões de cada turno protagonizaram dois 0 a 0, exigindo um terceiro encontro, aí sim vencido pelo PAPÃO, com gols de ALEMÃO( contra) e ROBILOTA. Ufa!
23/03/2003- MANGUEIRÃO.
PAYSANDU 2X0 REMO- Temporada mágica para o time alviceleste que, jogando a Libertadores, conseguiu a proeza de vencer o BOCA JUNIORS em La Bombonera. O REMO foi campeão estadual, mas "ROBGOL" dexou dois riscos na taça.


Grandes Craques.

Toninho Cerezo.

Antônio Carlos Cerezo, conhecido como Toninho Cerezo, nasceu em Belo Horizonte no dia 21 de Abril de 1955.


Como jogador

Craque de estilo clássico, começou nas categorias de base do Atlético Mineiro, com passagem, por empréstimo, pelo Nacional de Manaus, em 1974. Já em 1975 alcançou a titularidade no clube, substituindo o grande Wanderley Paiva, até então titular absoluto. Naquele mesmo ano foi convocado, pela primeira vez para a Seleção Brasileira. Nos 10 anos que passou no Galo, se tornou ídolo e um dos jogadores mais celebrados dos anos 70 no clube.
Em 1983, foi vendido para a AS Roma por 10 milhões de dólares, maior negociação do futebol brasileiro até então, igualada a de Zico para a Udinese. Lá foi campeão da Copa da Itália, ao lado do compatriota Falcão. Em 1986, foi para a Sampdoria. No elenco genovês destacou-se no título da Recopa Europeia, no vice-campeonato da Champions League, no tricampeonato da Copa da Itália e na conquista inédita doCampeonato Italiano. A torcida da Samp ainda se lembra da última partida daquele campeonato, quando, no fim do jogo, ouviu-se nos alto-falantes do estádio uma música feita especialmente para ele. Cerezo era o maestro de um time em que jogavam astros como Pagliuca, Vialli, Dossena, Vierchowood e Lombardo, treinados pelo lendário soviético Konstantin Boskov. Tim Vickery, da BBC, lembra que, naquela época, assistia aos jogos do "Calcio" especialmente para ver Toninho Cerezo jogar. O analista inglês destaca a visão de jogo de Cerezo e lembra que na final da Champions de 1992, apesar de já contar com 37 anos, o Barcelona escalou seu melhor jogador, Bakero, para passar o jogo a marcá-lo.
De volta ao Brasil, atuou com destaque no São Paulo, no Cruzeiro, no América Mineiro, e, novamente, no Atlético Mineiro, clube no qual encerrou a carreira, tendo seu último jogo ocorrido na partida contra o Milan, na disputa da Copa Centenário de Belo Horizonte, em 1997. PeloGalo, fez 451 jogos e marcou 77 gols.
Entre outros prêmios, Cerezo venceu quatro vezes a Bola de Prata, sendo duas vezes Bola de Ouro, como melhor jogador do Campeonato Brasileiro. Levou, ainda, nove vezes o troféu Guará. Em 1981, foi escolhido o melhor jogador do Mundialito, disputado no Uruguai. Já em 1993, foi o melhor jogador da Copa Toyota (Mundial Interclubes).
Conhecido pelo espírito de liderança, era chamado o "Patrão da Bola". No Atlético, também ficou conhecido como o "Capitão da Paz". Dois fatos contribuíram para esse apelido. O primeiro ocorreu quando, em 1977, o goleiro Ortiz foi impedido de treinar e teve seus salários cortados após a derrota para o Cruzeiro na final do Campeonato Mineiro daquele ano, na qual o arqueiro fora colocado sob suspeita de ter se "vendido" ao time rival. Foi Cerezo quem conseguiu uma licença para que Ortiz voltasse aos treinos, ainda que em separado, e comandou uma coleta de dinheiro para que o jogador pudesse se alimentar e quitar seu aluguel. O segundo episódio aconteceu quando o jogador Nei Dias ameaçou o técnico Procópio de morte. Também dessa feita, o jogador só voltou ao time por influência de Cerezo. Mas, em algumas ocasiões o jogador foi obrigado a se impôr. A principal delas foi na Roma quando, ao fim da temporada de 1986, na qual, inclusive, levou o time ao título da Copa da Itália, o jogador, findo o derradeiro jogo, já no vestiário, tirou a camisa e a entregou ao presidente do clube, que vinha lhe pressionando, dizendo que ali não mais jogaria.

Seleção Brasileira

A ascensão de Toninho Cerezo coincide com a formação do esquadrão atleticano nos anos 70, que sucedeu à geração de Dario e Cia., campeã brasileira em 1971. Lançado por Telê Santana, Cerezo logo chegou à seleção convocado por Osvaldo Brandão, grande admirador de seu futebol, mas que não se aguentaria no comando da seleção até o certame mundial. Em 1977, Cláudio Coutinho, um militar com formação em educação física, preparador físico de Zagallo nas copas de 1970 e 1974, foi indicado para treinar a seleção do Brasil.
Ainda assim, Cerezo, pelas atuações em campo, se transformou em jogador de confiança da seleção e foi convocado para a disputa do Mundial na Argentina em 1978. Na Copa, a atuação do jogador foi apenas razoável, em uma equipe que se destacou pela 'mediocridade eficiente'. Não à toa, na seleção de Coutinho, Toninho Cerezo ficava mais preso em campo. Naquela época o jogador foi, por vezes, substituído por jogadores como Batista e Chicão, mais marcadores.
O treinador entendia que, no "futebol moderno", os jogadores deveriam ser "polivalentes", a ocupar vários lugares no campo. Ocorre que a "polivalência" sugerida pelo técnico era mais facilmente aplicável a jogadores com menos recursos técnicos e mais obediência tática. Para ele, os laterais (alas) deveriam não apenas marcar mas terem uma função estratégica nas pontas, ao realizar o "overlapping" e aparecer na frente, em vez de dar assistências para o atacante pivô.
Em 1979, ainda com Coutinho no comando da seleção, Cerezo vive momentos difíceis para se enquadrar no modelo implantado. Era convocado, mas, já no primeiro jogo daquele ano, ficou no banco de Paulo César Carpeggiani, comandado de Coutinho no Flamengo. No jogo seguinte, entrou jogando e foi substituído por Guina, meia do Vasco da Gama.
Em 1980, Telê Santana assumiu a Seleção Brasileira. Com Telê, que o lançara no Atlético Mineiro, Toninho Cerezo voltou a brilhar e compôs um escrete com craques como Sócrates, Zico, Luizinho, Júnior, Paulo Isidoro, Reinaldo, Oscar, Edevaldo, Valdir Peres e Éder, que marcou época no futebol mundial. Embora houvesse nessa equipe uma indefinição crônica quanto ao atacante central e uma deficiência na baliza, o futebol por si praticado era vistoso e vitorioso. Momento alto de Cerezo nessa época foi o Mundialito, em 1981, no qual foi o maestro da vitória por 4 a 1 sobre os alemães, onde levou o troféu de melhor jogador do certame. Ainda nesse ano, teve participação destacada no time que se classifica para a Copa de 1982 e cumpriu excelente excursão europeia, vencendo França, Inglaterra e Alemanha, com Cerezo, de novo, a marcar um gol decisivo.
Na Copa, não pôde atuar contra a URSS por estar suspenso. Após os primeiros e brilhantes resultados, veio a improvável eliminação do Brasil para uma Itália tecnicamente frágil mas taticamente disciplinada, por 3 a 2. Cerezo foi massacrado pela imprensa brasileira - sobretudo a carioca - pelo passe errado que originou o segundo gol italiano. A história registra, todavia, que ele formou, ao lado de Falcão, Sócrates e Zico um dos melhores meios de campo da história do futebol mundial.
Após comandos de Carlos Alberto Parreira e Evaristo de Macedo, com Cerezo sendo deixado de lado nas convocações, Telê Santana retornou ao comando da equipe. Desconhecendo a realidade do futebol brasileiro de então, convocou uma Seleção com jogadores testados e aprovados em outras competições com ele, incluindo Cerezo.
Nesse contexto e, já na Sampdoria, Cerezo é convocado mas não chega a jogar, contundido. A pressão é grande e Telê prefere não apostar na recuperação do craque. Curiosamente, leva Zico na mesma situação e a atuação do 'galinho' compromete o resultado da partida em que o escrete brasileiro é desclassificado, nos pênaltis, pela França.
A partir de 1987, Cerezo não foi mais convocado. Naquele ano, Carlos Alberto Silva, novo treinador, tentaria uma reforma ampla, que passava pela aposentadoria da geração de 1982, perspectiva que durou pouco.

Como treinador

Como treinador, obteve destaque tanto no Brasil quanto no exterior. Em 1999, obteve a maior sequência de vitórias de um treinador no Vitória, levando a equipe à semifinal do Campeonato Brasileiro, sendo eliminado pelo seu ex-clube, Atlético Mineiro. Treinou, ainda, o mesmo Atlético Mineiro, indo depois para o Japão, onde treinou o Kashima Antlers por seis anos e alcançou grande sucesso, com um bicampeonato do Campeonato Japonês e duas Copas da Liga, além de vencer uma Copa do Imperador. No exterior, treinou também o Al-Hilal, da Arábia Saudita, o Al-Shabab, sendo campeão nacional em 2007-08, e Al-Ain, ambos dos Emirados Árabes Unidos.
No dia 27 de maio de 2010, foi confirmado como novo técnico do Sport Club do Recife. Porém, apenas três meses depois, foi demitido devido aos resultados ruins que obteve na Série B.
No dia 03 de dezembro de 2011, retornou ao clube onde obteve primeiro destaque como técnico, o Vitória

Títulos.


Como jogador


Nacional
  • Campeonato Amazonense: 1974
Atlético Mineiro
  • Campeonato Mineiro: 1976, 1978, 1979, 1980, 1981, 1982 e 1983
  • Taça Minas Gerais: 1975, 1976 e 1979
  • Copa dos Campeões da Copa Brasil: 1978
  • Copa Centenário de Belo Horizonte: 1997
Cruzeiro
  • Campeonato Mineiro: 1994
Roma
  • Copa da Itália: 1984 e 1986
Sampdoria
  • Copa da Itália: 1988 e 1989
  • Recopa Europeia: 1990
  • Supercopa Italiana: 1991
  • Campeonato Italiano: 1991
São Paulo
  • Copa Libertadores: 1993
  • Campeonato Mundial de Clubes: 1992 e 1993
  • Supercopa Libertadores: 1993
  • Recopa Sul-americana: 1993,1994

]Como treinador

Kashima Antlers
  • Campeonato Japonês: 2000, 2001
  • Copa do Imperador: 2000
  • Copa da Liga Japonesa: 2000, 2002
Al-Shabab
  • Campeonato dos Emirados Árabes: 2007-08

Fonte: wikipédia


Ênio Andrade
Ênio Vargas de Andrade (Porto Alegre, 31 de janeiro de 1928 — Porto Alegre, 22 de janeiro de 1997) foi um futebolista brasileiro, jogava no meio-campo.


Ênio Andrade começou como zagueiro no São José em 1949, transferindo-se para o Internacional no ano seguinte. Em 1951, transferiu-se para o Renner, clube que defendeu até 1957.
Foi no Renner que Ênio Andrade foi deslocado para o meio-campo, através do técnico Selviro Rodrigues. Em 1956, sagrou-se campeão dos Jogos Pan-americanos do México. Ainda defendeu Palmeiras, Náutico e novamente o São José.

Após encerrar a carreira de jogador, em 1961, Ênio Andrade tornou-se treinador de futebol. Em sua nova carreira, conseguiu importantes conquistas, tal como as da época de jogador. Era considerado um treinador bastante estrategista. Conquistou três campeonatos brasileiros: em 1979, com o Internacional (sendo de forma invicta, o único a conseguir tal feito até hoje); em 1981, com o Grêmio (em pleno Estádio do Morumbi); e em 1985, com o Coritiba (em pleno Maracanã, após disputa de pênaltis).









Ênio Andrade ainda teve conquistas internacionais em seu currículo. Pelo Cruzeiro, foi campeão da Supercopa Libertadores, além de uma Copa Ouro e um Copa Master Supercopa.

Ênio Andrade faleceu em 1997, aos 68 anos de idade, vitimado por complicações pulmonares.

Títulos

Como jogador
Internacional 
Campeonato Gaúcho: 1950 e 1951. 
Renner 
Campeonato Gaúcho: 1954. 
Palmeiras 
Taça Brasil: 1960. 
Campeonato Paulista de 1959 

Como treinador
Internacional

Campeonato Brasileiro: 1979 
Grêmio

Campeonato Brasileiro: 1981 
Coritiba

Campeonato Brasileiro: 1985 
Cruzeiro

Supercopa Libertadores: 1991 
Copa Ouro: 1995 
Copa Master Supercopa: 1995 
Campeonato Mineiro de 1994 
Náutico 
Campeonato Pernambucano: 1984.