quarta-feira, 18 de abril de 2012

CLÁSSICOS- GRÊMIO x INTERNACIONAL

 Grêmio x Internacional 







Os torcedores de Grêmio e Internacional raramente concordam em alguma coisa. Se um diz que Renato Portaluppi foi o maior jogador da história do futebol de Porto Alegre, o outro será inflexível ao apontar Paulo Roberto Falcão. Quando alguém então declara que uma divisão de base que revelou Ronaldinho, Anderson, Lucas, Carlos Eduardo e Douglas Costa nos últimos anos não tem concorrente na região, logo serão citados com oposição veemente os nomes de Daniel Carvalho, Rafael Sobis, Nilmar, Alexandre Pato e Taison. Os gremistas defendem que a atraente combinação de azul, preto e branco deixa o uniforme mais bonito, mas os colorados preferem o clássico manto vermelho.
Existe, no entanto, um ponto em que as duas torcidas concordam: o Gre-Nal é o maior clássico do Brasil. Diferentemente dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, que têm quatro grandes clubes cada, o Rio Grande do Sul é dividido por um único duelo, que neste sábado vai completar 100 anos de idade.

OrigensQuando os entusiastas do futebol Henrique, José e Luis Poppe trocaram São Paulo por Porto Alegre no início do século 20, descobriram que os times existentes eram exclusivos para descendentes de alemães. Logo, os irmãos resolveram fundar o Internacional em abril de 1909 e então desafiaram o Grêmio a ser o primeiro adversário.
O Tricolor aceitou sob a condição de poder jogar com um time reserva, pedido que foi negado. O Inter se arrependeria dessa decisão mais tarde, em 18 de julho, diante de um impressionante e apaixonado público de duas mil pessoas. O atacante gremista Edgar Booth, de nacionalidade alemã, marcou cinco gols na goleada por 10 a 0, que até hoje é a mais elástica da história do clássico gaúcho.
O Grêmio venceu os seis primeiros Gre-Nais antes de o Internacional começar a mudar o retrospecto com uma vitória por 4 a 1 em 1915. Kluwe, o primeiro ídolo da Nação Vermelha, não disputou a partida, e no ano seguinte, com apenas 26 anos, deixou o futebol com uma profunda frustração de não ter cumprido a promessa de sair vencedor do clássico ao menos uma vez. Porém, desfalcado de vários jogadores machucados, o Colorado ofereceu ao excepcional meio-campista ambidestro a chance de voltar da aposentadoria para enfrentar o Imortal em 1919. Ele aceitou, contra a recomendação médica, e acabou marcando na vitória por 2 a 0. "Nunca ter batido oGrêmio me aborrecia, mas agora posso pendurar as chuteiras realizado", disse Kluwe após o jogo.

Os números do clássicoO Gre-Nal já foi disputado em 376 ocasiões, com 141 vitórias do Internacional e 118 do Grêmio. Carlitos detém o recorde de jogos e gols no confronto, tendo marcado 40 vezes em 63 partidas pelo Colorado entre 1938 e 1951.
O Grêmio ostenta uma Copa Toyota, duas Copas Libertadores, dois títulos brasileiros e quatro da Copa do Brasil. Já o Inter levantou a taça da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, uma Copa Libertadores e uma Copa Sul-Americana, conquistou o Brasileirão três vezes e ganhou uma Copa do Brasil. O time do Beira-Rio detém ainda 39 títulos gaúchos, quatro a mais do que os rivais do Olímpico, que ganharam o já extinto Campeonato da Cidade de Porto Alegre em 26 oportunidades contra 24 do adversário. No ranking de clubes da CBF, o Grêmio é o primeiro colocado, enquanto o Internacional ocupa a oitava posição.


Duelos memoráveis
Em setembro de 1948, Tesourinha, Villalba e Carlitos levaram o Colorado à sua maior goleada em Gre-Nais: 7 a 0. Seis anos depois, a vitória parecia destinada ao Grêmio quando a equipe recebeu o primeiro clássico no novo Estádio Olímpico. Mas Larry, que havia marcado dois gols na estreia pelo Inter dois meses antes, derrotando o Tricolor por 3 a 1, se recusou a seguir o roteiro e balançou as redes quatro vezes na surpreendente goleada de 6 a 2 que estragou a festa do arquirrival.
Dois acontecimentos fizeram da final do Campeonato Gaúcho de 1977 um momento inesquecível. O primeiro deles foi o gol de André Catimba aos 42 do segundo tempo, que interrompeu a sequência de oito títulos estaduais do Inter. O segundo aconteceu após a bola balançar as redes, na comemoração bizarra do jogador, que tentou dar um salto mortal e acabou caindo no chão violentamente e machucando o quadril. "Doeu, mas valeu a pena marcar o gol da vitória no Gre-Nal", recordaria mais tarde.
Quando os dois grandes rivais batalharam por uma vaga na final do Campeonato Brasileiro e também na Copa Libertadores, em fevereiro de 1989, o duelo ficou conhecido como o "Gre-Nal do Século". Cerca de 80 mil torcedores lotaram o Beira-Rio, mas no intervalo a maioria já estava aflita com a derrota parcial por 1 a 0 e a expulsão de Casemiro. Foi quando Nilson apareceu para ser o herói colorado e, apesar de uma lesão agravada na etapa inicial, marcar os dois gols que deram ao Internacional a vitória por 2 a 1 e as duas vagas prometidas.
Dez anos mais tarde, foi a vez de um jogador com uniforme tricolor ser o protagonista do clássico. Ele era ninguém menos que Ronaldinho. Atormentado com a visão do fenômeno de 19 anos pintando e bordando na sua defesa, o técnico do Inter, Paulo Autuori, atribuiu ao capitão Dunga a tarefa de marcar o mais indomável dos jogadores.Ronaldinho, no entanto, humilhou o experiente meio-campista com dribles como um elástico memorável e marcou o único gol da partida em uma linda jogada que começou com uma bola entre as pernas do colorado Anderson.

A rivalidade hoje O Internacional venceu o clássico dez vezes desde 2004, enquanto o Grêmio ganhou somente três no período. Desde então, apenas uma final de Campeonato Gaúcho foi disputada pelos dois rivais. Em 2006, no primeiro Gre-Nal decisivo em sete anos, o gol de Pedro Junior aos 33 do segundo tempo deu o título estadual aos tricolores dentro do Beira-Rio graças ao gol fora de casa. A revanche veio na última Copa Sul-Americana, quando o Inter eliminou o Grêmio pelo mesmo critério para depois conquistar o torneio.



quinta-feira, 12 de abril de 2012

SELEÇÃO BRASILEIRA- Taça Roca 1960


Copa Roca: Brasil e Argentina disputaram 11 edições, de 1914 a 1976


Time que disputou a Copa Roca de 1960, no Estádio Monumental de Nunez, em Buenos Aires: Djalma Santos, Bellini, Dino Sani, Vítor, Geraldol Scotto e Gilmar; massagista Mário Américo, Julinho, Almir, Servílio, Chinesinho e Roberto Fernando.


A Copa Roca, que será reeditada com outro nome, é uma competição que teve 11 edições, de 1914 a 1976.
Criada em 1913, a Copa Roca - em referência a um ministro argentino da época, general Julio Roca - foi disputada pela primeira vez em 1914, tendo o Brasil como campeão.
Na Copa Roca de 1957, no jogo do Maracanã, Pelé marcou o primeiro gol com a camisa da Seleção Brasileira.
A última edição da Copa Roca foi disputada em 1976, e novamente o Brasil foi campeão.
Nas suas 11 edições, o Brasil foI campeão oito vezes, e a Argentina, três.
1914 - Brasil
1922 - Brasil

1923 - Argentina
1939 - Argentina
1940 - Argentina
1945 - Brasil
1957 - Brasil
1960 - Brasil
1963 - Brasil
1971 - Brasil
1976 - Brasil

O primeiro gol de Pelé com a camisa da Seleção Brasileira, no primeiro jogo da decisão da Copa Roca de 1957, no Maracanã

COPA ROCA
Estatísticas:
23 jogos; 11 vitórias; 3 empates; 9 derrotas; 49 gols pró; 51 gols contra; - 2 saldo.
Títulos:
BRASIL:
1914 (1º troféu); 1915; 1945; 1957; 1960; 1963; 1971; 1976 (2º troféu).
ARGENTINA:1923; 1939; 1940.

Fonte:www.cbf.com.br

terça-feira, 10 de abril de 2012

C.E.Lajeadense-RS

CLUBE ESPORTIVO LAJEADENSE



FUNDAÇÃO


O Clube Esportivo Lajeadense foi fundado no dia 23 de abril de 1911, na cidade de Lajeado, pela iniciativa de um grupo de amigos que se reuniam todos os finais de semana no “ potreiro dos Berner”, um campo improvisado, para praticar o futebol. Este grupo era composto pelos jovens Deodato Borges de Oliveira, Carlos Gravina, Álvaro da Costa Mello, Fritz Plein, Paulo Lima entre outros nomes que se perderam na história.

Deodato Borges de Oliveira foi o primeiro mandatário do Lajeadense. Nascido em Taquari, no dia 10 de outuro de 1885, veio para Lajeado em 1903, onde era escrivão distrital de Santa Clara do Sul. Foi também subprefeito de Sério e Santa Clara. Casou-se a primeira vez com Júlia Mello, filha de João Batista de Mello, tendo treze filhos deste casamento. Depois do falecimento da sua primeira esposa, Deodato casou-se novamente, desta vez com Paulina Erna Borchmann e deste matrimônio nasceram mais cinco filhos.  O fundador segundo os relatos era muito bem quisto, pois fora escrivão e funcionário da prefeitura de Lajeado. 

São muitas as histórias relatadas sobre o fundador Deodato Borges de Oliveira. Uma delas conta que ele se deslocou de cavalo de Santa Clara do Sul para assistir um jogo do Alviazul no Florestal. “Chegando ao estádio, não reconheceram o pai, e quiseram lhe cobrar ingresso. Chateado, retornou para casa e nunca mais voltou a assistir uma partida do clube no qual foi fundador”, relatou uma de suas filhas. 

OS PRIMEIROS ANOS

Os primeiros atletas do Lajeadense também eram diretores e sócios do clube, que se mantinha com contribuições mensais. Os primeiros craques do Alviazul eram: Lima, Plei, Plein II; Edmundo Fett, Ernesto Schmidt e Oliveira; João Petry, Henrique Ritter, França Moersch e Willi Hexsel. 

Na sua primeira década de existência, o Alviazul já se destacava no cenário regional. Sagrou-se campeão do Alto Taquari, enfrentando equipes dos municípios de Estrela, Encantado e Guaporé. Mas os campeonatos eram escassos e por isso o clube realizava amistosos pela região. O transporte dos jogadores e comissão técnica, para os jogos fora de casa, era realizado com um caminhão de carga, as viagens eram complicadas, principalmente pela precariedade das estradas. 

Naquela época, os times eram recebidos com foguetórios e após os jogos, ocorria um jantar-baile. As competições no âmbito regional só começaram acontecer no ano de 1918, quando foi fundada a Federação Gaúcha dos Desportos.

DÉCADA DE 1920

Mesmo sem uma estrutura adequada para treinamento, numa época em que não havia estádio, o Lajeadense destacava-se em âmbito regional. Treinava em um campo irregular, sem drenagem ou terraplenagem, com uma cerca de madeira e uma carreira de tábuas que serviam de arquibancada. O antigo estádio do Florestal, localizado na Avenida Benjamin Constant, era palco de lazer para os jovens nos fins de semana.

O campo ficava no meio do mato. E no meio do mato e da roça existia uma calçada, por onde os torcedores e jogadores se deslocavam em fila indiana.

Na época, o futebol era praticado por amor à camisa, pois nenhum jogador recebia salário. Os atletas do Alviazul vinham com seu fardamento de casa, tendo em vista que não existiam vestiários no campo. Aliás, os fardamentos eram adquiridos com os salários que os futebolistas recebiam em seus empregos. 

Em 23 de  janeiro de 1922, foi registrado o primeiro estatuto do clube estabelecendo que a direção deveria ser composta por um presidente, vice, primeiro-secretário, segundo-secretário, primeiro-tesoureiro, segundo-tesoureiro, um orador, um guarda-sport (roupeiro), um diretor de campo, primeiro e segundo captain (assim eram chamados, na época, os técnicos), um porta estandarte e uma Comissão de Contas.

Primeiras participações estaduais
A primeira participação do Clube Esportivo Lajeadense em campeonatos estaduais ocorreu em 1926. Naquela época, os confrontos se davam entre regiões. O Alviazul era o único representante da 3ª região e enfrentou o Juventude na final da Zona Noroeste. Aplicou 5x4 na equipe caxiense e conquistou o título em dezembro daquele ano. Formavam o time campeão da Zona Oeste: Fluck, Billo, Raymundo, Schneider, Mello, Norberto, Romualdo, Stein, Dante, Walter e Kasper. O presidente era Carlos Gravina, e o capitão-geral, Mário Jaeger. Em 1927, o Lajeadense voltou a conquistar o título da 3ª região, vencendo o Santa Cruz por 3x0. Pela final da Noroeste, foi derrotado pelo Nacional de São Leopoldo, por 3x0. Na década, essa seria a última participação do clube em campeonatos estaduais.

DÉCADA DE 1930

Somente na metade da década de 30, o Lajeadense disputaria uma competição estadual. Então foi criada uma liga no Vale do Taquari para organizar competições regionais, chamada Liga de Futebol do Alto Taquari (LFAT). Tendo como presidnte pioneiro Albino Arruda, o primeiro campeonato organizado pela liga contou com a participação de seis times: Lajeadense, Estrela, Encantado, Corvense, Concórdia de Roca Sales e Avante.

Como maior clube da cidade, além do futebol, o Lajeadense tinha equipe de cestoball (basquete), tênis, bolão e de tiro. Na sede social, bailes e sessões de cinema.

Numa era de amador, o Lajeadense fazia seus amistosos com os dosi times, primeiro e segundo quadros. O alviazul tinha como adversários equipes como Conventos FBC e Americano FBC, de Lajeado. Estrela, Montenegro, América de Rio Pardo, Esportivo de Bento e P.A. Colegge.

DÉCADA DE 1940

A década de 40 ficou marcada pela proibição dos jogos entre Lajeadense e Estrela por causa da violência, seguindo ordem do policiamento estadual.  Depois de alguns anos, os presidentes dos clubes assinaram um documento para a disputa da Taça da Paz. A agência Chevrolet na época, chefiada por J.A. Spohr, caprichou no troféu. Seriam dois jogos. O público compareceu e lotou o estádio estrelense, mas a partida acabou em pancadaria novamente.

Pelo Esportivo Maior (PEM) era o nome da torcida organizada do clube naquela época. Chefiado por Ademar Hessel, o grupo sempre comparecia ao estádio com muitas faixas e bandeiras coloridas. Faziam parte jovens e mulheres da sociedade, que apoiavam o time tanto nos jogos em casa, quanto fora de casa.

Uma das maiores curiosidades do fim da década de 40 era a formação do ano de 1949, quando os onze titulares formavam um grande time, mas não tinha reservas. O time: Schimitão, Oli e Baldo; Darci Schimitt, Ivo Brenner e Agenor Gravina; Rudi Grun, Biquinho, Ênio, Costinha e Kasper.

Os maiores adversários do clube eram Estrela e Encantado. Os treinamentos eram realizados duas vezes por semana, porque todos tinham outras atividades. Sobre esquema de jogo, era utilizado o M-W. Uma linha com dois zagueiros, depois vinha um lateral de cada lado e um center-alfa. Daí vinha a linha de frente, com cinco jogadores.

Em 1948, um pavilhão de madeira foi construído no antigo Florestal. E alguns camarotes eram reservados para quem pagasse um valor diferenciado pelo ingresso.

No Campeonato Estadual de 1949 ocorreu uma das grandes vitórias da história do Lajeadense. A vitória por 3x1 sobre o Juventude, no antigo Florestal, classificou o Alviazul para a decisão da Zona Leste. Os três gols foram marcados pelo centroavante Ênio, e o Lajeadense atuou com Schmitão, Oli e Baldo; Darci, Ivo Brener e Klein; Rudi, Kaspinha, Ênio, Costinha e Biquinho. O técnico era Risada.

DÉCADA DE 1950

No início da década, em março de 1952, o antigo Florestal recebia melhorias. Em amistoso diante do expressinho do Grêmio, o Lajeadense inaugurava o sistema de iluminação. Dentro de campo, vitória por 5x2. Ênio, o “Canhão do Vale do Taquari”, marcou três vezes. Ressoli fez os outros dois do Alviazul.

Três anos mais tarde, em 1955, o Lajeadense foi vice-campeão da Segundona. Era a primeira conquista do clube, que voltou a se repetir em 1957. Na época, a Segunda Divisão tinha apenas quatro times na disputa.

Foi em 1959 que o Lajeadense conquistou o primeiro título de sua história. A competição iniciou em setembro de 1959 e terminou somente em 1960, com a participação de 25 clubes. O Alviazul ficou em primeiro na Zona Centro, disputada com Encantado, Estrela e Avenida. No triangular final, obteve vitórias sobre o Atlântico em Erechim (3x2) e Nacional (1x0). Na sequência foi derrotado pelo Atlântico e empate sem gols com o Nacional. Com o empate por 1x1 entre Atlântico e Nacional na última rodada, o time fez a festa com o primeiro título estadual da história.


DÉCADA DE 1960

Depois da conquista do título de 1959, os jogadores que marcaram história no clube continuaram na ativa até a metade da década seguinte. Em uma época difícil craques como Rogério e Roque Lopes, Nestor e Paulo Heineck, Paulo Kieling, Luciano Scherer, Hélio Mallmann, Antoninho e Ênio Chaves penduraram as chuteiras. Os torcedores deixaram de frequantar os estádios e o desafio era encontrar uma geração capaz de retomar o caminho das vitórias e da popularidade. Numa época de renovação, Jacy Pretto, hoje radialista, que integrou a equipe a partir de 1965, destaca que o torcedor não aceitava a ideia de novos jogadores. “Eles diziam que o futebol antigo era o melhor”.

Há quem afirma que as equipes de 1965, 66 e 67 foram as melhores formadas no Vale do Taquari. Entre os jogadores que se destacaram nessa década estão Volmir e Poletto,  zagueiros, Milton Klein, lateral direito e Pretto.

Na época, a maioria dos jogadores tinham empregos e tratavam o futebol como hobby. Dentro de campo, as irregularidadeS do gramado dificultavam a melhor performance dos atletas. Na época, eram os times amadores que formavam jogadores para o Alviazul. Muitos pararam de jogar em razão do processo de profissionalização do Lajeadense.

Aniversário de 50 Anos do clube 


 TÍTULOS


2011: Vice-campeão da Copa Dra. Laci Ughini
2010: Vice-campeão do Campeonato Gaúcho (2ª divisão) 
1998: Campeão da Copa Abílio dos Reis
1997: Vice-campeão do Campeonato Gaúcho (2ª divisão) 
1991: 4ª colocação no Campeonato Gaúcho (1ª divisão) 
1986: Vice-campeão do Campeonato Gaúcho (2ª divisão) 
1979: Bi-campeão do Campeonato Gaúcho (2ª divisão)
1959: Campeão do Campeonato Gaúcho (2ª divisão)
1957: Vice-campeão do Campeonato Gaúcho (2ª divisão)
1955: Vice-campeão do Campeonato Gaúcho (2ª divisão)

Em 2012, o Clube Esportivo Lajeadense participa pela 14ª vez da primeira divisão do Campeonato Gaúcho. As demais participações foram nos anos de 1976, 1980, de 1987 a 1989, de 1990 a 1999 e em 2011.

Hino

A letra do hino do Lajeadense foi escrita por Mariza Martins da Silva, a música é de Solon  Ramos Cardoso, o hino foi criado em 1981, na gestão do presidente Raque Braga Lopes. Ele enaltece a estrutura do clube, sua torcida e sua cidade.

Esportivo Lajeadense, do Velho Florestal
Por tuas grandes vitórias
Pro teu povo és imortal.


Vamos cantar as glórias do nosso Lajeadense
O Alvizul querido de todos os corações
Em seus setenta anos de lutas e sucessos
Provou com muita garra, ser o leão entre os leões

Esportivo Lajeadense, do Velho Florestal
Por tuas grandes vitórias
Pro teu povo és imortal.


Contigo estaremos, no rumo da história
Pro esporte de Lajeado sempre enaltecer
Bravura e lealdade de tua grande equipe
São exemplos contagiantes, que não deixam esmorecer

Esportivo Lajeadense, do Velho Florestal
Por tuas grandes vitórias
Pro teu povo és imortal.


O bravo Leão do Vale, Derrubador de Campeões
São símbolos gravados, que devem orgulhar
A todas as gerações desta terra amada
Que ao teu lado, vão sempre passo a passo caminhar.

SÍMBOLO

O símbolo do Lajeadense possui as cores azul celeste e branca, devido à inspiração de seus fundadores no Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense. No ano de seu centenário, o clube criou um distintivo comemorativo. 


Estádio 

Recém inaugurado - 25 de janeiro de 2011, o estádio Alviazul possui estrutura moderna, atendendo à todas as exigências para o padrão Fifa de estádios de futebol. Com ampla área física, a futura Arena está situada dentro do Complexo Nilson Giovanella, junto com os campos suplementares de treinamento.

Com capacidade para 7 mil pessoas sentadas, 19 camarotes, academia de musculação, sala de fisioterapia, cozinha, refeitório e toda estrutura para o atleta profissional, o estádio Alviazul está entre os melhores do sul do país.


C.E AIMORÉ

                          Clube Esportivo Aimoré

Fundação

Fundado em 26 de março de 1936, o Aimoré é um dos clubes de futebol mais tradicionais do Rio Grande do Sul. Natural de São Leopoldo, o time realizou sua primeira partida contra o Voluntários, no dia 5 de abril de 1936, e perdeu por 3 a 1.

A primeira vitória, no entanto, veio na semana seguinte, no dia 12 de abril do mesmo ano, quando a equipe bateu o 20 de Setembro por 3 a 2.

O primeiro presidente foi João Inácio da Silveira. Apesar da fundação ter ocorrido em 1936, o clube passou a ser profissional no ano de 1953, quando recebeu um convite especial do Sport Club Internacional para fazer parte da primeira divisão do futebol gaúcho.



A PEDRA FUNDAMENTAL
A hístoria do novo estádio do Aimoré, passa pelo lançamento da pedra fundamental em 1957, segundo relembra o ex-Presidente, Edmar Kappel, quando havia uma vontade da equipe dirigente em construir um novo estádio na velha Taba Índia, no Bairro Rio dos Sinos. Através do empresário João Correa da Silveira, já na época, um grande colaborador do Clube, o Aimoré conseguiu gratuitamente que a firma Dietschi, Travi (empresa construtora, com sede em Novo Hamburgo ) elaborasse uma planta para a nova praça de esportes.


A planta foi concluída e mostrada á diretoria, mas na mesma época, surgiu um movimento com apoio do primeiro Patrono, Lulu Weinmann, Erich Schmidt, Aloísio Boll, e outros aimorésistas, que imaginavam para o clube uma nova e ampla área que a Velha Taba para se construir o novo estádio. Surgiu, então, a possibilidade de se permutar a área do bairro Rio dos Sinos por outra, bem maior, no outro extremo da cidade, em terras pertencentes á Sociedade Padre Antônio Vieira.
O PATRONO
João Corrêa da Silveira, patrono do clube
Dificilmente, na existência de um clube de futebol de uma cidade do interior, uma pessoa tenha, há tantos anos, prestado  tanta ajuda e colaboração, incentivo e palavras de fé. João Corrêa da Silveira, ex-presidente, conselheiro nato, torcedor desde início dos anos 40, patrono do clube, empresário, tem sido, ao longo dos anos o grande incentivador. Jamais pediu para ser patrono, foi indicado para a honrosa função; nunca, em momento algum, sugeriu que dessem seu nome ao estádio, a denominação aconteceu em 1989. Até hoje, nos momentos difíceis, ele é chamado a ajudar. Jamais negou um auxílio e só lamenta que não possa assistir a todos os jogos da equipe. Muito se poderia e deveria escrever sobre o trabalho e o apoio desde empresário e cidadão benemérito e bairrista, mas não haveria palavras que espelhassem toda sua ajuda, a não ser, em nome do clube, uma só: OBRIGADO, “seu” João. Por tudo o que o senhor fez e ainda fará pelo Aimoré.



OS PRESIDENTES
1936 – João Ignácio da Silveira
1937 a 1941 – Frederico Luiz Weinmann
1942 – Emílio H. Matte
1943 – Frederico Luiz Weinmann
1944 – Ingo Cornélius
1945 – Clóvis Barbosa
1946 – João Correa da Silveria
1947 – Emílio H. Matte
1948 – Ingo Cornélius
1949/1959 – Aloysio Boll
1951 – Emílio H. Matte
1952 – Adelpho Pinto
1953 – Hélio Minghelli
1954 – Nero Faria Leal
1955/56 – Itacyr Mandelli
1957 – Alberto Guinter
1958 – Gesner Reis
1959 – Siegbert Saft / Guilherme da Paz
1960 – Edmar Kappel
1961 – Gesner Reis
1962 –Ítalo Gall / Nelson Presser
1963 – Edmar Kappel
1964/65 – Edgar Floriano Feller
1966 – Sergio Travi
1967 – Edgar  Floriano Feller
1968/69 –  Sérgio Travi
1970/73 – Siegbert Saft
1974 – Manoel Luiz Nunes / Ronaldo Reis
1975 – Luiz Scalco
1976/1977 – Rudy Ritter
1978 – Álvaro Cardoso
1979/1980 –  Anselmo Weschenfelder
1981 a 1984 – Gesner Reis
1985 – Rudy Ritter / João Becker
1986 a 1988 – João Augusto Becker
1989 – RaulGaudert
1990 – Carlos Alberto Bedin
1991 – Jandir da Rosa
1992 – Jandir da rosa /Carlos Alberto Bedin / Luiz Scalco / Heitor Haubert/Álvaro Cardoso
1993 – Heitor Haubert
1999/2000 - Edson Moraes Garcez
2001/2002 - Carlos Alberto Bedin
2003/2004 - Carlos Alberto Bedin
2005/2008 - Reni de Oliveira "Gão"

O timão de 1959 - Vice Campeão Gaúcho
                                        Soligo, Suli, Mengálvio, Marinho, Toruca, Afonso. 
                                                     Massagista: Marmita. Telmo, Marino, Abílio, Fernando e Gilberto Andrade.

Apenas seis anos após a profissionalização, o Aimoré alcançou sua maior glória. Sagrou-se vice campeão gaúcho da Série A ao perder para o Grêmio, em Porto Alegre, sendo que o time da capital fez o gol do título em uma jogada irregular, aos 47 minutos da segunda etapa. Ainda na década de 1960, o Aimoré realizou grandes campanhas e revelou um dos maiores meias da história do futebol brasileiro, Mengálvio. 

Em 1962, o atleta foi adquirido pelo Santos Futebol Clube e foi bi-campeão mundial pela seleção brasileira com a linha ofensiva mais famosa de todos os tempos na América do Sul: Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. 

Ainda nesta fase o Aimoré viajou pela América em um torneio onde, enfrentou River Plate e inclusive o campeão mundial Boca Juniors em plena La Bombonera. Placar final 1 a 1. 

Até hoje o "ninho de cobras" do Aimoré de 1959 é considerado um dos maiores times da história do futebol brasileiro com uma campanha única de 62 partidas e apenas 3 derrotas na temporada.

Década de 70 e Felipão

1973 - Luiz Felipe, Salvador, Carioca, Ivan, Celso, Darci Munique, Negrinho, Jesus, Juti, Maurício e Rubem.


Depois de ótimas campanhas na década de 1960, o Aimoré manteve-se forte durante toda a década de 1970. Foi nessa época que o clube formou e revelou o então zagueiro Luiz Felipe Scolari, que mais tarde se tornaria um dos treinadores brasileiros mais conceituados em todo o mundo, tendo sido campeão da Copa do Mundo de 2002, no Japão, com a seleção brasileira, e vice-campeão da Euro 2006, com Portugal. Em 1972 o Aimoré se sagrou vice campeão da Taça Governador do Estado.

Década de 80 e os 2 títulos gaúchos de juniores


Na década de 1980, o Aimoré experimentou também o sabor das vitórias nas categorias de base. Em 1981 e 1987, o clube conquistou o Campeonato Gaúcho de Juniores (Sub-21). 

Também nesses dois anos, o elenco profissional foi vice-campeão da Série B do Campeonato Gaúcho. 

A partir da década de 1990, o Aimoré não conseguiu repetir o bom desempenho em campo das décadas anteriores. 

Para reestruturar suas finanças, ficou de 1997 a 2006 sem disputar competições profissionais, mas sempre mantendo as categorias de base e todo o seu patrimônio, um dos maiores em clubes gaúchos

COM O AIMORÉ NO CORAÇÃO

Carlos Benevenuto Froner. Carlos Froner. Froner. “Capitão” Froner. 


Num espaço de tempo de 57 anos, idade do C.E. Aimoré, há uma pessoa que já trabalhou no clube em 11 anos, dando o seu talento e amor ás equipes que orientou, na função de treinador. Este homem chama-se Carlos Benevenuto Froner. Carlos Froner. Froner. “Capitão” Froner.

Seja como chamarmos seu nome, o que importa é que ele é uma legenda viva na existência do Clube, onde, em todos os períodos que atuou na velha Taba Índia, no Rio dos Sinos, onde chegou como treinador em 1949, até o Cristo Rei, foi um formador de craues, um disciplinador, um homem talentoso e profissional. Mais: ganhou amor pelo Clube, o que ele reitera sempre. Ainda em 12 de julho de 1992, quando treinador da equipe principal, Carlos Froner disse em uma entrevista ao repórter Luiz Gonzaga, da Revista RUA GRANDE, entre tantas afirmações, uma frase que emociona.

Tenho o Aimoré enraizado em meu coração.

Este homem que conquistou títulos para o Clube, desde 1949/50, quando foi bicampeão leopoldense de futebol, até a famosa “Academia Froner” que ele formou em 1959 e foi Vice-Campeã Gaúcha, passando pelas fortes equipes que formou em 60, 61, 62, 63, 66, 89 e 92, revelando craques para o futebol brasileiro e projetando o nome do clube além de fronteiras da cidade, tem extensa folha debons serviços prestados ao Aimoré.

Além das equipes índias que orientou, ele, que começou sua carreira treinando o Grêmio Esportivo Leopoldense, em 1947, atuou, com destaque, treinando os times do Grêmio, Inter, Caxias, Juventude, Esportivo, Cruzeiro (Porto Alegre), Floriano (agora, Novo Hamburgo), Joinville, Chapecoense, Atlético Paranaense, Farroviário, Matsubara, Pato Branco Flamengo, Vasco, Bahia, Vitória (Salvador, Bahia), Santa Cruz (Pernambuco), Ceará, Clube do Remo, e, em 1966, dirigiu a Seleção do resto do mundo, em 1975.

São frases suas, sobre o Aimoré, que revelam, em seudepoimento, todo amor que possui ao Clube, na entrevista concedida em 12/6/1992.

Clube já perdeu muito tempo trazendo jogadores emprestados de clubes maiores e em fim de carreira, sem conseguir boas colocações nas competições que toma parte. Estou aqui para ajudar, para transmitir uma ova filosofia, mais apropriada aos tempos.

Carlos Froner:  Durante 11 períodos, treinador do C.E. Aimoré. Uma legenda na história de 57 anos do Clube. Foto menor: recebendo, em 16-12-1985 das mãos do vereador Leoni Flores, autor do projeto de lei, o título de Cidadão Leopoldense, outorgado em sessão solene pelo Governo Municipal, por relevantes serviços prestados ao esporte gaúcho e brasileiro.

É filosofia de trabalhar o jogador que é de casa, formá-lo sem gastar muito com ele para que depois, ele possa ter sucesso em um Clube maior e, assim, proporcionar recursos ao Aimoré.

Dói-me muito ouvir e ler notícias de que o Clube não faz boa campanha. Acho que faz, pois quando aceitei voltar ao Clube, não pretendia só ganhar as partidas, mas, sim, criar jogadores aqui dentro, formando novamente uma Academia de futebol, um celeiro de craques. Acredito que a torcida já está sentindo uma evolução para melhor, pois se esses jogadores forem mantidos, amanhã serão astros do futebol gaúcho.

Comecei, agora, meu trabalho, do marco zero. O Clube atavessa muitas dificuldades e eu preciso entende-las.Mas, formar jogadores é o ideal, pois, para dar um exemplo, em 1966, quando estive também aqui, promovi onze jogadores da equipe juvenil (hoje, chamados juniores) e obtivemos a quarta colocação no campeonato gaúcho e o vice-campeonato no interior.

Nos períodos em que trabalhei no Aimoré, tive a felicidade de formar muitos craques. Relembro, alguns: Mengálvio, que foi para o Santos, em 60, jogar ao lado de Pelé, e depois jogou na Seleção; Abílio, foi para o Palmeiras, o Suli para o Grêmio e depois para o São Paulo. Marino e Fernando, para o Grêmio . Gilberto Andrade, Soligo, Kim e Alfeu, que jogaram no Inter, entre tantos outros nomes que, mais tarde, tiveram projeção estadual.

A maior alegria que vivi no Aimoré aconteceu em meados de 1962, quando fui dispensado do Internacional e vim treinar o Aimoré. O aimoré era a lanterna do primeiro turno, A equipe saiu  campeã do returno, mas, lástima, nada valeu para classificar pois o campeonato era por pontos corridos. Mas, no último jogo, justamente contra o Inter, ainda no antigo estádio dos Eucaliptos, a equipe colorada precisava apenas um empate para ser campeã. O Aimoré deu um banho de bola, chegou a estar vencendo por 3x0 e nossos jogadores chegaram ao ponto de ir  tabelando área a dentro do Inter, voltando para nossa defesa, para não fazerem mais gols. No final, ganhamos por 3x1 e o Inter perdeu o campeonato. Foi minha redenção, pois estava muito magoada com  minha dispensa que achei precipitada, que poderia ter encerrado minha dispensa que achei precipitada, que poderia ter encerrado minha carreira entecipadamente. Mas, essa vitória, confesso, foi preparada desde o dia em que voltei ao Aimoré. E foi conquistada lá dentro da casa do nter, diante da torcida deles

O retorno em 2006 

A partir de 2006, com o apoio da Prefeitura de São Leopoldo, o Aimoré voltou ao cenário profissional.
O objetivo do clube é, em 2010, retornar à Série A do futebol gaúcho e disputar títulos regionais, como o Gauchão e a Copa FGF, e nacionais, como a Copa do Brasil. Patrimônio, tradição e torcida, nunca faltaram na rica história do Aimoré.




ESTRUTURA



O C. E. Aimoré possui um dos maiores patrimônios do futebol gaúcho. Veja os números abaixo:
Área total do estádio: 46,244,96 metros quadrados.
Área construída: 1.883,00 metros quadrados.
Estádio: Monumental do Cristo Rei.
Capacidade de público do Estádio: 14 mil pessoas (sentadas).
Quadras de esportes: 2 (futebol de areia, vôlei)
Parque Aquático: Duas piscinas (adulto e infantil). Cercadas por bar, vestiários e área de lazer.
Sede Social: Salão de eventos com bar, sala de estar, cozinha e banheiros.
Valor do Patrimônio : Avaliado em aproximadamente R$ 5 milhões.



Entrada do Estádio Cristo Rei.

Vista aérea do Cristo Rei no ano de 2000

O pavilhão do Monumental do Cristo Rei

ESTÁDIO
Nome: Monumental do Cristo Rei.
Nome oficial: João Correa da Silveira.
Capacidade: 14 mil pessoas (sentadas).
Medidas do campo: XX x XX.
Vestiários: Dois profissionais para visitantes, um profissional para o Aimoré, um profissional para arbitragem e dois para as categorias de base.
Alojamento: Capacidade para hospedagem de 20 atletas profissionais.
Refeitório: Capacidade para 100 pessoas.

HISTÓRICO DAS SEDES 

A primeira casa do Aimoré foi em um prédio que pertencia ao seu primeiro presidente, João Inácio da Silveira, na Rua do Comércio (hoje Rua Dr. Hillebrand), no bairro Rio dos Sinos. 

O primeiro campo da equipe foi construído em uma chácara de propriedade de Henrique Bier, no bairro Campina. Esta foi a casa do Aimoré até o início da década de 1940, quando foi adquirida por dez contos de réis (cerca de R$ 10 mil) uma nova área para um campo no bairro Rio dos Sinos. Logo, o local passou a ser chamado de Taba Índia. Lá, o clube manteve-se até 16 de março de 1961, quando finalmente foi inaugurado o Estádio Monumental do Cristo Rei, no bairro Cristo Rei.…

A sede central e a “lojinha do Aimoré” em 1985,
na Rua Independência, ao lado do nº 1087. Prédio já demolido.

ILUMINAÇÃO


Em 1980, depois de receber o comunicado da Federação Gaúcha de Futebol que não poderia participar da fase final do campeonato estadual por não possuir iluminação em seu estádio, todos no Aimoré se mobilizaram. Não demorou e no dia 25 de dezembro do mesmo ano o clube inaugurou seu primeiro sistema de iluminação artificial. Atualmente, existem no estádio seis torres de 30 metros e com 50 lâmpadas cada.





HINO

(Letra e música de Ary Georg e Danilo Silva)



Aimoré, Aimoré!
Clube do meu coração
Torço por ti, vibro por ti
Com toda minha emoção

Aimoré, Aimoré!
Oh! Bravo índio capilé
Tuas vitórias nos enchem de glórias
Por ti sempre de pé

Oh! Aimoré alvi-azul
Brilhas no Rio Grande do Sul
És o cacique da taba
Contigo ninguém acaba.