quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

S.C.Internacional



princípio do Clube do Povo
Data de fundação do clube: 4 de abril de 1909
A origem do Sport Club Internacional está associada a três irmãos da família Poppe: Henrique Poppe Leão, José Eduardo Poppe e Luiz Madeira Poppe (respectivamente, na foto abaixo). Eles chegaram a Porto Alegre na primeira década de 1900. Acredita-se que foi por volta de 1908.

Os irmãos fundadores do Sport Club Internacional
Henrique Poppe logo arranjou um emprego no comércio da capital, no bazar "Ao Preço Fixo", localizado na Rua da Praia. Em seguida, por influência do tio Thomé Castro Madeira, filiou-se ao PRR (Partido Republicano Riograndense - comandado por Borges de Medeiros) e tornou-se funcionário da Secretaria do Conselho da Intendência (prefeitura), além de escrever para "A Federação" (jornal do PRR). Ainda trabalharia nos jornais "Echo do Povo", "O Diário", "Gazeta do Povo", "O Exemplo" e foi diretor de redação do semanário "A Rua".
Já em 1908, a capital gaúcha se modernizava e progredia rapidamente: bondes elétricos tinham substituído os puxados a burro; acabava-se de instalar iluminação elétrica em todas as ruas do centro; a população havia saltado de 73 mil habitantes em 1900 para 120 mil. O Estado vivia sob forte influência do positivismo. Um dos dogmas da doutrina é que o indivíduo pode eternizar-se enquanto for lembrado por sua criação. O governo havia determinado a criação de novos espaços públicos para práticas esportivas, a fim de formar jovens para o Exército. É nesse contexto que as bases para a fundação do Inter começaram a ser definidas.
Os irmãos mais jovens da familia Poppe, José e Luiz, tinham o desejo de jogar futebol, um esporte muito competitivo e que aprenderam a praticar ainda em São Paulo. Henrique, o irmão mais velho e influente, articulou a criação de um novo clube. Aos 18 anos, João Leopoldo Seferin, que emprestou o porão da casa do pai para a reunião de fundação do Inter, na Rua da Redenção, 141 (atual Avenida João Pessoa, na altura do número 1.025), foi eleito presidente.
Para dar credibilidade ao clube, o capitão Graciliano Ortiz foi escolhido presidente de honra do Inter. Além de militar, Ortiz também era o diretor do Asseio Público e homem de prestígio junto a José Montaury, intendente de Porto Alegre. Foi através de Ortiz que o Inter, recém-fundado, obteve junto à Intendência o seu primeiro campo: a Ilhota (atual Praça Sport Club Internacional). Além de ser o primeiro presidente de honra do novo clube, Graciliano também estava às vésperas de se tornar sogro de Henrique, já que em novembro de 1909, Henrique se casou com sua filha, Maria Conceição Ortiz.
Valores da Fundação do Sport Club Internacional
Os discursos ouvidos nas reuniões sempre giravam em torno de um princípio muito importante para os Poppe e para aqueles que ali estavam. O Internacional estava sendo criado para brasileiros e estrangeiros, uma clara alusão à política de discriminição dos outros dois clubes existentes em Porto Alegre, o Grêmio Foot Ball Porto Alegrense e o Fuss-Ball.
Os demais valores envolvidos entre os jovens que se reuniram para a fundação do Sport Club Internacional eram: a prática do futebol, a celebração da própria juventude e a possibilidade de criarem um 'Club' onde teriam a oportunidade de manter novos contatos sociais.

Notícia sobre a fundação do Sport Club Internacional veiculada no jornal Correio do Povo de 1909
As cores do Venezianos, o alvi-rubro do Inter surgiu do Carnaval
Nem todos ficaram de acordo com a cor da futura camisa do Clube. Subdividiram-se em dois grupos como fora o carnaval daquele ano – a decisão veio do carnaval de rua entre Venezianos e Esmeraldinos, um vermelho, outro verde. Justamente as cores pretendidas, ou uma, ou outra. O resultado da votação tirou da ata de fundação os que defendiam o verde. Mas o racha não esvaziou a reunião, muito menos o Clube. Ficou vermelho e branco para o resto da vida.
Como nasceu o símbolo colorado?
O primeiro símbolo do Sport Club Internacional era formado com as iniciais - SCI - bordadas em vermelho sobre o fundo branco, sem a borda também vermelha, que apareceu logo em seguida. Já na década de 1960 aconteceu a inversão, com a combinação de letras passando a ser branca sobre o fundo vermelho.  

O primeiro distintivo do Clube

A morte do fundador e o legado para a história
Antes da morte, Henrique viu o Inter crescer, ser campeão da cidade, em 1913, e derrotar pela primeira vez o Grêmio, em 1915, tudo isso dez meses antes de morrer. O primeiro clube a ser desafiado pelo Inter, e que havia seis jogos mostrava-se imbatível, enfim, caía. Após seis jogos, com duas derrotas por 10 gols, o Inter goleava o Grêmio por 4 a 1, na Baixada, a casa do adversário. Vencia o rival pela primeira vez e iniciava um novo ciclo na sua vida.
A edição do jornal “A Rua”, de 1916, guardada por Carlos Bandeira Poppe, filho de Luiz Madeira Poppe, confirma a obra de Henrique. A edição foi publicada três dias após a sua morte, aos 35 anos, por uremia (doença provocada pelo mau funcionamento dos rins, incapazes de filtrar as impurezas do sangue). Henrique não teve filhos. Foi enterrado no cemitério da Santa Casa, na sepultura número 68 do 3° quadro, conforme descrevem registros da época.

Foto da capa do jornal que conta a história do fundador do Inter

A primeira vítima

No dia sete de setembro de 1909, com seus poucos meses de vida, o Internacional obtinha seu primeiro empate contra uma equipe de primeira linha da época: 0 a 0 com o Militar, que no ano seguinte seria o campeão de Porto Alegre. No mês seguinte, no dia 10 de outubro, resolveram jogar novamente para "desempatar". O jogo terminou 2 a 1 para o Internacional e esta foi a primeira de tantas vitórias coloradas ao longo de mais um século.
A evolução: Inter ganha força e derrota times tradicionais

Em 1913, a camiseta colorada já era completamente vermelha. O Internacional emparelhava no terreno futebolístico com o eterno rival: o Grêmio. Nesse ano, o Inter ganhou seu primeiro título invicto da cidade e repetiu a dose em 1914.

Nesse período excursionou e recebeu times visitantes interioranos com bom cartel no futebol, sobretudo da fronteira sul do Estado. Visitando ou sendo visitado, derrotou o veterano Rio Grande – clube de futebol mais antigo do Brasil –, o Brasil de Pelotas, o Guarani de Bagé, o 14 de Julho de Livramento e o RioGrandense de Santa Maria, entre outros. Seria o ano inicial de uma série de títulos. Nada menos que cinco consecutivos.

Gre-Nal: primeira vitória no clássico veio com goleada

Seis anos após a fundação, o Internacional goleava o seu principal adversário. Em 1915, Inter 4 x 1 Grêmio: era a primeira vitória colorada em Gre-Nais. O time que ganhou o primeiro clássico para os colorados tinha a seguinte formação: Baes, Simão e Dorneles; Bitu, Kluwe e Lucidio; Túlio, Osvaldo, Bendionda, Muller e Vares.

Incrível e histórica marca de seis gols de Vares em um só Gre-Nal

O dia 30 de julho de 1916 registrou um recorde no clássico. Vares, jogador do Internacional, fez os seis gols na vitória de 6 a 1 sobre o Grêmio. A partida foi disputada na chamada Chácara dos Eucaliptos, no Azenha. Foi o primeiro jogo com arquibancadas e vestiários adequados para os times.

Glórias dos 'anos 10', entre elas, um pentacampeonato

Em 1912, o Inter ganhou seu primeiro campo exclusivo de jogo. Era a Chácara dos Eucaliptos, alugada, e onde o Inter permaneceu até a década de 1930. Quando chovia, a Chácara alagava e os jogadores eram obrigados a treinar na Várzea, atual Parque da Redenção. Já em 1913, quatro anos depois de fundado, o Clube ganhava seu primeiro campeonato, o Metropolitano, o qual foi seguido de mais quatro, tornando-se pentacampeão. Nesta primeira fase do Internacional, a importância dos estudantes foi tanta que os campeonatos citadinos, vencidos sucessivamente, foram interrompidos em 1918 por força do surto da febre espanhola. As escolas e as faculdades suspenderam as aulas com receio de contágio e o Internacional ficou praticamente sem time.

As primeiras conquistas foram nos campeonatos metropolitanos. Confira:

1910: 3° lugar
1911: 2° lugar
1912: 3° lugar
1913: campeão invicto
1914: bicampeão invicto
1915: tricampeão invicto
1916: tetracampeão invicto
1917: pentacampeão


A partir da década de 1920, o Inter abriria a sua sede e daria lugar no seu time aos jogadores que pertenciam às muitas ligas que organizavam competições entre clubes representativos de negros (a famosa 'Liga da Canela Preta', por exemplo), de funcionários públicos, de funcionários do comércio e de estivadores.
1927: a conquista do primeiro título estadual 
Multicampeão metropolitano, faltava ao Internacional o reconhecimento estadual. E isto aconteceu no ano de 1927. A final foi disputada no dia 7 de setembro, feriado nacional, contra o Grêmio Bagé. Na época, o campeonato era sempre decidido pelo campeão da chave da Capital contra o vencedor da chave do Interior. A partida foi realizada no bairro Moinhos de Vento, no antigo estádio do Grêmio, em jogos com dois tempos de 40 minutos.



Barros: capitão da primeira conquista estadual


Sem o zagueiro Gilberto, lesionado, o time tinha como principais destaques o capitão Barros e o atacante Ribeiro, então um dos ídolos da crescente nação colorada. A partida foi bastante equilibrada, com o Inter saíndo na frente no último minuto do tempo inicial com um gol do próprio Barros.

Logo no início do segundo tempo, um pênalti para o Inter que o craque colorado Ribeiro se encarregou de bater. Porém, para desespero dos torcedores e do próprio Ribeiro, a cobrança foi para fora. E para piorar, na saída de bola, o Bagé empatou também em uma cobrança de penalidade, através de Pasqualito.

Mas, já mostrando a raça que seria símbolo do Clube ao longo das décadas, o Colorado foi para cima e obteve a vitória. Primeiro com Nenê e depois com Barros, que marcou seu segundo na partida e decretou a vitória por 3 a 1. Assim, o Internacional obtinha seu primeiro título gaúcho da história, cabendo ao próprio Barros a honra de levantar o primeiro troféu estadual.


O início de uma nova era
No ano de 1928, o Asilo da Providência (dono da Chácara dos Eucaliptos) resolveu vender o terreno, dando preferência ao Inter, embora o preço fosse alto. Mas o Inter não se interessou pelo terreno e, sem sede, esteve próximo de fechar.
Até que o engenheiro Ildo Meneghetti iniciou uma campanha de arrecadação de dinheiro para comprar um terreno no bairro Menino Deus. Depois de 20 anos utilizando campos alheios, o Colorado finalmente adquiria uma propriedade. O Estádio dos Eucaliptos, com suas arquibancadas de madeira que abrigavam aproximadamente 10 mil pessoas, já era uma realidade. No dia 15 de março de 1931, o Inter inaugurava o "majestoso" estádio. Nada melhor do que convidar o Grêmio para a primeira partida no novo campo. No Gre-Nal de inauguração deu Inter: 3 a 0 sobre o rival. Em reconhecimento ao seu grande esforço, o Internacional homenagearia anos mais tarde o presidente Ildo Meneghetti com o título de patrono colorado. O Estádio dos Eucaliptos seria a casa colorada até o aparecimento do Beira-Rio, em 1969.


Ildo Meneghetti (E), patrono do Inter, teve importante atuação na construção do Estádio dos Eucaliptos
Ildo Meneghetti foi um engenheiro e político brasileiro, prefeito de Porto Alegre por duas vezes e governador do estado do Rio Grande do Sul também por duas vezes. Foi presidente do Sport Club Internacional entre 1929 e 1934 e novamente em 1938.

Estádio dos Eucaliptos foi inaugurado em 1931
Começa a grande mudança social do clube
Com o segundo título estadual, alcançado em 1934, começaram as mudanças Os jogadores já recebiam alguma forma de remuneração para jogar futebol. O time não era mais formado por tios, primos, filhos, e amigos da família. Estavam em campo jogadores das ligas periféricas, gente mais simples, alguns pobres e negros. Também foi nesta época que se construía a eterna rivalidade do futebol gaúcho.
Os anos 30 foram dominados pelo competitivo time tricolor de Foguinho e Luiz Carvalho, e raros títulos foram conquistados pela equipe colorada. Mal sabiam os torcedores do Inter que momentos gloriosos estavam por vir. Nos anos 40 surgiu o fantástico "Rolo Compressor". Junto a ele foi inaugurada uma nova era do futebol gaúcho.



Surge o Rolo Compressor

Chega à presidência do Internacional, em 1940, um homem austero. Seu nome é Hoche de Almeida Barros, e logo, pela rigidez e ordem com que põe em tudo, ganha um apelido: 'Rocha'. Com tudo em ordem no setor administrativo, tudo também começa a ir bem em campo. Há indícios de uma nova era no clube.

A luta entre os dois principais times da cidade – Inter e Grêmio – começava a se equivaler. O Internacional venceu um clássico por 6 a 1. O Grêmio vingou-se com um 4 a 2 em seguida. Mas pelo lado colorado estava se formando uma grande equipe. A formação inicial era a seguinte: Marcelo; Álvaro e Risada; Alfeu, Magno e Assis; Tesourinha, Russinho, Carlitos, Rui e Castilhos.

A rivalidade prosseguiu em 1941. Nos dois jogos pelo campeonato, cada time venceu um clássico. No primeiro, 3 a 0 para o Internacional, no segundo, 2 a 1 para o Grêmio. Mas um forte ataque do Inter se formava: Tesourinha, Russinho, Vilalba, Rui e Carlitos. Já estava quase chegando a equipe dos sonhos da torcida colorada.

Era preciso, então, criar uma defesa à altura do ataque, que já se mostrava grande pelo conjunto e pela habilidade de seus componentes. Era o que a direção estava providenciando, para chegar no ano seguinte, em 1942, à equipe perfeita: O Rolo Compressor. Mas o que era o "Rolo Compressor"?

Rolo Compressor fez história por onde jogou
Um time antológico
O Rolo Compressor foi um time extremamente ofensivo, que durou de 1940 até 1948, conquistando oito estaduais em nove anos. O motivo de tamanha superioridade datava de 1928, ano que o Inter passou a utilizar jogadores negros em seu grupo, prática ainda não adotada pelo rival Grêmio até 1952. Isto acabou fortalecendo a equipe, que não tinha restrições e acabava sempre com os melhores jogadores, além de criar o carinhoso apelido de 'Clube do Povo'. Esta equipe contou com vários dos maiores craques já surgidos no Internacional.

Porém, como apenas abnegados amadores atuavam no Clube até 1926, os atletas eram, em sua maioria, de classe alta. Os jogadores negros preferiam jogar 'profissionalmente' na 'Liga da Canela Preta', que pagava bonificações para os atletas participantes. Somente quando os clubes passaram a se profissionalizar e pagar salários, ainda que baixos, os atletas negros começaram a aceitar convites para jogar no Internacional, um clube que, desde sua fundação, jamais aceitou atos discriminatórios de qualquer espécie.

Talvez a formação que todos colorados sonham, ainda que disposta no antigo sistema clássico de dois zagueiros, uma linha média de três e um ataque com cinco – dois pontas, dois meias e um centroavante – tenha sido o Rolo Compressor de 1942, do goleiro Ivo Winck, os dois zagueiros Alfeu e Nena, os três médios Assis, Ávila e Abigail e o ataque de Tesourinha, Russinho, Vilalba, Rui e Carlitos. O núcleo do Rolo era mesmo Carlitos, Tesourinha, Alfeu e Nena. Começou em 1939 e prolongou-se até 1950. Só perdeu o campeonato de 1946.

O hexacampeonatoEm 18 de novembro de 1945, o Rolo do Inter ganhou o inédito título de hexacampeão gaúcho, na Timbaúva, estádio do Força e Luz, jogando contra o Pelotas. Os grandes clubes do Rio de Janeiro e São Paulo apareciam com propostas milionárias, mas os jogadores recusavam-se em sair de Porto Alegre. Era mesmo uma grande família, unidos para sempre e adorados pelos torcedores e imprensa, jamais sendo esquecidos. Em Gre-Nais, os números eram avassaladores: 19 vitórias, 5 empates e apenas 4 derrotas em 29 jogos. O time mais ofensivo de todos os tempos já surgido no Rio Grande do Sul durou praticamente toda a década e teve um sucessor, o "Rolinho", comandado pelo inesquecível Tetê nos anos 50.

Inter de 1945: o primeiro hexacampeão gaúcho
Vicente Rao
Quem criou a expressão "Rolo" foi Vicente Rao. Jogador na década de 1920, acabou sendo inscrito na história do Clube por ser um insuperável animador de torcida. Segundo o atacante Carlitos, aquele não era colorado, era 'o Colorado', era o Internacional em pessoa. Primeiro Rei Momo de Porto Alegre, Rao gostava de futebol e da juventude, tanto que foi ele quem criou as primeiras escolhinhas de futebol do Inter. Ele fazia desenhos dos jogadores do Inter e do time todo para depois levar pessoalmente aos jornais. Figura lendária do Clube.

Vicente Rao, símbolo da torcida colorada do passado
Foi aí que ele concebeu o antológico time da década de 40 na forma de um rolo compressor, amassando todos os adversários. Na mão de Rao, nada deixava de ser declaradamente popular. É deste tempo também o surgimento das grandes bandeiras e entradas do time em campo abaixo de foguetes, serpentinas, uma barulhada de sinos e sirenes. Por iniciativa de Rao, também surge nesta mesma década prodigiosa a primeira torcida organizada do Internacional, que também era a primeira que se tem notícia no Brasil.

O perfil do Rolo

O antológico Rolo Compressor, da década de 40
Ivo Wink, goleiro: foi a grande revelação de 1941 no São José-POA e continuou a brilhar por mais alguns anos no Internacional, sendo convocado pela Seleção Gaúcha.
Alfeu, zagueiro pela direita: já anos antes andara pelo Internacional, formando a famosa dupla com Natal. Ambos foram parar no futebol paulista, mas Alfeu voltou em 1940. Um dos zagueiros mais perfeitos e velozes do futebol gaúcho em todos os tempos. Veio do futebol fronteiriço do Rio Grande do Sul.
Nena, zagueiro pela esquerda: descoberto pelo treinador Ricardo Diez, naquele mesmo ano de 1942, no futebol varzeano de Porto Alegre. Um dos grandes de todos os tempos na posição. Tinha apelido de 'Parada 18' porque passar por ele era dura empreitada. Foi reserva da Seleção Nacional no Mundial de 1950, no Rio de Janeiro.
Assis, lateral-direito: jogador de alta técnica e exímio cobrador de tiro-livres. Originário de Uruguaiana, o lateral teve problemas com o excesso de peso e foi um dos primeiros do Rolo a requerer substituto.
Ávila, centromédio: grande jogador da posição. Veio para Porto Alegre em 1941, de Pelotas, doente. Hospitalizou-se no Hospital da Brigada, pois era soldado dessa corporação. Os médicos duvidavam que ainda pudesse jogar futebol, de tão abatido pela sífilis que estava. Mas, homem de ferro, se recuperou logo para tornar-se um dos astros máximos da equipe.
Abigail, lateral-esquerdo: comprado do Força e Luz, no início de 1942, era um dos jogadores mais regulares do time. Foi assim durante toda a sua carreira.
Tesourinha, ponta-direita: jogador  'prata da casa' saído dos juvenis em 1939, jogou durante longo tempo na Seleção Nacional. Tinha um drible desconcertante, que encantava o espectador. Havia torcedores que íam ao campo só pra ver Tesourinha jogar.
Russinho, capitão do time, moço rico de bacharel. Grande dinamismo e técnica razoável. Jogava futebol mais por amor ao esporte do que por necessidade de dinheiro, mas foi fundamental nas conquistas do time.
Vilalba, argentino vindo de São Borja para um teste. Aprovado, mostrou ser um grande centroavante. Saindo do Internacional, foi jogar no Palmeiras e teve boa atuação. Voltou ao Internacional e encerrou sua carreira com a camisa vermelha.
Rui, veio de Alegrete e era um jogador com grande liderança na equipe, pelo ardor com que disputava as partidas. Excelente em qualquer lado do meio-campo. Com Russinho no time, Rui atuava na esquerda.
Carlitos, zagueiro de origem, veio em 1948 do arrabalde da Tristeza. Devido a sua rapidez, acabou indo para o ataque e, depois, firmou-se na ponta esquerda. Tornou-se o maior goleador gaúcho de todos os tempos. Jogou 15 anos ininterruptos no Internacional e marcou 485 gols ao longo da sua carreira.


A Copa do Mundo é aqui!
O final de década de 1940 marcou o estopim do crescimento do Internacional. Ansiosos pela modernização do patrimônio do Clube, os torcedores apoiaram a construção das arquibancadas de concreto do Estádio dos Eucaliptos, em 1947, obra que duraria até 1950. Tal como ocorrera na construção do próprio Eucaliptos, e depois na inauguração do Beira-Rio, era a torcida quem angariava recursos e buscava material para aumentar o patrimônio do Clube.

Eucaliptos foi sede de jogos da Copa do Mundo de 1950
Com a renovação da estrutura das arquibancadas do estádio, o Eucaliptos acabou sediando dois jogos da Copa do Mundo de 1950: México x Iugoslávia e México x Suíça, motivo de imenso orgulho para os colorados. Até hoje, é o único estádio gaúcho a ter sediado um jogo de Mundial.
"Se não sabe o que fazer com a bola, joga pra fora"
Teté: o comandante
do Inter na década
de 1950
Francisco Duarte Junior, sempre conhecido como Teté, foi sem dúvida um dos técnicos mais importantes do Internacional. Os melhores jogadores, sem exceção – como Paulinho, Florindo, Oréco, Chinesinho, Odorico, Salvador, Larry, Jerônimo, Luizinho, Bodinho, Canhotinho, alguns mais, outros menos – foram conduzidos pela sua mão habilidosa e sábia. Teté veio do Regimento de Pelotas, era capitão, acabou major, mas foi eleito, para a história, o Marechal das Vitórias Coloradas.






Uma dupla fantástica

Os atacantes Bodinho e Larry formaram uma das mais fantásticas duplas de goleadores do Inter na década de 1950, consagrando uma jogada de combinação que ficou conhecida como 'tabelinha'. O pernambucano Bodinho jogou antes no Nacional, também de Porto Alegre, e entregou a posição de centroavante a Larry quando este chegou do Fluminense-RJ e da seleção brasileira olímpica de 1952. Os dois gostaram tanto do Rio Grande do Sul que nunca mais pensaram em sair daqui.

Larry, um dos maiores jogadores da história do Inter

Larry Pinto de Farias era conhecido como o Cerebral Larry. Extremamente técnico, Larry tinha facilidade de tabelar e chutar com os dois pés de fora da área. No Campeonato Gaúcho de 1955, o centroavante marcou 23 gols em apenas dezoito partidas. Só não foi o artilheiro porque Bodinho chegou aos 25. Larry tinha tanta moral com a torcida colorada que, mesmo perdendo os dois pênaltis contra o Renner que tiraram o Inter da disputa do título gaúcho de 1958, saiu de campo aplaudido. Anos depois, quando abandonou o futebol, foi eleito deputado estadual.
Números de Larry no Inter
1954 - 25 jogos e 29 gols
1955 - 40 jogos e 45 gols
1956 - 20 jogos e 19 gols
1957 - 36 jogos e 20 gols
1958 - 42 jogos e 28 gols
1959 - 20 jogos e 8 gols
1960 - 40 jogos e 16 gols
1961 - 33 jogos e 11 gols
1962 - 5 jogos
Como jogador, Larry conquistou o Campeonato Gaúcho de 1954 e o de 1961 pelo Internacional e o Pan-Americano de 1956 pela Seleção Brasileira, além dos títulos pelo Fluminense.

Time tricampeão gaúcho, em 1952
A inauguração do Olímpico

O Inter deu um presente inesquecível ao adversário no dia 26 de setembro de 1954: uma goleada de 6 a 2 no Gre-Nal dos festejos de inauguração do Estádio Olímpico. O goleiro Sérgio foi o melhor jogador do tricolor, e evitou uma goleada ainda maior. Larry fez quatro gols. O Inter treinado por Teté jogou com Milton; Florindo, Lindoberto; Oreco, Salvador e Odorico; Luizinho, Bodinho e Larry; Jerônimo e Canhotinho.


A conquista do Pan-Americano do México pelo BrasilA Seleção Brasileira jogou sua primeira partida em 1914, mas só ganhou o seu primeiro título no exterior em 1952, no Pan-Americano do Chile. Entre os 22 jogadores do grupo, oito eram do Inter. E, cumprindo o destino de grandeza do Clube, sete desses oito foram titulares do time que ganhou o bi do Pan para o Brasil, em 1956, no México. O técnico também era colorado, Francisco Duarte Júnior, o Teté.

O Rio Grande do Sul transformou-se no centro das atenções esportivas. A seleção gaúcha com camisa da CBF estreou no dia 1º de março com vitória sobre o Chile: 2 a 1, com gols de Luizinho e Raul Klein. Em um jogo contra a Costa Rica, até então a grande surpresa do Pan-Americano, o placar foi 7 a 1, com três gols de Larry, três de Chinesinho e o último gol de Bodinho.

Da esq. para dir.: Luizinho. Bodinho. Larry, Ênio Andrade e Chinezinho, atacantes da seleção gaucha que representou o Brasil no Pan-Americano de 1956, no México.
A final foi contra a Argentina – empate em 2 a 2 e a consagração do time de Teté, campeão invicto do Pan-Americano do México, em 1956. Na volta ao Brasil, os jogadores foram visitados pelo vice-presidente da República, João Goulart, no Rio de Janeiro, e foram ao Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, para ver o presidente Juscelino Kubitschek e entregar o Jarrito de Ouro (mais tarde roubado da sede da CBF, junto à Copa Jules Rimet). Além de medalhas de ouro, o time ainda ganhou outros prêmios, mas, principalmente, o Brasil descobriu que poderia contar com o Internacional para qualquer parada.

A criação do hino oficial

Nelson Silva, autor do
hino oficial do Inter

No final dos anos 50, o Internacional sentiu necessidade de ter um hino, uma canção formal de celebração dos sentimentos colorados. Fez-se um concurso, houve muitos candidatos, mas nenhum dos hinos satisfez a alma colorada como aquele que fora feito numa tarde de sofrimento de torcedor. O torcedor era Nélson Silva, carioca, compositor de morro, e que morava em Porto Alegre. O Internacional desandava contra o Aymoré. O ano era 1957. Ele escutava o jogo e esperava pela namorada, Ieda, mas esqueceu o compromisso daquela tarde. Sentou brabo na mesa de um bar, e por razões de quem é artista, começou a escrever um hino de louvação ao clube colorado.

Quando concluiu a última estrofe com o Clube do povo/ do Rio Grande do Sul, teve a sensação de que era isto que seria cantado pelo torcedor. Foi o que aconteceu. 'Celeiro de Ases' é hoje o hino oficial do Internacional e do torcedor colorado. Até alguns anos atrás a torcida também costumava cantar uma antiga marchinha carnavalesca – Papai é o maior/ Papai é que é o tal / Que coisa linda, que coisa rara / Papai não respeita a cara.
Dando um salto no tempo para o ano de 2006, durante a campanha do primeiro título da Libertadores, a torcida acostumou-se a entoar uma canção que virou praticamente um hino da conquista: Colorado, Colorado/ Nada vai nos separar/ Somos todos teus seguidores/ Para sempre eu vou te amar.

Celeiro de Ases (Nélson Silva, 1957)
Glória do desporto nacional
Oh, Internacional
Que eu vivo a exaltar
Levas a plagas distantes
Feitos relevantes
Vives a brilhar
Correm os anos, surge o amanhã
Radioso de luz, varonil
Segue a tua senda de vitórias
Colorado das glórias
Orgulho do Brasil

É teu passado alvi-rubro
Motivo de festas em nossos corações
O teu presente diz tudo
Trazendo à torcida alegres emoções
Colorado de ases celeiro
Teus astros cintilam num céu sempre azul
Vibra o Brasil inteiro
Com o clube do povo do Rio Grande do Sul




Clube entra no cenário do futebol brasileiro
Até 1966, a presença de clubes de fora do eixo Rio de Janeiro/São Paulo se resumia a esporádicas presenças na Copa Brasil, um torneio rápido e em eliminatória instituído em 1960. Finalmente, em 67, o torneio Rio/São Paulo, o Roberto Gomes Pedrosa, ou Robertão, foi estendido a dois clubes do Rio Grande do Sul, dois de Minas Gerais e um do Paraná. O Inter se destacou de maneira notável. Terminou seu primeiro campeonato nacional como vice-campeão e ainda quebrou um velho tabu: foi o primeiro time gaúcho a ganhar em São Paulo, um terreno que parecia inexpugnável.

Nasce o templo colorado, surge o Beira-Rio
A inauguração do Estádio Beira-Rio, em 6 de abril de 1969 – em partida contra o Benfica vencida por 2 a 1 – promoveu grandes mudanças no Internacional. Além de ter trazido benefícios para o time, o novo estádio deu uma nova dimensão ao Clube como um todo. Foi a instauração de uma nova mentalidade no futebol. Seus jogadores deveriam ter no mínimo duas entre três qualidades essenciais: habilidade, força e velocidade. Em campo, Claudiomiro faz o primeiro gol do Internacional no estádio. Nos anos seguintes vieram os reforços dos grandes centros nacionais e até do exterior, como Figueroa, Lula, Manga, Dario, Marinho Perez, unidos aos jovens formados nas categorias de base, como Cláudio, Paulo César Carpeggiani, Falcão, Caçapava, Batista.

Estádio Beira-Rio foi concluído em 1969
Na noite de 7 de abril de 1969, uma segunda-feira, a Seleção Brasileira venceu o Peru por 2 a 1, na inauguração dos refletores do Gigante, como também é conhecida a casa do Internacional. E o festival continuou, com a presença da seleção da Hungria, Peñarol do Uruguai, Grêmio. Nos anos seguintes, o Beira-Rio recebeu a Seleção Brasileira em várias oportunidades, em jogos contra a Tcheco-Eslováquia, Escócia, México, Paraguai, Romênia, Uruguai, Argentina, Alemanha.

Foto do dia da inauguração do Beira-Rio


O Octacampeonato Gaúcho
Em 1976, o Internacional conquistou o Octacampeonato Gaúcho, maior série de títulos consecutivos no Estado, ganhando todos os campeonatos regionais de 1969 a 1976. Foi um grande feito alcançado pelo Internacional, que superou o heptacampeonato do seu rival Grêmio, até então, a maior sequência. Os anos 70 seriam ainda mais alegres para o torcedor colorado, que ainda veria seu time ser tricampeão brasileiro. O bom período ainda consagrou grande parte dos maiores ídolos da história colorada, como Paulo Roberto Falcão, Figueroa, Carpegiani e Valdomiro.
No título gaúcho de 1969, o Internacional terminou a competição no primeiro lugar, com nove vitórias e quatro empates em 14 jogos disputados na fase final de grupos. Já em 1970, fez uma campanha irretocável que não contabilizou nenhuma derrota na última etapa da competição, somando 42 pontos, aproveitamento que também rendeu o título. No ano seguinte, a equipe colorada ficou três pontos à frente do Grêmio e levantou a taça do tricampeonato. Em 1972, o Internacional saiu novamente vitorioso na fase final: em 18 partidas, foram 16 vitórias e dois empates. A invencibilidade colorada na fase quente do campeonato estadual se repetiu em 1973, quando o time venceu nove jogos e empatou dois.
Legenda da foto:
1ª fila: Gentil, Gilberto Tim, Otacílio, Hermínio, Mujica, Claudio, Ilo, Schneider, Manga, Gasperim, Marinho, Figueroa, Gardel e Osmar.
2ª fila: Mottini, Duran, Valdomiro, Chico Fraga, Beretta, Tadeu, Falcão, Rubens Minelli, Vacaria, Dario, Valdir, Zé Maria, Escurinho e Alexandre.
3ª fila: Claudio, Batista, Luiz Fernando, Borjão, Pedro, Jair, Paulo César, Caçapava, Lula, Moura e Antonio Rosa.
O ano impecável foi em 1974. O torneio, que reuniu dez equipes, teve turno e returno. Em 18 partidas, o time colorado venceu todos os confrontos – marcou 43 gols e sofreu somente dois, coroando um título incontestável. No ano de 1975, após o quadrangular final entre Inter, Grêmio, Santa Cruz e Caxias terminar com empate de pontos entre a dupla Gre-Nal, ocorreu a finalíssima no Estádio Beira-Rio. O Internacional venceu o clássico por 1 a 0 e sagrou-se campeão. Com uma fórmula diferenciada das demais, o Gauchão de 1976 teve três turnos, sendo que o Grêmio foi campeão do primeiro e o Inter campeão dos dois subsequentes. Na final, a equipe colorada tinha a vantagem do empate, mas fez melhor: bateu o rival na decisão por 2 a 0, com gols de Lula e Dario, e conquistou o octacampeonato gaúcho.
A década das maiores glórias no Brasil
Foi na década de 1970 que o Internacioanl mostrou quem era o maior clube do Rio Grande e do Brasil. O novo Estádio Beira-Rio correspondeu à expectativa da fanática torcida e foi palco para uma das melhores épocas vividas pelo Campeão de Tudo no futebol nacional. Em 1975, com uma emocionante vitória sobre o Cruzeiro, no Beira-Rio, o Colorado colocou a primeira estrela de ouro no peito. O único gol da partida foi marcado pelo zagueiro Elias Figueroa. O Inter era campeão brasileiro pela primeira vez na sua história!

A primeira vez é inesquecível!
Figueroa salta para marcar
o antológico "Gol Iluminado": Inter conquistava
seu primeiro Campeonato Brasileiro
Para conquistar o título tão desejado, o Internacional começou a montar o time vencedor de 1975 um ano antes. Do Fluminense veio o ponta-esquerda Lula, e do Nacional de Montevidéu, o goleiro Manga chegou para ser o titular absoluto. Já no ano da conquista, os atacantes Flávio Almeida da Fonseca e Flávio Bicudo desembarcaram em Porto Alegre oriundos do Porto, de Portugal. Mas a grande estrela desse vitorioso time já estava no Colorado desde o final de 1971.

Atuando entre os anos de 1972 e 1976 no Internacional, Elias Figueroa foi comandado pelos técnicos Dino Sani e Rubens Milnelli, ganhou campeonatos regionais e dois brasileiros. Considerado um dos melhores zagueiros da época, Dom Elias deu nova dimensão ao futebol do Internacional. Ídolo da torcida, ele foi o capitão de um feito inédito para os colorados em uma campanha na qual o time não só venceu, mas encantou o país.

Time base da conquista do Brasileirão de 1975 
Foram apenas três derrotas em todo o campeonato e muitas vitórias que estão até hoje na memória de muitos torcedores. Na semifinais, o Internacional bateu o Fluminense em pleno Maracanã. E olha que não era um Fluminense qualquer. Craques como Rivelino e Paulo César Caju faziam parte daquela equipe. O resultado foi 2 a 0 para o Internacional, com gols de Lula e Carpeggiani. Depois disso foi só esperar a final.

Inter venceu o poderoso time do Fluminense no Maracanã e avançou à final em 75
O Beira-Rio lotou para ver as duas melhores equipes do Brasil. Ou Inter ou Cruzeiro, apenas uma sairia campeã. O time de Minas Gerais tinha armas poderosas: Nelinho, Piazza, Zé Carlos e Palhinha eram algumas. Todos sabiam que o jogo seria decidido em detalhes.
Figueroa ergue a taça
da primeira conquista
nacional do Inter
Ao 11 minutos do segundo tempo, Piazza fez falta em Valdomiro ao lado da área. O próprio Valdomiro ajeitou a bola para a cobrança. Quando o atacante bateu na bola, os torcedores colorados presenciaram um capítulo da história do Campeão de Tudo sendo escrito.
O inesquecível Figueroa subiu mais alto que a zaga cruzeirense e desviou de cabeça. No momento do cabeceio, um facho de luz único naquele setor do gramado, oriundo do pôr-do-sol no Guaíba, iluminou o zagueirão. Apesar do imenso esforço do goleiro Raul, a bola acabou no fundo das redes. Delírio no Gigante da Beira-Rio! O 'Gol Iluminado' estava feito e o 1 a 0 permaneceria até o final do jogo. Inter, campeão brasileiro!
Os nomes de um grande Clube

Na última década do século XX, o Inter teve sua história construída por um título nacional, quatro títulos gaúchos e uma espetacular vitória sobre seu maior rival - no Gre-Nal do 5 a 2, em 1997. O clube colorado reafirmou seu destino de glórias e encaminhou-se para o novo milênio com a audácia que é peculiar aos vencedores. Em 1992, contra o Fluminense, em um jogo dramático, o Inter conquistou a Copa do Brasil e gravou no coração do Clube mais uma estrela dourada.
No começo da década, o Inter recuperou a hegemonia do futebol gaúcho: foram quatro estaduais conquistados: 91, 92, 94 e 97. O primeiro deles veio depois de uma sequência de três jogos em um mesmo mês: vitória colorada no Olímpico por 1 a 0, gol de Alex, derrota no Beira-Rio por 2 a 0 e empate em 0 a 0, novamente no Gigante. O resultados foram suficientes para o Colorado erguer a taça de campeão gaúcho.
Em 1992, 10 dias após a conquista da Copa do Brasil - o título mais expressivo da década - o Inter foi bicampeão gaúcho, novamente em cima do Grêmio. Na primeira partida no Olímpico, 3 a 1 para o time colorado, com dois gols do centroavante Nando e um de Marquinhos. Na decisão no Beira-Rio, empate em 0 a 0 garantiu o título.
Em 1994, comandado pelo técnico Cláudio Duarte, o Inter novamente foi o melhor do Rio Grande do Sul. O time base era: Sérgio; Luis Carlos Wink, Argel, Adilson e Zinho; Anderson, Élson, Caíco e Nando; Mazinho Loyola e Leandro.
Já em 1997, após um jejum de três anos, mais uma grande conquista estadual foi obtida em clássicos Gre-Nais. O time, treinado por Celso Roth e com o ponteiro-direito Fabiano em grande fase, atropelou o Grêmio nas finais. No primeiro confronto no Olímpico, empate em 1 a 1. Na decisão no Beira-Rio, com um golaço de Fabiano, o Inter fez 1 a 0 e levantou a taça. Muita comemoração nas ruas de Porto Alegre e por todo o Rio Grande do Sul.
Título da Copa do Brasil de 92 na base de garra e luta
Inter conquista o seu quarto título nacional
no começo da década de 1990
Foi em 1992 que o Inter conquistou o seu quarto título nacional, conferindo ainda mais grandeza ao clube colorado. A campanha na Copa do Brasil foi emocionante. Depois de atropelar o Corinthians em pleno Pacaembu com uma goleada por 4 a 0, o Inter enfrentou o Grêmio nas quartas-de-finais. O primeiro jogo foi no Olímpico e acabou empatado em 1 a 1. Dentro do Beira-Rio, os dois principais clubes gaúchos fizeram mais um jogo emocionante: novamente 1 a 1, com a decisão indo para os pênaltis. Das arquibancadas, os torcedores mandaram muita fé e confiança para dentro do campo. O resultado não poderia ser outro: Inter 3 a 0 sobre o maior rival. Era só esperar o poderoso Palmeiras!
Caíco: revelação do Inter
Nas semifinais, o Internacional foi superior ao Verdão Paulista e conquistou duas vitórias, por 2 a 0 e 2 a 1. Na grande final, o time do técnico Antônio Lopes enfrentou o Fluminense. Os cariocas levaram a primeira partida para o pequeno estádio das Laranjeiras, tentando intimidar o Clube do Povo do Rio Grande do Sul. O tricolor carioca venceu o jogo, mas com um placar para lá de apertado: 2 a 1. Em meio às finais, surgiu uma revelação, o camisa 11 Caíco, de 19 anos, autor de um gol espetacular na partida de ida.


Gol este que deu a vantagem ao Inter de vencer dentro do Estádio Beira-Rio por apenas um gol. E como foi importante. No dia 13 de dezembro, o Beira-Rio lotou para assistir à final. Mais de 50 mil fiéis colorados vibravam nas arquibancadas, empurrando e acreditando no time. Só o gol do título teimava em não sair. Sem perder as esperanças, o time lutou até o final, quando foi recompensado. Aos 41 minutos do segundo tempo, Pinga entrou na área adversária e foi derrubado. Pênalti assinalado pelo árbitro paulista José Aparecido de Oliveira! Era muita emoção! 
O Inter tinha a chance de despachar o Flu e conquistar a Copa do Brasil de 92. E assim foi. O zagueiro Célio Silva ajeitou a bola para a cobrança, tomou distancia e bateu. Um chute forte e rasteiro, no meio do gol do goleiro Jéferson. A massa explodiu nas arquibancadas do Gigante em uma vibração que misturava alívio e alegria. Depois de muita luta, o Internacional era novamente dono do Brasil!

Célio Silva está marcando o gol de pênalti que rendeu o título ao Inter
Final
1º Jogo: 10/12/1992
Fluminense (2): Jéfferson, Zé Teodoro, Vica, Souza, Sandro e Lira; Ânderson, Julinho (Rogerinho) e Sérgio Manoel; Vágner (Paulo Alexandre) e Ézio. Técnico: Sérgio Cosme.
Internacional (1) : Fernandez, Célio Lino, Célio Silva, Pinga e Ricardo; Ânderson, Élson e Marquinhos (Silas); Maurício, Gérson (Luciano) e Caíco. Técnico: Antônio Lopes.
Local: Laranjeiras (Rio de Janeiro-RJ); Juiz: Márcio Rezende de Freitas (MG); Público: 7.491 espectadores;
Gols: Vágner aos 23 do 1º; Caíco aos 7 e Ézio 25 do 2º tempo;
Cartões Amarelos: Ézio, Célio Silva e Ânderson (Flu).
2º Jogo: 13/12/1992
Internacional (1): Fernandez, Célio Lino, Célio Silva, Pinga e Daniel Franco; Ricardo, Élson (Luciano) e Marquinhos;
Maurício, Gérson (Nando) e Caíco. Técnico: Antônio Lopes.
Fluminense (0)
 : Jerson, Zé Teodoro, Vica, Sandro (Carlinhos Itaberá), Souza e Lira; Pires, Bobô e Sérgio Manoel; Vágner e Ézio. Técnico: Sérgio Cosme.
Local: Beira Rio (Porto Alegre-RS);
Árbitro: José Aparecido de Oliveira (SP); Público: 32.722 espectadores;
Gol: Célio Silva (pênalti), aos 43 do 2º tempo;
Cartões Amarelos: Ézio, Sérgio Manoel, Souza e Marquinhos; Expulsão: Zé Teodoro.
Massacre colorado no Olímpico, em 1997: 5 a 2

O Inter fazia grande campanha no Brasileirão de 1997. O time treinado por Celso Roth liderava o campeonato e não tomou conhecimento do Grêmio: aplicou 5 a 2 em pleno Estádio Olímpico, com uma atuação história do atacante Fabiano, que desequilibrou o clássico e marcou dois gols.
Fabiano marcou dois gols e foi o destaque
do Gre-Nal do 5 a 2

O Inter entrou no novo milênio buscando nas categorias de base a essência do seu futebol. A hegemonia do futebol gaúcho veio naturalmente com a conquista de quatro estaduais consecutivos (2002-2003-2004-2005).

O clube colorado modernizou-se em todas suas áreas, preparando-se para a nova era do futebol. Depois de anos de disputas jurídicas, toda a área do complexo Beira-Rio foi integralmente regularizada pela prefeitura de Porto Alegre, possibilitando ao Sport Club Internacional escriturar o terreno. Isso também proporcionou ao Internacional o avanço no projeto de modernização do estádio, obtendo-se novas receitas e situando-se na elite dos clubes brasileiros.
Inter Supercampeão Gaúcho em 2002
O time treinado por Guto Ferreira conquistou o título vencendo o 15 de Novembro na final por 2 a 0, em um Beira-Rio com mais de 34 mil torcedores. A conquista, a primeira depois de um jejum de cinco anos, foi amplamente comemorada pela torcida, primeiro no estádio para logo depois se espalhar pelas ruas de Porto Alegre. Foi o 34º título do Campeonato Gaúcho conquistado pelo Inter.

Ficha técnica da final de 2002:
Internacional: Clemer; Júnior Baiano, Chris e Ronaldo; Claiton, Alexandre, Fabiano Costa (Leandro Guerreiro), Diogo Rincón (Márcio) e Cássio; Fábio Pinto (Mahicon Librelato) e Fernando Baiano. Técnico: Guto Ferreira.

15 de Novembro: Márcio; Borges Neto, Fábio Brás, Lúcio Surubim e Josicler; Massei, Cleber Gaúcho (Maico), Rivelino (Arílson) e Cleber; Carazinho e Sandro Sotille (Ânderson Canela). Técnico: Flávio Campos.
Arbitragem: Leonardo Gaciba, auxiliado por José Carlos de Oliveira e José Pessi.
Local: Beira-Rio.
Perda de uma promessaEm 2002, um jogador brilhou e criou vínculos com a torcida colorada. Jovem, ágil e impetuoso, o catarinense Mahicon Librelato encantou a todo. Apontado como uma das grandes revelações do futebol brasileiro, ele marcou gols decisivos, em especial na última rodada do Brasileirão 2002, mantendo o Inter na divisão de elite do futebol brasileiro. No dia 28 de novembro de 2002, Mahicon faleceu em um acidente automobilístico em Florianópolis, porém, sua marca será eterna entre os torcedores do Internacional.

Mahicon Librelato teve a vida abreviada por uma acidente automobilístico
Bicampeão estadual!Em 2003, o time treinado por Muricy Ramalho fez bela campanha no estadual e conquistou com facilidade o título: foram 7 vitórias, 2 empates e apenas uma derrota em 10 partidas. O trio Diego-Daniel Carvalho-Nilmar foi fundamental na conquista do bi, mostrando a excelência colorada na formação de jovens talentos.
A campanha
Inter 1 x 1 Juventude
Grêmio 1 x 2 Inter
Caxias 3 x 1 Inter
Inter 1 x 0 Caxias
Inter 1 x 0 Grêmio
Inter 3 x 3 Juventude
São Gabriel 0 x 1 Inter
Inter 4 x 1 São Gabriel
15 de Novembro 0 x 2 Inter
Inter 1 x 0 15 de Novembro
Confira a ficha técnica da segunda partida da final:
Internacional: Clemer; Fernando Cardozo, Sangaletti e André Cruz; Gavilán, Claiton, Flávio (Geninho), Daniel Carvalho (Luciano Valente) e Edu Silva; Nilmar e Jefferson Feijão. Técnico Muricy Ramalho.
15 de Novembro: Márcio; Fábio Braz, Luiz Oscar e Júnior (Carazinho); Borges Neto, Marcão, Sananduva, Maico e André Duarte (Marcelo Muller) ; Sandro Sotilli e Kanela (Cléber). Técnico: Guilherme Macuglia.
Gols: Flávio, aos 32 minutos do segundo tempo.
Arbitragem: Carlos Simon. Local: Beira-Rio

O tricampeonato nos 95 anos

O Inter comemorou seus 95 anos conquistando o tricampeonato estadual. O título da primeira fase da competição foi obtido após uma grande vitória sobre o Grêmio, em clássico disputado em Bento Gonçalves, no dia do aniversário do clube colorado. A equipe treinada por Lori Sandri venceu por 2 a 1, de virada, com um gol de Nilmar no segundo tempo da prorrogação.
Grupo colorado comemora o título da primeira fase do
Gauchão, em Bento Gonçalves
Na fase decisiva, o Inter eliminou o Glória, de Vacaria, na semifinal, e bateu a Ulbra na final que foi disputada em Canoas. Assim como na primeira fase do Gauchão, a vitória também foi de virada por 2 a 1, com gols de Edinho e Nilmar. Um jogo dramático, no qual o Colorado jogou quase todo o segundo tempo com um jogador a menos depois da expulsão de Alexandre Lopes. Mas o talento de Nilmar despontou e fez a diferença com um golaço. Estava garantida a 36ª conquista de Gauchão.


Jogadores comemoram o título
no campo da Ulbra, em Canoas
Nilmar (D) foi decisivo na conquista
do tricampeonato marcando gols
Ficha técnica da final de 2004:
Ulbra: Rafael; Marcelo, Sidnei e Renato Tilão (Mabília); Barão, Bagnara, Lauro, Cléber e Alex Martins (Sandro); Sinval (Marcelo Fumaça) e Fabrício. Técnico: Armando Dessessards.
Internacional: Clemer; Alexandre Lopes, Edinho e Vinícius; Bolívar, Fernando Miguel, Wellington (Labarthe), Marabá e Alex; Nilmar (Wilson) e Oséas (Chiquinho). Técnico: Lori Sandri.
Gols: Alex Martins (U), aos 20 minutos do primeiro tempo, Edinho (I), aos 30 minutos do primeiro tempo, e Nilmar (I), aos 16 minutos do segundo tempo.
Arbitragem: Leandro Vuaden, auxiliado por Altemir Haussman e José Carlos Oliveira.Local: Estádio do Complexo Esportivo da Ulbra, em Canoas.
Tetracampeão!

O time que jogou a grande final de 2005
O Inter conquistou seu histórico 37º Gauchão, o quarto consecutivo, num campeonato considerado um dos melhores dos últimos tempos. Após vencer o XV de Novembro por 2 a 0, no Beira-Rio, no primeiro jogo, o Colorado perdeu pelo mesmo escore na partida decisiva em Campo Bom. Assim, o jogo foi para a prorrogação. Foi então que brilhou a estrela do centroavante Souza, marcando dois golaços de cabeça que carimbaram o tetracampeonato gaúcho.


O retorno aos confrontos sul-americanos
A temporada 2004 marcou o retorno do Inter aos confrontos sul-americanos. O time treinado por Muricy Ramalho fez boa campanha na Copa Sul-Americana, eliminando o Figueirense, Grêmio e Cruzeiro na primeira fase da competição. Nas quartas-de-final, o Inter passou pelo Junior de Barranquilla, e nas semifinais enfrentou o Boca Juniors em um duelo histórico.

Torcida colorada invadiu o La Bombonera

Inter enfrentou o Boca Juniors em um duelo histórico
O resultado dentro de campo não foi o esperado, mas a torcida colorada deu mais uma prova da sua força e invadiu o Estádio La Bombonera, em Buenos Aires: 4 mil torcedores lotaram o espaço destinado aos visitantes, protagonizando um belo show no lendário estádio. A imprensa esportiva argentina destacou a presença maciça de torcedores colorados. Segundo o Diario Deportivo Olé, nenhum outro clube brasileiro trouxe uma torcida tão numerosa para Buenos Aires quanto a do Internacional.


Inter 1 x 0 Cruzeiro14 dezembro de 1975, no Beira-Rio

Internacional: Manga; Valdir, Figueroa, Hermínio, Chico Fraga; Caçapava, Falcão, Carpegiani ; Valdomiro (Jair), Flávio e Lula. Técnico: Rubens Minelli.
Cruzeiro: Raul; Nelinho, Darci Menezes, Morais, Isidoro; Piazza, Zé Carlos, Eduardo; Roberto Batata, Palhinha e Joãozinho. Técnico: Zezé Moreira.
Gol: Figueroa, aos 12 minutos do segundo tempo.
Árbitro: Dulcídio Wanderlei Boschila.
 

Figueroa desvia de cabeça e garante o primeiro título nacional para o Inter
Campanha de 1975
30 jogos
58 pontos ganhos
19 vitórias
8 empates
3 derrotas
51 gols-pró
12 gols contra
O bicampenato nacionalEm 1976, o Internacional manteve a base vitoriosa do ano anterior. O clube colorado chegou de novo ao topo do futebol brasileiro. A conquista do bicampeonato foi em cima do Corinthians. Valdomiro foi o grande nome da partida, marcando um gol e sendo decisivo em outro, como fora no gol de Figueroa no ano anterior. Também em 1976, o Inter teve outra importante conquista. Desafiado a bater seu próprio recorde e, principalmente, bater a marca do grande rival, o Colorado ganhou o oitavo título gaúcho consecutivo e consolidou o octacampeonato gaúcho, deixando para trás o hepta que o Grêmio havia conquistado em 1968.
A campanha do Internacional no Campeonato Brasileiro de 1976 foi notável: em 23 jogos, a equipe treinada por Rubens Minelli venceu 19, empatou um e foi derrotada em apenas três oportunidades. O regulamento da competição foi o seguinte: os 54 times foram distribuídos em seis grupos de nove equipes. Todas passaram para segunda fase, sendo que as quatro primeiras de cada um formaram quatro grupos de seis times. Desses grupos, os três primeiros colocados passariam para a terceira fase. Do 5º ao 9º lugar dos grupos da primeira fase, foram formados seis grupos de cinco clubes cada, em que apenas o vencedor disputaria terceira fase. A terceira etapa uniu os classificados em duas chaves de nove times e o primeiro e segundo colocados de cada uma delas disputaram as semifinais. A final foi disputada em jogo único.
Inter decidiu título com o Corinthians
O dia 12 de dezembro de 1976 marcou a finalíssima do campeonato. E foi um clássico: Inter e Corinthians se confrontaram em um Beira-Rio completamente lotado. Aos 29 minutos do primeiro tempo, Dadá saltou alto para cabecear e abrir o placar. Na etapa final, aos 12 minutos, Valdomiro cobrou uma falta, a bola bateu no travessão e cruzou a linha do gol. O árbitro José Roberto Wright, apoiado na informação do assistente Luiz Carlos Félix, validou o gol para a explosão vermelha no Beira-Rio: 2 a 0. A segunda estrela representava a afirmação da maioridade do futebol gaúcho.

O Joan Gamper: a taça de ouro que não foi de Maradona

O Internacional conquistou o famoso torneio Joan Gamper no dia 24 de agosto de 1982, em Barcelona, feito jamais repetido por um clube do Brasil ou da América Latina. A equipe colorada eliminou o poderoso Barcelona, de Maradona, nos pênaltis, e venceu o inglês Manchester City na final por 2 a 1. A Taça de Ouro passou a ser um símbolo internacional do Sport Club Internacional.


A taça Joan Gamper
A conquista da Copa Kirin no Japão
Em 1984, o Inter conquistou o título da tradicional competição disputada no Japão. A equipe do treinada por Otacílio Gonçalves tinha a seguinte base: Gilmar; Luiz Carlos, Mauro Galvão,André Luis e Beto; Ademir, Ruben Paz, Paulo Santos e Jair; Kita e Silvinho.
Confira a campanha vitoriosa do Inter no Oriente:
30/05/1984
Kobe - Estádio Mun. de Kobe
Inter 3x0 Japão
Gols: André Luis, Kita e Milton Cruz.
01/06/1984
Nagoya - Estádio Misuko
Inter 0x0 Irlanda
03/06/1984
Yokohama - Estádio Mitzuawa
Inter 4x1 Toulose (França)
Gols: Ruben Paz, Jair, Silvinho e último foi contra.
05/06/1984
Tóquio - Estádio Nacional
Inter 2x1 Irlanda
Gols: Milton Cruz e Ruben Paz.
Sele/Inter traz a prata das Olimpíadas

Depois de 1956 – ano no qual oito dos 22 jogadores que foram chamados para a Seleção Brasileira eram do Internacional – 1984 foi a glória definitiva. Para representar o Brasil nas Olimpíadas deste ano, em Los Angeles-EUA, simplesmente o time inteiro do Inter foi convocado. Os onze atletas, desde o goleiro até o camisa onze, se saíram muito bem na competição e conquistaram a medalha de prata.
A Sele/Inter, como era chamada, chegou a bater recorde de público em muitos jogos. Contra a Itália, por exemplo, em Stanford, mais de 83 mil pessoa assistiram ao espetáculo. Porém o mais impressionante foi na partida contra a França, quando foi batido o recorde do Estádio Rosa Bowl dos Estados Unidos, e também o recorde de público em Olimpíadas até hoje: 101.799 foi o número de expectadores dessa partida.
Além de bater essas duas tradicionais seleções do futebol, Itália e Alemanha, o Brasil ganhou da Arábia Saudita, Marrocos e Canadá. Enfim, os jogadores do Inter trouxeram para o Brasil a inédita medalha de prata de futebol, feito repetido em 1988, quando também havia jogadores do clube colorado, como o goleiro Taffarel, o lateral Luis Carlos Wink e o zagueiro Aloísio na Seleção Brasileira.
A Sele/Inter 84: da esquerda em pé - Júlio Espinosa, Luis Carlos Wink, Gilmar, Ademir, Mauro Galvão, Aloísio e André Luis; Agachado - Paulo Santos, Dunga, Kita, Milton Cruz e Silvinho.
Gre-Nal do Século

A tarde de 12 de fevereiro de 1989 ficou eternizada na história do Clube. Neste dia, o Inter mais uma vez venceu seu eterno rival tricolor no Beira-Rio. Com apenas dez jogadores em campo, a equipe colorada terminou o primeiro tempo sendo derrotada por 1 a 0. Chamado de 'Gre-Nal do Século', o clássico valia uma vaga às finais do Campeonato Brasileiro e um lugar na Copa Libertadores da América. Na etapa final, o Colorado atropelou o Grêmio empurrado pela numerosa torcida no Gigante e virou o placar com dois gols do centroavante Nilson: 2 a 1. O feito foi imensamente comemorado e entrou para a galeria das grandes vitórias em Gre-Nais.

Nilson foi o grande personagem do clássico que mexeu com a rivaliade em 1989

Campeonato Brasileiro de 1976
Campeão: Internacional
Artilheiro: Dario - Internacional (16 gols)
Time base: Manga; Cláudio, Figueroa, Marinho Peres e Vacaria; Caçapava, Falcão e Batista; Valdomiro, Dario e Lula. Técnico: Rubens Minelli.
Primeiro turnoInternacional 6x0 Figueirense
Internacional 1x0 Palmeiras
Grêmio 1x3 Internacional
Caxias 2x1 Internacional
Avaí 0x4 Internacional
Desportiva 1x4 Internacional
Santos 1x3 Internacional
Internacional 3x0 Rio Branco/ES 
Segundo turno
Fluminense 1x1 Internacional
Goiás 0x3 Internacional
Internacional 2x0 América/RN
Internacional 2x0 Fortaleza
Internacional 3x0 Botafogo/SP
Terceiro turnoInternacional 0x1 Coritiba
Botafogo/SP 1x4 Internacional
Internacional 5x1 Santa Cruz
Internacional 2x0 Caxias/RS
Palmeiras 1x2 Internacional
Corinthians 2x1 Internacional
Internacional 2x1 Ponte Preta
Internacional 3x0 Portuguesa
Semifinal
Internacional 2x1 Atlético-MG
FinalInternacional 2x0 Corinthians
Internacional: Manga; Cláudio, Figueroa, Marinho Peres e Vacaria; Caçapava, Falcão e Batista; Valdomiro, Dario e Lula. Técnico: Rubens Minelli.Corinthians: Toblas; Zé Maria, Moisés, Zé Eduardo e Vladimir; Givanildo, Ruço e Neca; Vaguinho, Geraldão e Romeu. Técnico: Duque.
Local - Beira-Rio, Porto Alegre
Data - 12/12/1975
Gols - Dario (I), aos 29 min do primeiro tempo, e Valdomiro (I), aos 12 min do segundo tempo.
Árbitro - José Roberto Wright
Renda - Cr$ 3.200.795
Público - 84.000 pagantes

Campanha de 1976
23 jogos
54 pontos ganhos
19 vitórias
1 empate
3 derrotas
59 gols-pró
13 gols contra
O tricampeonato invicto em 1979
Em 1979 houve uma mobilização muito grande para recuperar a campanha ruim no Gauchão, quando o Internacional ficou em terceiro lugar. E foi difícil montar uma equipe, porque qualquer jogador que o clube colorado estivesse interessado custava o dobro do que poderia pagar. A torcida, revoltada, jamais poderia imaginar o que viria a seguir. O Inter deu uma incrível volta por cima e trilhou um caminho que jamais foi repetido por qualquer time do Brasil – foi novamente campeão brasileiro, pela terceira vez e sem perder um jogo, invicto.

Em pé: João Carlos, Benitez, Mauro Pastor, Falcão, Mauro Galvão e Cláudio Mineiro.
Agachados: Valdomiro, Jair, Bira, Batista e Mário Sérgio.
Muitos jogadores foram trazidos de outros estados e até mesmo do Exterior. Entre eles estão Benitez, Cláudio Mineiro, Bira e Mário Sérgio. Mas somente no Campeonato Brasileiro é que a torcida veria a verdadeira força da nova equipe, que não lembraria nem de perto o time que disputara o Gauchão do mesmo ano. O Inter do técnico Ênio Andrade disputou 23 partidas na competição e não foi derrotado em nenhuma. Os colorados puderam comemorar o título inédito para clubes do Brasil: Campeão Brasileiro Invicto, feito que jamais foi igualado até hoje no nosso futebol.

Torcida colorada no Beira-Rio na década de 70 (foto: Wiktor Lewkowicz)
Era incrível. Os adversários entravam em campo sabendo que seriam derrotados pelo time vermelho. O rival Grêmio também se rendeu, e foi derrotado por 1 a 0, com um gol de falta cobrada por Jair. Mas muitos outros caíram diante do time do Beira-Rio. Entre eles, o temido Palmeiras do técnico Telê Santana, que foi batido em pleno Morumbi por 3 a 2, numa partida exuberante de Falcão. Em Porto Alegre, foi só garantir o 1 a 1 e esperar o Vasco da Gama na final.

No jogo de ida, no Rio de Janeiro, foi a vez do reserva Chico Spina brilhar: o atacante marcou dois gols que praticamente deram o título antecipado ao Inter: 2 a 0. Faltava apenas um jogo para a torcida comemorar o tricampeonato.

Falcão ergue a taça do tricampeonato brasileiro
Finalmente, no dia 23 de dezembro, em um Beira-Rio pulsante, o Internacional se sagraria campeão. Mais uma vitória sobre os cariocas, desta vez por 2 a 1 com gols de Jair e Falcão. A terceira estrela estava posta, brilhante e orgulhosa, no peito de todos os colorados!

Inter 2 x 1 Vasco da Gama23 dezembro de 1979, no Beira-Rio

Internacional: Benítez; João Carlos, Mauro Pastor, Mauro Galvão, Cláudio Mineiro; Batista, Falcão, Jair;Valdomiro (Chico Spina), Bira e Mário Sérgio. Técnico: Ênio Andrade
Vasco: Leão; Orlando, Ivan, Gaúcho, Paulo César; Zé Mario, Paulo Roberto (Xaxá), Paulinho (Zandonaide); Catinha, Roberto e Wilsinho. Técnico: Oto Glória.
Gols: Jair, Falcão (I) e Wilsinho (V).
Árbitro: José Favilli Neto.
Campanha invicta em 1979
23 jogos
37 pontos ganhos
16 vitórias
7 empates
0 derrotas
40 gols-pró
13 gols contra
Saldo: + 27


Falcão: o grande ídolo da nação vermelha

Ele apareceu no time principal do Internacional em 1973, vindo dos juniores do Clube. Foi promovido por Dino Sani com apenas 18 anos. Depois disso, Paulo Roberto Falcão praticamente eternizou a camisa cinco colorada. Foram três títulos brasileiros e vários gaúchos, o que lhe redeu convocação para a seleção brasileira e até transferência para o Exterior – defendeu a Roma. 
Falcão: craque da conquista
da terceira estrela
O mestre da conquista: Ênio Vargas de Andrade
Ênio Andrade: o comandante
do tricampeonato


O mestre que levou o Internacional até a conquista do tricampeonato brasileiro, Ênio Vargas de Andrade, o Ênio Andrade (foto), por pouco não teve sua história ainda mais glorificada no Clube. Em 1980, Ênio levou o Inter até a final da Copa Libertadores de América. O Colorado ficou com o vice-campeonato, perdendo para o Nacional por 1 a 0, porém, isso não diminuiu a trajetória vitoriosa de um técnico que fez história no Beira-Rio.



Inter vence o São Paulo e conquista a Libertadores


Time campeão da Libertadores 2006
Foi uma longa jornada pela América. O time do técnico Abel Braga superou seis adversários diferentes em 14 partidas para conquistar o inédito título para o clube colorado. Na fase classificatória, o Inter ficou no Grupo 6, ao lado do Maracaibo (Venezuela), Pumas (México) e Nacional (Uruguai). A equipe colorada obteve a segunda melhor campanha da competição na primeira fase, ficando atrás somente do Vélez Sarsfield da Argentina, que acabou sendo eliminado nas quartas-de-finais.

Momento histórico: Fernandão ergue a taça da Libertadores 2006
Com isso, o Inter teve sempre a vantagem de jogar em casa a partida de volta a partir das oitavas-de-final. Na grande final, o capitão Fernandão teve o privilégio de erguer o troféu da maior conquista da história dos 97 anos do clube no gramado sagrado do Beira-Rio. Nada mais justo, já que a torcida colorada sempre acreditou que este dia chegaria.

Beira-Rio explode de alegria na final da Libertadores
Os números da campanha na Libertadores
14 Jogos
8 Vitórias
5 Empates
1 Derrota
24 Gols marcados
10 Gols sofridos

Em casa

7 Jogos
5 vitórias
2 Empates
Derrotas: -
16 Gols marcados
4 Gols sofridos
Fora de casa
7 Jogos
3 Vitórias
3 Empates
1 Derrota
8 Gols marcados
6  gols sofridos
Goleadores
Fernandão: 5
Rentería: 4
Michel e Rafael Sobis: 3

Assistências

Fernandão: 7
Iarley e Rentería e Jorge Wagner: 2


A estreia na Libertadores 2006
Depois de 13 anos, o Internacional voltou a disputar a Copa Liberadores da América. A estreia na edição de 2006 foi com um empate diante do  Maracaibo, em partida disputada em Maracaibo, na Venezuela. O lateral Ceará marcou o gol em um belo chute de fora da área, mas Maldonado empatou aos 43min30seg da etapa final. Os colorados lamentaram muito o empate no final da partida.

Maracaibo 1x1 Inter (16/02/2006)
Maracaibo: Angelucci; Héctor Gonzáles, Bovaglio, Fuenmaryor e Martinez (Yori); Pedro Fernandez, Andree Gonzáles, Garcia (Figueroa) e Beraza; Cásseres (Guerra) e Giancarlo Maldonado. Técnico: Carlos Maldonado.
Internacional: Clemer; Ceará, Bolívar, Fabiano Eller e Rubens Cardoso; Fabinho, Edinho, Tinga (Jorge Wagner) e Michel (Adriano); Iarley (Perdigão) e Fernandão. Técnico: Abel Braga.
Gols: Ceará (I), aos 3min20seg do segundo tempo, Maldonado (M), aos 43min20seg do segundo tempo. Cartões amarelos: Fernandez, Garcia (M), Fabinho, Rubens Cardoso (I).Arbitragem: Pedro Ramos, auxiliado por Alfredo Intiago e Alberto Muzo (trio do Equador).Local: Estádio José Pachencho Romero, em Maracaibo, Venezuela.
Estreia no Beira-Rio em grande estilo

Rubens Cardoso marcou na vitória de 3 a 0 (Jefferson Bernardes/VIPCOMM)
A primeira partida da Libertadores 2006 no Beira-Rio foi contra o Nacional do Uruguai. O Inter venceu por 3 a 0 e deu um show diante da torcida. Michel, Fernandão e Rubens Cardoso marcaram os gols da vitória que colocou o Inter na liderança do Grupo 6, com 4 pontos.

Inter 3x0 Nacional (23/02/2006)
Internacional: Clemer; Ceará, Fabiano Eller, Bolívar e Rubens Cardoso; Fabinho, Perdigão, Tinga (Adriano) e Michel (Mossoró); Iarley (Jorge Wagner)e Fernandão. Técnico: Abel Braga.
Nacional: Bava; Paniagua, Jaume, Victorino e Daniel Leites; Vanzini, Brítez, Martínez (Mansilla) e Albín (Franco); Garcés e Castro. Técnico: Martín Lasarte.
Gols: Michel (I), aos 20 minutos do primeiro tempo, Fernandão (I), aos 22min30seg do primeiro tempo, e Rubens Cardoso (I), aos 43min do segundo tempo. Cartões amarelos:Adriano (I); Victorino e Mansilla (N). Expulsão: Jaume (N). Público: 31.178. Renda: R$ 369.197,00. Arbitragem: Horacio Elizondo, auxiliado por Rodolfo Otero e Darío García (trio argentino). Local: Estádio Beira-Rio


Inter heroico no México

Rentería (D) e Mossoró comemoram: Inter seguia invicto na Libertadores (Jefferson Bernardes/VIPCOMM)
O Internacional venceu o Pumas por 2 a 1, de virada, em partida disputada na Cidade do México, válida pela terceira rodada da Libertadores. A torcida colorada ficou acordada até tarde em virtude do fuso horário entre Brasil e México para assistir à vitória que manteve o Inter na liderança do Grupo 6. Lopez marcou para os mexicanos no primeiro tempo, mas Rentería, que entrou na etapa final e mudou o jogo, e Fernandão viraram para o Inter. Foi uma vitória que evidenciou o que seria uma constante da equipe até o final da competição: buscar sempre a vitória, mesmo atuando fora de casa.

Pumas 1x2 Inter (8/03/2006)
Pumas: Bernal; Castro, Beltran, Moreno e Torres (Morales); Galindo, Leandro Augusto (Palácio), Lopez e Victorino; Roma (Botero) e Marioni. Técnico: Miguel España.
Internacional: Clemer; Ceará, Bolívar, Fabiano Eller e Rubens Cardoso (Jorge Wagner); Fabinho, Edinho (Mossoró), Tinga e Iarley; Michel (Rentería) e Fernandão. Técnico: Abel Braga.
Gols: Lopez (P), aos 42min30seg do primeiro tempo, Rentería (I), aos 18min do segundo tempo, Fernandão (I), aos 35min20seg do segundo tempo. Cartões amarelos: Michel, Fabinho(I), Torres, Beltrán, Moreno, Victorino e Lopez (P). Arbitragem: Rubén Selman (Chile), auxiliado por Mario Vargas (Chile) e Christian Julio (Chile). Local: Estádio Universitário, na Cidade do México.


Virada espetacular no Beira-Rio

Fernandão comemora: Inter saiu perdendo por 2 a 0 mas virou o placar
O início do returno da fase classificatória foi marcado por fortes emoções. A torcida colorada empurrou o Inter para uma virada espetacular contra o Pumas, no Beira-Rio. Diante de 43 mil pessoas, o time de Abel Braga derrotou o time mexicano por 3 a 2, de virada, e manteve a liderança do Grupo 6 com 10 pontos. O Pumas chegou a estar vencendo por 2 a 0 com gols de Galindo e Botero até que Michel descontou para o Inter no final do primeiro tempo. Fernandão empatou aos 7min55seg do segundo tempo e Adriano marcou o terceiro gol aos 30min30seg da etapa final.

Inter 3x2 Pumas (22/03/2006)
Internacional: Clemer; Ceará, Bolívar, Fabiano Eller e Rubens Cardoso; Fabinho, Perdigão (Mossoró), Tinga e Iarley (Rentería); Michel (Adriano) e Fernandão. Técnico: Abel Braga.
Pumas: Bernal; Castro, Palácios e Moreno; Morales (Velarde), Galindo, Spinoza, Botero e Salinas; Roma (Hernandez) e Marioni. Técnico: Miguel España.
Gols: Galindo (P), aos 3min55seg do primeiro tempo, Botero (P), aos 34min40seg do primeiro tempo, Michel (I), aos 36min55seg do primeiro tempo, Fernandão (I), aos 7min55seg do segundo tempo, Adriano (I), 30min30seg do segundo tempo. Cartões amarelos: Galindo, Palacios (P), Fabinho, Perdigão, Rubens Cardoso, Fernandão, Fabiano Eller (I). Expulsão: Castro (P). Renda: R$ 498.175,00. Público: 42.528 (37.593 pagantes). Arbitragem: Sérgio Pezzotta, auxiliado por Rafael Furchi e Juan Carlos Rebollo (trio argentino). Local: Estádio Beira-Rio.


Empate no dia dos 97 anos

Inter empatou em 0 a 0 em Montevidéu e encaminhou a classificação
No dia que completou 97 anos, o Internacional empatou em 0 a 0 com o Nacional, em Montevidéu, em partida válida pela quinta rodada do Grupo 6 da Libertadores. Com o resultado, o time colorado manteve a liderança do Grupo com 11 pontos e ficou muito próximo da classificação para as oitavas-de-final da maior competição do continente sul-americano.

Nacional 0x0 Inter (4/4/2006)
Nacional: Bava; Victorino, Jaume, e Leites; Vanzini, Viana, Vázquez e Delgado (Albin); Marques, Juarez (Suarez) e Castro. Técnico: Martín Lasarte.
Internacional: Clemer; Ceará, Bolívar, Fabiano Eller e Rubens Cardoso; Fabinho, Tinga, Adriano e Michel (Mossoró); Iarley (Jorge Wagner) e Rentería (Rafael Sobis). Técnico: Abel Braga.
Cartões amarelos: Victorino, Delgado, Juarez, Márquez, Martinez (N), Adriano, Fabiano Eller (I). Arbitragem: Carlos Amarilla, auxiliado por Ricardo Grance e Nicolas Yegros (trio do Paraguai). Local: Estádio Parque Central, em Montevidéu (Uruguai).


Classificação com goleada

Zagueiro Bolívar comemora: Inter classificado para a 'fase quente'
O Internacional derrotou o Maracaibo por 4 a 0 no Beira-Rio, em partida válida pela última rodada do Grupo 6 da Libertadores, e avançou para as oitavas-de-final da competição como líder do grupo com 14 pontos. O Inter também assegurou a segunda melhor campanha da primeira fase. Os gols foram marcados por Adriano, Bolívar, Michel e Rentería. Nas oitavas, o time de Abel Braga volta a enfrentar o Nacional do Uruguai.

Inter 4x0 Maracaibo (18/4/2006)
Internacional: Clemer; Granja, Bolívar, Fabiano Eller e Jorge Wagner; Edinho, Perdigão, Tinga (Iarley) e Adriano (Michel); Rafael Sobis (Rentería) e Fernandão. Técnico: Abel Braga.
Maracaibo: Angelucci; Martinez, Bovaglio, Fuenmayor e Yori; Gonzalez, Fernandez, Berazza e Figueroa (Hector Gonzalez); Cásseres (Garcia) e Castellin (Maldonado). Técnico: Carlos Maldonado.
Gols: Adriano (I), aos 34min40seg do primeiro tempo, Bolívar (I), aos 32min10seg do segundo tempo, Michel (I), aos 38min do segundo tempo, Rentería (I), aos 40min do segundo tempo. Cartões amarelos: Martinez, Fernandez (M), Adriano, Rentería (I).Expulsão: Gonzalez (M). Renda: R$ 115.259,00. Público: 17.001 (14.479 pagantes).Arbitragem: Carlos Chandía, auxiliado por Manuel Rodríguez e Patricio Basualto, trio do Chile. Local: Estádio Beira-Rio.


Vitória histórica no Uruguai

Rentería (D) comemora com Fernandão o gol que garantiu a vitória
O Internacional venceu o Nacional por 2 a 1, de virada, em Montevidéu, no Uruguai, no jogo válido pelo confronto de ida das oitavas-de-final da Libertadores. O time uruguaio marcou primeiro com Vanzini, mas Jorge Wagner, de falta, e Rentería, em um gol antológico, viraram para o Inter. O time colorado terminou a partida com dois jogadores a menos depois de expulsões de Rentería e Ediglê. O Inter pode até perder por 1 a 0 para avançar à próxima fase.

Nacional 1x2 Inter (27/4/2006)
Nacional: Bava; Jaume, Victorino e Pallas; Vázquez (Suarez), Vanzini, Brítez, Albín e Viana (Martinez); Márquez (Juarez) e Castro. Técnico: Martin Lasarte.
Internacional : Clemer; Granja, Bolívar, Fabiano Eller e Jorge Wagner; Edinho, Fabinho, Adriano (Michel) e Alex (Ediglê); Rafael Sobis (Rentería) e Fernandão. Técnico: Abel Braga.
Gols: Vanzini (N), aos 29min40seg do primeiro tempo. Jorge Wagner (I), aos 47min do primeiro tempo, Rentería (I), aos 18min45seg do segundo tempo. Cartões amarelos:Jaume, Pallas, Albín (N), Clemer, Rentería, Jorge Wagner (I). Expulsão: Rentería (I) e Ediglê. Arbitragem: Oscar Ruiz, auxiliado por Carlos López e José Navia (trio colombiano). Local: Estádio Parque Central, Montevidéu, Uruguai.


Inter avança às quartas-de-finais

Inter, de Iarley, empatou sem gols no Beira-Rio e avançou na Libertadores
Com um empate sem gols contra o Nacional, no Beira-Rio, o Inter se classificou para as quartas-de-final da Libertadores, já que havia vencido por 2 a 1 no Uruguai. O time colorado enfrenta a Liga Deportiva Universitária (LDU), do Equador, na próxima fase.

Inter 0x0 Nacional (3/5/2006)
Internacional: Clemer; Elder Granja, Bolívar, Fabiano Eller e Jorge Wagner; Edinho, Fabinho, Adriano (Michel) e Alex (Perdigão); Mossoró (Iarley) e Fernandão. Técnico: Abel Braga.
Nacional : Bava; Jaume, Victorino e Pallas; Vázquez, Vanzini, Brítez (Márquez), Albín e Viana; Suarez (Suarez) e Castro. Técnico: Martin Lasarte.
Cartões amarelos: Viana, Suarez, Brites, Pallas (N), Fabiano Eller, Bolívar (I). Renda: R$ 284.201,00. Público: 30.459 (26.225 pagantes). Arbitragem: Carlos Torres, auxiliado por Ramón Chamorro e Manuel Bernal (trio do Paraguai). Local: Estádio Beira-Rio.


O duro golpe em Quito
Foi um dos momentos mais difíceis do Inter na Libertadores 2006. A equipe colorada conheceu a primeira e única derrota na competição diante da LDU, em Quito, no Equador. O lateral Jorge Wagner abriu o placar ainda no primeiro tempo, mas Delgado e Graziani viraram na etapa final. Com o resultado, o Inter precisa de uma vitória de 1 a 0 para avançar às semifinais. A partida de volta seria disputada somente depois da Copa do Mundo da Alemanha.

LDU 2x1 Inter (10/5/2006)
LDU : Mora; Reasco, Espinoza, Espínola e Ambrosi; Urrutia (Candelario),Vera, Méndez e Palácios (Graziani); Murillo (Guerron) e Delgado. Técnico: Juan Carlos Oblitas.
Internacional : Marcelo Boeck; Elder Granja, Bolívar, Fabiano Eller e Jorge Wagner; Edinho, Fabinho, Perdigão (Ceará) e Alex (Rubens Cardoso); Michel e Fernandão (Rentería). Técnico: Abel Braga.
Gols: Jorge Wagner (I), aos 25min10seg do primeiro tempo, Delgado (L), aos 12min40seg do segundo tempo, Graziani (L), aos 38min45seg do segundo tempo.Cartões amarelos: Jorge Wagner, Granja, Michel e Edinho (I). Arbitragem: Horacio Elisondo, auxiliado por Dario Garcia e Rodolfo Otero, trio argentino. Local: Estádio La Casa Blanca, Quito, Equador.


Inter fulminante!

Rafael Sobis marcou um golaço e abriu caminho para a classificação (Jefferson Bernardes/VIPCOMM)
Depois da frustação brasileira na Copa do Mundo da Alemanha, a torcida colorada reencontrou-se com as emoções da disputa da Libertadores no Beira-Rio. Após mais de dois meses de preparação para a partida decisiva contra a LDU, o Inter foi para o tudo ou nada na busca pela vaga nas semifinais da maior competição da América do Sul. Foi uma das partidas mais aguardada pelos colorados, que ansiosos, esperavam pela reversão do resultado negativo de Quito: o Inter precisava vencer por 1 a 0.

Torcida colorada vibrou intensamente no Beira-Rio
Os primeiros 45 minutos foram marcados por muita disputa em campo, mas o gol não saiu. Com uma atuação sensacional na etapa final, o time de Abel Braga venceu a LDU por 2 a 0 e avançou para as semifinais. Os gols foram marcados por Rafael Sobis e Rentería. Para chegar à tão sonhada final, o Inter teria que passar antes pelo Libertad do Paraguai.

Inter 2x0 LDU (19/7/2006)
Internacional: Clemer; Elder Granja, Bolívar, Fabiano Eller e Jorge Wagner; Fabinho, Edinho, Tinga (Adriano) e Alex (Perdigão); Fernandão e Rafael Sobis (Rentería). Técnico: Abel Braga.
LDU: Mora; Reasco, Espínola, Espinoza e Ambrosi; Obregón (Murillo), Vera (Candelário), Urrutia, Mendez (Graziani) e Palacios; Delgado. Técnico: Juan Carlos Oblitas.
Gols: Rafael Sobis, aos 6min30seg do segundo tempo, Rentería, aos 41min50seg do segundo tempo.
Cartões amarelos: Vera, Candelário, Espínola (L), Fabiano Eller (I). Público: 39.560. (26.782 sócios). Renda: R$ 471.000. Arbitragem: Jorge Larrionda, auxiliado por Edgardo Acosta e Mauricio Espinoza, todos uruguaios. Local: Estádio Beira-Rio.


Ficou tudo para o Beira-Rio

Inter, de Sobis, empatou sem gols em Assunção
O Internacional empatou em 0 a 0 com o Libertad, em Assunção, no Paraguai, no jogo de ida das semifinais da Copa Libertadores da América. O time colorado precisa vencer por qualquer escore no jogo de volta, no Beira-Rio, para avançar às finais da competição.

Libertad 0x0 Inter (27/7/2006)
Libertad: Gonzalez; Bonet, Sarabia, Balbuena e Hidalgo; Aquino (Samudio), Villareal, Riveros e Guiñazu (Cáceres); Gamarra (Romero) e Lopez. Técnico: Gerardo Martino.
Internacional: Clemer; Índio, Bolívar e Fabiano Eller; Ceará, Edinho (Wellington Monteiro), Fabinho, Alex (Iarley) e Jorge Wagner; Sobis (Rentería) e Fernandão. Técnico: Abel Braga.
Cartões amarelos: Fabiano Eller, Rentería (I), Guiñazu e Baluena (L). Arbitragem: Héctor Baldassi, auxiliado Cláudio Rossi e Gilberto Taddeo (trio argentino). Local: Estádio Defensores Del Chaco, em Assunção, no Paraguai.


Inter na final da Libertadores!!!

Fernandão (E) e Rentería comemoram: Inter chega à final
Com uma estupenda vitória de 2 a 0 sobre o Libertad do Paraguai, o Inter se classificou para a tão sonhada final da Libertadores da América. Alex e Fernandão marcaram dois golaços e fizeram o Beira-Rio explodir de alegria. A final da maior competição do continente será realizada entre dois times brasileiros pela segunda vez consecutiva. Para erguer a taça de campeão da América, o Inter terá que superar o atual campeão do mundo São Paulo.

Inter 2x0 Libertad (3/8/2006)
Internacional : Clemer; Índio (Wellington Monteiro), Bolívar e Fabiano Eller; Ceará, Edinho, Fabinho (Rentería), Alex (Perdigão) e Jorge Wagner; Sobis e Fernandão. Técnico: Abel Braga.
Libertad: Gonzalez; Cáceres, Sarabia e Balbuena; Bonet, Villareal (Aquino), Riveros, Guiñazu e Hidalgo (Romero); Gamarra (Samudio) e López. Técnico: Gerardo Martino.
Gols: Alex (I), aos 17min50seg do segundo tempo, Fernandão (I), aos 22min50seg do segundo tempo. Cartões amarelos: Riveros, Lopez, Sanabria (L), Edinho, Bolívar, Fernandão e Sobis (I). Renda: R$ 585.715,00. Público: 50.548 (44.064 pagantes).Arbitragem: Oscar Ruiz, auxiliado por José Navia e Alberto Duarte, trio da Colômbia.Local: Estádio Beira-Rio.


Inter arrasador no Morumbi

Sobis foi o carrasco do São Paulo no Morumbi (Divulgação/VIPCOMM)
Esta partida ficará guardada para sempre nos corações colorados. O Inter não se intimidou com os cerca de 70 mil são-paulinos que lotaram o Morumbi e venceu o primeiro jogo das finais da Libertadores por 2 a 1. O atacante Rafael Sobis marcou os dois gols e foi o destaque da histórica vitória. Edcarlos descontou para o São Paulo. Cerca de 3,5 mil torcedores colorados assistiram à apoteótica vitória do time do técnico Abel Braga das arquibancadas do estádio paulista. Na partida de volta, no Beira-Rio, um empate serve para o Inter conquistar o título inédito.

São Paulo 1x2 Inter (9/8/2006)
São Paulo: Rogério Ceni; Fabão, Lugano e Edcarlos (Aloísio); Souza, Mineiro, Josué, Danilo (Lenílson) e Júnior; Leandro (Richarlyson) e Ricardo Oliveira. Técnico: Muricy Ramalho.
Internacional: Clemer; Ceará (Wellington Monteiro), Bolívar, Fabiano Eller e Jorge Wagner; Edinho, Fabinho, Alex (Índio) e Tinga; Rafael Sobis (Michel) e Fernandão. Técnico: Abel Braga.
Gols: Rafael Sobis (I), aos 8min25seg e aos 16min do segundo tempo, e Edcarlos (SP), aos 30min do segundo tempo. Cartões amarelos: Fabão e Souza (SP). Expulsões:Josué (SP) e Fabinho (I). Renda: R$ 3.382.655,00. Público: 71.745 pagantes. Arbitragem:Jorge Larrionda, auxiliado por Pablo Fandi'o e Walter Rial (trio uruguaio). Local: Morumbi, em São Paulo.



A América é vermelha!!!
A AMÉRICA É DO INTER!
Fernandão ergue a taça da conquista histórica

A semana que antecedeu a grande final da Libertadores da América foi marcada por muita expectativa. Não se falava em outra coisa em Porto Alegre. Todos os colorados contavam as horas para o início da partida mais importante dos 97 anos da história do Sport Club Internacional. Seis dias antes do confronto decisivo contra o São Paulo já havia torcedores acampados no pátio do Beira-Rio aguardando pela venda dos ingressos. Na noite do dia
16 de agosto de 2006, o Gigante foi invadido pela massa colorada. Ávida pela conquista do título, a torcida vermelha transformou a ansiedade em confiança e empurrou o time de Abel Braga
 rumo à conquista do continente sul-americano.

Torcida colorada tranformou o Beira-Rio em um 'caldeirão'
Foi uma partida antológica. O time colorado conquistou o título com um empate dramático
 por 2 a 2 . Os gols do Inter foram marcados por Fernandão e Tinga. Fabão e Lenílson fizeram os gols paulistas. O Inter jogou os últimos 27 minutos com um jogador a menos porque Tinga foi expulso. Com o apito final, a festa tomou conta do Gigante, que radiante de alegria, venerou emocionado os campeões da América!

Inter 2x2 São Paulo
Internacional: Clemer; Índio, Bolívar e Fabiano Eller; Ceará, Edinho, Tinga, Alex (Michel) e
 Jorge Wagner; Sobis (Ediglê) e Fernandão. Técnico: Abel Braga
São Paulo: Rogério Ceni; Fabão, Lugano e Edcarlos (Alex Dias); Souza, Mineiro, Richarlyson (Tiago), Danilo (Lenilson) e Júnior; Leandro e Aloísio. Técnico: Muricy Ramalho.
Gols: Fernandão (I), aos 29min do primeiro tempo, Fabão (SP), aos 5min40seg do segundo tempo, Tinga (I), aos 20min40seg do segundo tempo, Lenílson (SP), aos 39min30seg do segundo tempo. Cartões amarelos: Edinho, Tinga, Alex, Bolívar, Edinho (I), Aloísio (SP). Expulsão: Tinga (I). Público: 57.554 (8.656 pagantes e 43.915 sócios).Renda: R$ 719.365,00. Arbitragem: Horacio Elizondo, auxiliado por Rodolfo Otero e Dario Garcia (trio argentino). Local: Estádio Beira-Rio.



Aqui você encontra reunido todo o material referente à histórica conquista colorada! Navegue pelos links abaixo
e confira todas as informações:
Inter, o melhor do mundo
Matéria completa contando todos os fatos da decisão do dia 17 de dezembro.


O grupo campeão 
Os atletas que levaram o Colorado ao maior título de sua história.

Tabela do Mundial Fifa 
A campanha do Inter no Mundial e as demais partidas.


Pôster dos campeões


Papel de parede do time campeão, em 800X600. 
Papel de parede do time campeão, em 1024X768. 

Galeria de Fotos 

As galerias de fotos do Inter no Japão, desde sua chegada até a gloriosa conquista:

17/12/2006
A grande final: Inter x Barcelona
16/12/2006
Inter conhece o palco da decisão
15/12/2006
Inter prepara-se para a final histórica
14/12/2006
A rotina colorada pós-classificação à final
13/12/2006
Imagens de Inter 2x1 Al-Ahly
13/12/2006
Jogadores momentos antes da estréia no Mundial
12/12/2006
Reconhecimento do Estádio Nacional de Tóquio
11/12/2006
Inter acerta detalhes para a estréia
10/12/2006
Sob baixa temperatura, Inter treina no Japão
09/12/2006
Inter treina no Japão
07/12/2006
Inter chega ao Japão


A trajetória no Japão 

Passo a passo da trajetória vitoriosa do Inter rumo ao título mundial:
19/12/2006Campeões do mundo nos braços do seu povo
18/12/2006A consagração de um time vencedor
17/12/2006Sites da web destacam conquista do mundo pelo Inter
17/12/2006Comemoração: colorados invadem as ruas de Porto Alegre
17/12/2006Emoção pura em Yokohama
17/12/2006A festa da torcida no Japão
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16/12/2006Todos os detalhes da grande decisão
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16/12/2006Inter conhece o palco da decisão
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11/12/2006Inter acerta detalhes para a estréia
10/12/2006Torcida colorada parte para o Japão
10/12/2006Inter enfrentará o Al-Ahly na semifinal
09/12/2006Fifa aprova o uniforme do Inter para a estréia
09/12/2006Alexandre Pato marca no primeiro coletivo
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07/12/2006Em busca da glória do outro lado Mundo
07/12/2006A confiança do capitão
07/12/2006Inter chega ao Japão

Inter vence o Pachuca e conquista a Recopa Sul-Americana e a Tríplice Coroa

Time campeão da Recopa 2007
O Internacional é campeão da Recopa Sul-Americana! A equipe colorada goleou o Pachuca
 do México por 4 a 0 na noite do dia 7 de junho de 2007, no Beira-Rio, e conquistou o inédito título.

 Alex, de pênalti, Pinga, Alexandre Pato e Mosquera (contra) marcaram os gols. Depois de 
erguer as taças da Libertadores e do Mundial Fifa em 2006, o Inter vence a Recopa e garante
 a Tríplice Coroa!

Jogadores erguem a taça da Recopa Sul-Americana 2007 no Beira-Rio
O Beira-Rio começou cedo a se preparar para a grande decisão. Duas horas antes da 
partida, cerca de 20 mil pessoas já haviam entrado no estádio do campeão do mundo Fifa.
 Aos poucos, todos os espaços para a torcida eram tomados. Com gritos de apoio ou
 cantando os hinos do Inter e do Rio Grande do Sul, os colorados foram aquecendo o
 ambiente para a final.
O time recebeu a primeira manifestação de carinho e apoio já na chegada ao Beira-Rio, 
vindo da concentração realizada em um hotel. Ao descerem do ônibus, na porta do vestiário,
 os jogadores se depararam com muitos gritos de incentivo dos torcedores.
O jogo em Porto Alegre teve seu início retardado devido ao atraso da partida entre 
Boca Juniors e Cúcuta, pela Libertadores, que ficou interrompida por um bom tempo graças
 à neblina em Buenos Aires. Quando o Inter entrou em campo, houve uma explosão de alegria
 nas arquibancadas. Com sinalizadores e fogos de artifício, a torcida criou um belo espetáculo pirotécnico, como fez em todos os jogos da inesquecível campanha da conquista da Copa Libertadores da América, no ano passado.

Beira-Rio foi completamente tomado pela massa colorada
O Inter foi a campo com algumas mudanças em relação à primeira partida realizada no
México, onde perdeu por 2 a 1. O zagueiro Índio retornou ao time depois de cumprir
 suspensão automática. No meio-campo, Alex começou o jogo no lugar de Maycon.
 Na frente, Iarley formou a dupla com Alexandre Pato, já que Fernandão, lesionado, não
 pôde atuar.
Os mexicanos atuaram com o time completo, inclusive com a volta do meia Chitiva, da 
seleção colombiana, e do atacante Cacho, da seleção mexicana. No gol, o experiente 
Calero, também da seleção colombiana. O Pachuva começou com um esquema 3-5-2,
 com Mosquera como líbero.

Placar eletrônico registra o feito histórico no Gigante
O primeiro tempo do Inter foi extremamente eficiente. Com marcação forte e sob pressão, 
o time colorado não deixou os mexicanos jogar. Para se ter idéia, o Pachuca não deu um
 chute a gol durante todos os primeiros 45 minutos. Todo o time marcava e participava do 
sistema de bloqueio ao adversário, até os atacantes.  
Bem na marcação, o Inter teve força também no ataque. Os primeiros minutos foram de
 pressão em busca do gol. Aos 2min45seg, Iarley cruzou da direita, Pinga matou a bola
 na área e, quando iria chutar, a zaga salvou. Na seqüência do lance, Alex recebeu na área e Mosquera cortou de carrinho para escanteio. Na cobrança, Sidnei cabeceou por cima.
Aos 8min10seg, Rubens Cardoso cruzou da esquerda e Alexandre Pato se antecipou à
 zaga para concluir ao lado do gol, com muito perigo. Aos 9min, Pato tocou para Iarley na
 área, que devolveu para o garoto chutar e Calero defender.

Iarley sofre pênalti claro aos 28min30seg do 1º tempo
Depois dos 15 minutos, o Pachuca passou a tocar mais a bola para esfriar o ânimo colorado
. Isso arrefeceu um pouco o Inter, que só foi concluir aos 27min50seg com um chute de
 Wellington Monteiro ao lado do gol. Aos 28min30seg, Iarley recebeu passe de
 Alexandre Pato na área e foi derrubado por Pinto: pênalti. Na cobrança. Aos 29min50seg,
 Alex cobrou no canto, o goleiro Calero chegou a tocar na bola, mas ela entrou. 
Gol colorado. Festa para os cerca de 50 mil colorados no Beira-Rio.
 Foi o segundo gol de Alex na temporada e o 18º com a camisa do Inter.

Alex está convertendo o pênalti que abriu a goleada
Com a vantagem, o time do técnico Alexandre Gallo passou a se posicionar mais atrás
 e partir para os contra-ataques, roubando a bola. Aos 33min, o goleiro Calero tentou
 passar a bola, errou e chutou a bola em Iarley, que quase conseguiu roubar para marcar o 
segundo gol. Aos 40min, Pinga retomou a bola no meio e tocou para Alexandre Pato, 
de fora da área, concluir forte. A bola tocou na defesa e saiu ao lado com perigo.

Alex (C) comemora com Pato (E) e Pinga (D): Inter massacrou o Pachuca
Aos 44min, Alexandre Pato recebeu passe na área, ganhou de Mosquera e chutou para
 defesa sensacional de Calero. No rebote, Pato chutou de novo e o goleiro fez novo milagre.
 Aos 46min, Iarley ganhou jogada da zaga e quando iria concluir o juiz argentino
 Sérgio Pezzotta terminou o primeiro tempo, prejudicando o Inter.
No intervalo, o técnico Enrique Meza colocou o time mais à frente, retirando o ala Salazar, 
de característica mais defesiva, e colocando o meia argentino Alvarez.
 O segundo tempo foi de uma eficiência ainda mais gritante para o Campeão da América,
 do Mundial Fifa e da Recopa. Bem postado atrás, o time colorado seguiu marcando forte,
 roubando bolas, puxando contra-ataques e empilhando gols.

Pinga marcou o segundo gol sobre o time mexicano 
Aos 4min20seg, Rubens Cardoso cruzou da esquerda, a bola sobrou para Wellington
 Monteiro matar na área e recuar para Pinga chutar de pé direito no canto: 2 a 0. Foi o
 primeiro gol do meia com a camisa colorada.
Com o gol, a torcida do Inter enlouqueceu nas arquibancadas. Passou a cantar ainda mais
 forte, confiante no título que se aproximava. A cada minuto, mais e mais espaços de
 contra-ataques para o time colorado. Era só questão de explorá-los com competência. 
E eles foram explorados.
Aos 10min, Cacho recebeu na entrada da área e chutou para defesa de Clemer. 
Foi o primeiro chute dos mexicanos a gol. Isto com 55 minutos de partida.
 Aos 12min40seg, Alvarez cruzou da esquerda, Clemer salvou de soco. No rebote, 
Gimenez chutou por cima.
Aos 13min20seg, Wellington Monteiro deu grande passe para Iarley na área chutar para nova defesa de Calero. Aos 15min, saiu Chitiva no Pachuca para a entrada do atacante Landin.
 O espírito solidário falava mais alto no Inter. Todos participavam das tarefas de marcação. 
Pra se ter idéia, aos 15min10seg, o atacante Alexandre Pato afastou uma bola da área do 
Inter de cabeça, depois de cobrança de falta.

Alexandre Pato desequilibrou mais uma vez
Aos 18min30seg, Pato recebeu lançamento, entrou na área, enganou o zagueiro Lopez
 com uma gingada de corpo e chutou forte e rasteiro para fazer 3 a 0. Foi o sexto gol do 
artilheiro colorado na temporada e o oitavo com a camisa do Inter. Aos 20min, saiu Rubens Cardoso e entrou Maycon. Com isso, Alex passou para a lateral-esquerda.
Nas arquibancadas, a torcida do Inter já cantava é campeão! Isto que faltavam 25 minutos 
para o jogo acabar.
Aos 23min15seg, Gimenez cobrou falta e Mosquera cabeceou por cima. Aos 30min,
 Alexandre Pato, um dos grandes destaques do jogo, fez boa jogada pela esquerda e 
cruzou para Iarley chutar de primeira no corpo de um zagueiro. Quase mais um. 
Aos 31min30seg, Pinga, outro de excelente atuação, roubou a bola, entrou na área e
 cruzou para Alexandre Pato. Mosquera tentou cortar e marcou gol contra. Um massacre 
colorado nos mexicanos!

Mosquera, pressionado por Pato, marca gol contra
Aos 34min, entrou Rodriguez e saiu Cabrera. Um minuto depois, saiu Sidnei e entrou 
Mineiro no Inter. Aos 36min, Pinto fez falta dura em Iarley e foi expulso. Aos 39min, saiu
 Pinga, muito aplaudido pelos torcedores, e entrou Perdigão.
Aos 41min10seg, Perdigão deu grande passe para Alexandre Pato entrar na área e chutar
 para defesa de Calero. Aos 42min30seg, novamente Pato chutou forte para o goleiro
 colombiano evitar o quinto gol.

Inter conquistou de forma magnífica a Recopa Sul-Americana 2007
Depois disso, o time colorado passou a tocar a bola e esperar o apito final. Quando ele 
chegou, o carnaval colorado se espalhou pelo Beira-Rio e pelo Estado. Uma apoteose no
 gramado com direito a invasão de torcedores, jogadores sendo abraçados e muita festa.

Festa generalizada no gramado: Inter conquistou a Tríplice Coroa

Dia 7 de junho de 2007: mais uma data que entrou para a história do Inter (Jefferson Bernardes/VIPCOMM)
À 0h25min, Iarley ergueu a taça da Recopa Sul-Americana, ladeado por Clemer e Fernandão
 e por todo o grupo campeão da Tríplice Coroa.
Depois da cerimônia de entrega de medalhas e do troféu, um grande show pirotécnico no
 Beira-Rio, enquanto a massa colorada festejava no gramado.
Dentro de campo ainda, durante a festa muitos depoimentos emocionados:
Clemer - ?É ótimo ganhar esse título já que começamos o ano mal. Não me lembro da última
 vez que um time ganhou esses três.?
Alexandre Pato - ?Devemos isso à torcida que nos ajudou até o final.?
Pinga - ?Toda a equipe está de parabéns. Vamos continuar assim no Brasileiro para alegrar 
essa torcida.?
Alexandre Gallo - ?Foi difícil chegar aqui, chegamos e vencemos.?
Fernandão - ?Três títulos importantes. Foi uma partida esplendorosa. Gallo traçou o nosso o
 nosso destino. Todos estão de parabéns. A conquista é o fechamento de 2006?.
Ceará ? ?A gente fica feliz. Conseguimos dar a volta por cima. Conseguimos a tríplice coroa.
 São três títulos importantes de nível internacional?.
Alex ? ?Só com o sacrifício e com o apoio é que se consegue conquistar. São três títulos internacionais. O jogador se torna vitorioso aqui dentro desse clube?.
Vice-presidente de futebol, Giovanni Luigi ? ?Vamos seguir a caminhada no Brasileiro.
 Esse título vai nos dar tranqüilidade?.
Christian ? ?Estou feliz como se tivesse jogado?.
Presidente Vitorio Piffero ? ?Maravilhoso! Para essa torcida!?.
Wellington Monteiro ? ?Somos fruto de um sacrifício. Estamos muito felizes?.
Rubens Cardoso ? ?É uma alegria ver esse público comemorando mais esse título.
 A equipe está de parabéns. Vamos com tudo agora?.
Internacional (4): Clemer; Ceará, Índio, Sidnei (Mineiro, 35min2ºt) e Rubens Cardoso 
(Maycon, 20min2ºt); Edinho, Wellington Monteiro, Alex e Pinga (Perdigão, 39min2ºt); Iarley e Alexandre Pato. Técnico: Alexandre Gallo.
Pachuca (0): Calero; López, Mosquera e Pinto; Cabrera (Rodriguez), Correa, Caballero,
 Chitiva (Landin) e Salazar (Alvarez); Gimenez e Cacho. Técnico: Enrique Meza.
Gols: Alex (I), aos 29min50seg do primeiro tempo, Pinga (I), aos 4min20seg do segundo
 tempo, Alexandre Pato, (I), aos 18min30seg do segundo tempo, Mosquera (I, contra), aos 31min30seg do segundo tempo. Cartões amarelos: Sidnei, Alex, Iarley, Rubens Cardoso
 (I), Pinto (P). Expulsão: Pinto (P). Renda: R$ 1.147.351,00. Público: 51.023
 (46.744 pagantes). Arbitragem: Sérgio Pezzotta (ARG), auxiliado por Ricardo Casas (ARG)
 e Walter Velaz (ARG). Local: Estádio Beira-Rio.



 07/01/2008
DUBAI CUP: INTER CAMPEÃO NA ÁSIA MAIS UMA VEZ
Inter vence a Internazionale e conquista a Dubai Cup
Por Felipe Silveira (Redação/Porto Alegre)
Fotos: Alexandre Lops (Enviado Especial/Dubai)

O Internacional venceu a Internazionale, de Milão, por 2 a 1 na tarde do dia 7 de janeiro (horário de Brasília) e conquistou o título da Dubai Cup. Fernandão abriu o placar logo a 1min30seg de jogo, mas Jimenez empatou ainda na primeira etapa. No segundo tempo, Nilmar marcou um golaço de meia-bicicleta e garantiu a histórica vitória no mesmo continente em que o time colorado ergueu a taça de campeão do mundo Fifa, no Japão, em 2006.

Inter vence a Internazionale e ergue a taça da Dubai Cup, nos Emirados Árabes
Muitos colorados um dia devem ter imaginado ver o Inter enfrentando o seu homônimo europeu, a Inter de Milão, ou Internazionale Milano. Pois este dia chegou. Pouco mais de um ano depois de decidir o título do Mundial Fifa no Japão, o time do técnico Abel Braga teve a oportunidade de ficar novamente frente a frente com umas das melhores equipes do planeta.
A missão de conquistar o título da Dubai Cup nos Emirados Árabes prometia ser difícil. A Internazionale, atual bicampeã italiana, tem um time repleto de estrelas do futebol mundial. Depois de preservar grande parte dos titulares na semifinal contra o Ajax, da Holanda, desta vez, a equipe treinada por Roberto Mancini entrou em campo com seus principais nomes.
Uma verdadeira seleção, com jogadores de diversos países: Júlio César (Brasil); Maicon (Brasil), Cordoba (Colômbia), Materazzi (Itália) e Fatic (Montenegro); Zanetti (Argentina), Bolzoni (Itália), César (Brasil) e Jimenez (Chile); Ibrahimovic (Suécia) e Crespo (Argentina).
Com apenas uma semana e meia de preparação após o retorno das férias, o Inter teria que segurar o ímpeto italiano. No plano tático, Abel fez apenas uma alteração em relação à equipe que venceu o Stuttgart. O zagueiro Índio, lesionado, deu lugar a Sidnei. O volante Maycon seguiu no meio-campo no lugar de Edinho, que também se recupera de uma lesão.

Volante Maycon mostrou muita qualidade no meio-campo
O time colorado iniciou com a seguinte formação: Renan; Wellington Monteiro; Sidnei, Orozco e Marcão; Maycon, Magrão, Guiñazu e Alex; Fernandão e Nilmar. Durante a partida, serão permitidas até seis substituições. Assim como foi na semifinal contra o Stuttgart, a torcida colorada teve forte presença nas arquibancadas do Al Wasl Stadium, em Dubai.
Assim que o Inter entrou no gramado com seu uniforme 2, com camiseta, calções e meias brancas, os torcedores vibraram como se estivessem no Beira-Rio. A Internazionale, por sua vez, também vestiu seu fardamento tradicional: camiseta com listras verticais nas cores azul e preta, calções e meiões pretos.
O Inter começou fulminante. Logo a 1min30seg, Fernandão dominou a bola na meia-lua e chutou com categoria no canto direito do compatriota Júlio César. Golaço colorado em Dubai!
A equipe colorada marcava o adversário com vigor, sem dar espaços em campo. Equilibrado em todos os setores, o Inter também levava perigo nos contra-ataques. Aos 10min30seg, Guiñazu chutou rasteiro, sem ângulo, para boa defesa de Júlio César. Aos 15min40seg, Guiñazu cruzou da esquerda e Alex concluiu de calcanhar, por cima do gol. Aos 19min, o zagueiro Materazzi fez falta violenta sobre Nilmar. Na cobrança, Alex chutou com força e Júlio César espalmou para escanteio. Quase gol!

Guiñazu foi incansável na marcação
O Inter mantinha a posse de bola e dominava o jogo. Até os 30min, a Internazionale não havia concluído nenhuma vez contra o gol defendido por Renan. A bola simplesmente não chegava até a dupla de atacantes Ibrahimovic e Crespo. O primeiro chute do time de Milão aconteceu somente aos 32min30seg, em uma cobrança de falta rasteira de Ibrahimovic, que Renan defendeu com segurança no meio do gol.
A partir de então, o time italiano passou a pressionar em busca do empate. Aos 36min, Nilmar quase roubou a bola dos pés do goleiro Júlio César, que chutou para o lado para aliviar a pressão. A Internazionale cometia faltas em excesso. Nilmar era um dos que mais sofria com a dura marcação italiana. O árbitro árabe Mohamed Omar, porém, relutava em advertir os jogadores com o cartão amarelo.
Aos 39min40eg, Ibrahimovic fez boa jogada pela esquerda e tocou para Jimenez, que errou em bola ao tentar concluir. No entanto, na segunda tentativa, o chileno conseguiu desviar para empatar: 1 a 1. Foi o último lance importante da primeira etapa.
No intervalo, Abel promoveu a entrada de Jonas no lugar de Wellington Monteiro. A Inter, de Milão, voltou com a mesma equipe. Já no primeiro minuto, Jonas foi à linha de fundo e cruzou para a área, onde Fernandão apareceu para desviar com perigo para fora. Aos 10min, Magrão aproveitou um rebote no interior da área e concluiu muito próximo da trave direita.

Nilmar não deu sossego à defesa italiana
Aos 13min, Nilmar avançou para cima da marcação de Cordoba e acabou recebendo uma cotevelada. Mas o árbitro nem sequer falta marcou. Três minutos depois, o argentino Crespo desviou de cabeça uma cobrança de falta. A bola passou perigosamente ao lado da trave esquerda.
A Internazionale seguia abusando das faltas. Aos 17min, Materazzi acertou uma cotovelada no rosto de Fernandão. Mas, novamente, o árbitro não advertiu o zagueiro com cartão.

União: Nilmar recebe o abraço dos companheiros após marcar contra a Internazionale
Mas o Inter não se intimidou. Aos 19min30seg, Marcão escorou de cabeça para Nilmar no interior da área: o atacante executou uma meia-bicicleta com precisão e fez 2 a 1. Um golaço, o primeiro do atacante no seu retorno e o 26º com a camisa colorada.
Aos 15min, Ramon entrou no lugar de Alex. Aos 26min, finalmente Materazzi recebeu cartão amarelo após mais uma dura falta sobre Nilmar.
O jogo seguia muito disputado, mas com raras chances de gol. Aos 35min30seg, Pelé, que havia entrado no lugar de Bolzoni, tentou a conclusão, mas Renan antecipou-se e evitou o chute. Aos 36min, Danny Morais entrou no lugar de Magrão. Aos 40min, Nilmar foi substituído por Iarley.

Fernandão ergue a taça da Dubai Cup, o primeiro título do futebol mundial na temporada 2008
O Inter administrava a vitória e esperava pelo apito final. Quando ele veio, a torcida presente em Dubai vibrou com a conquista do título inédito, o quarto em âmbito internacional em um ano e meio (Libertadores, Mundial Fifa, Recopa Sul-Americana e Dubai Cup). Em todo o Brasil e pelo mundo, os colorados sentiam o orgulho de ter vencido um dos melhores times da atualidade. Inter, campeão da Dubai Cup!
"Os jogadores estão de parabéns. Tivemos a humildade de saber que eles estavam melhor fisicamente, marcamos muito bem e acabou sendo um resultado justo", afirmou o técnico Abel Braga.
"Nossa equipe, apesar de ser um torneio de apenas duas partidas, teve espírito de equipe e lutou e se comportou muito bem. Nosso time foi tecnicamente perfeito e estamos todos de parabéns", disse o capitão Fernandão, autor do primeiro gol colorado.
"Vencemos duas equipes de muita qualidade e podem ter certeza, esse time vai dar muito o que falar", revelou Clemer.
"A gente tem que valorizar o que nós temos. Viemos para cá para fazer a pré-temporada mas sempre visando conquistar mais esse título. Jogamos com seriedade e todos estamos de parabéns", afirmou Alex.
"Hoje eu senti o que é um time gaúcho, de chegada e de pegada. Hoje eu sei o que é o Internacional, um time verdadeiramente campeão do mundo. Estou muito felizpor mais essa conquista na minha carreira", declarou o volante Magrão.
"Essa conquista não veio de Porto Alegre de graça. Estamos todos de parabéns pelo planejamento, pela organização que demonstramos em campo", disse  o atacante Iarley, que atuou no segundo tempo.
"Pegamos o Stuttgart no primeiro jogo e a Inter de Milão, que é uma seleção do mundo. Demonstramos a gana, a força do Internacional. Estou muito orgulhoso por esse time e mando os parabéns para toda a  torcida colorada, espalhada pelo Brasil e pelo mundo", disse o vice-presidente de futebol, Geovanni Luigi.
"Conquistar esse primeiro título como titular do gol do Inter pra mim é mais do que importante. Valeu a pena ter aberto mão das férias para estar bem aqui. Esse título entra pra minha história e pra história do Internacional", revelou Renan.
"Foi um grande jogo. Meus parabéns aos atletas e a comissão técnica pela força que o Inter demonstrou hoje. O campeão do mundo é o Inter de Porto Alegre. Hoje mostramos um futebol de excelência, foi comovente a entrega dos nossos jogadores", afirmou Vitorio Piffero.

Internacional (2): Renan; Sidnei, Orozco e Marcão; Wellington Monteiro (Jonas), Maycon, Magrão (Danny), Alex (Ramon) e Guiñazu; Fernandão e Nilmar (Iarley). Técnico: Abel Braga.
Internazionale (1): Júlio César; Maicon, Córdoba, Materazzi e Fatic (Burdisso); Zanetti, Bolzoni (Pelé), César e Jimenez; Crespo e Ibrahimovic (Balotelli). Técnico: Roberto Mancini.
Gols: Fernandão (I), a 1min30seg do primeiro tempo. Jimenez (I-ITA), 39min40seg do primeiro tempo. Nilmar (I), 19min30seg do segundo tempo. Cartões Amarelos: Guiñazu, Maycon, Marcão (I). Ibrahimovic, Materazzi (I-ITA). Local: Dubai Stadium, Emirados Árabes.



Internacional campeão de tudo!
Campanha do Inter na Sul-Americana 2008
A campanha do Inter na Copa Sul-Americana de 2008 foi invicta. Foram 5 vitórias e 5 empates. O time colorado marcou 16 gols e sofreu 6. Depois de empatar as quatro primeiras partidas, o time do técnico Tite foi avassalador e empilhou 5 vitórias seguidas. Os artilheiros da competição foram Alex e Nilmar, com cinco gols.
Confira jogo a jogo a história dessa conquista inédita:
1ª Fase

O Inter enfrentou de cara o seu arqui-rival, o Grêmio, na primeira fase. O primeiro jogo foi disputado no Beira-Rio no dia 13 de agosto e acabou empatado em 1 a 1. Daniel Carvalho abriu o placar, de pênalti, no segundo tempo, mas o Grêmio chegou ao empate quatro minutos depois. Apesar da pressão colorada em busca do gol da vitória, o clássico de número 371 acabou com igualdade no placar.





O jogo de volta, no Olímpico, foi disputado no dia 28 de agosto. A etapa inicial acabou empatada sem gols, mas o Inter começou o segundo tempo arrasador: abriu o placar com Nilmar logo aos 2mim e ampliou com Índio, aos 25min. O Grêmio reagiu no final do clássico e chegou ao empate. Com o resultado, o Inter garantiu, pela quinta vez consecutiva, a classificação em uma competição de mata-mata sobre o Grêmio.


Oitavas-de-final

O time colorado estreou na fase internacional da Sul-Americana contra o Universidad Católica, do Chile. O primeiro jogo foi disputado em Santiago, no dia 25 de setembro. Como iria enfrentar o Grêmio pelo Brasileirão dias depois, o técnico Tite preferiu preservas alguns jogadores titulares. Com um time misto, o Inter arrancou um empate em 1 a 1. O gol marcado fora, por Adriano no finalzinho da partida, foi de grande valor na busca pela classificação à próxima fase.





O Inter decidiu a vaga às quartas-de-final no dia 1º de outubro, no Beira-Rio. A partida foi disputada em um horário atípico, às 17h, já que o confronto foi transmitido para mais de 60 países. Alheia ao horário, a torcida colorada compareceu em bom número ao Gigante e viu a equipe do técnico Tite garantir a classificação com um empate sem gols em uma partida bastante disputada. O Inter avançava na Sul-Americana.


Quartas-de-final

Alex marcou dois golaços no jogo de ida contra o Boca, no Gigante
O Inter se deparou com o Boca Juniors na Sul-Americana pela terceira vez na história da Copa Sul-Americana. Nas edições de 2004 e 2005, o time colorado havia sido eliminado pela equipe argentina. A história precisava ser diferente em 2008. Nada melhor do que largar com um 2 a 0 no Beira-Rio lotado no dia 22 de outubro. Alex marcou dois golaços de fora da área e encaminhou a classificação.


O Inter foi para Buenos Aires com o objetivo de fazer um grande jogo na mítica Bombonera, no dia 6 de novembro. Desde os primeiros minutos, ficou nítido que o time colorado estava disposto a conquistar sua primeira vitória na casa dos argentinos. Com um futebol de extrema aplicação e garra, o Inter abriu o placar com Magrão no começo do segundo tempo. O Boca Juniors empatou com Riquelme, através de um pênalti inexistente assinalado pelo árbitro Oscar Ruiz. Mas o Inter superou tudo. Passou por cima dos erros da arbitragem e soube suportar a pressão na Bombonera. Aos 27min, D'Alessandro fez grande jogada pela esquerda e tocou na medida para Alex marcar o gol da vitória: 2 a 1. Inter classificado com um vitória incontestável sobre o multicampeão argentino. O fantasma da Bombonera estava exorcizado.


Semifinal

A luta por uma vaga na inédita final começou em Guadalajara, no México, contra o Chivas, no dia 12 de novembro. O Inter conquistou um arrebatadora vitória de 2 a 0 no antológico Estádio Jalisco, que sediou jogos da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1970. Depois de um primeiro tempo bastante disputado, o time colorado chegou à vitória na etapa final, com gols de Nilmar e Alex.



A partida decisiva contra o Chivas Guadalajara foi disputada no dia 19 de novembro, no Beira-Rio. A equipe treinada por Tite entrou no gramado do Gigante podendo até perder por um gol de diferença. Mas o Inter estava em um noite inspirada, e empurrado pela massa colorada, partiu para cima dos mexicanos. A dupla D'Alessandro e Nilmar estava com fome de gol, e cada um marcou duas vezes. Final de jogo: 4 a 0. Na soma dos resultados, o Inter goleou por 6 a 0. Rumo à final!
> Leia a crônica do jogo
Final
O Internacional  começou a decidir o inédito título da Sul-Americana contra o Estudiantes no dia 26 de novembro, no Estádio Ciudad de La Plata. Foi uma partida difícil na Argentina. O Inter teve Guiñazu expulso aos 24min do primeiro tempo, o que obrigou o time a se superar em campo até o apito final. Aos 34min da etapa inicial, Nilmar sofreu o pênalti que determinou a vitória em La Plata. Alex precisou cobrar duas vezes (convertendo ambas), já que o árbitro Carlos Amarilla alegou invasão da área no primeiro chute. Com tranqüilidade e categoria digna de um jogador de Seleção Brasileira, Alex cobrou no canto direito do goleiro Andújar para fazer 1 a 0. Após o gol, o time do técnico Tite segurou o resultado com muita raça e determinação. Ao final da partida, os jogadores dedicaram a vitória a Guinãzu. "Ele sempre corre muito pelo time. Hoje nós corremos por ele", definiu o zagueiro Bolívar.



Foi uma final de arrepiar. No tempo normal, derrota por 1 a 0 para o Estudiantes La Plata. O resultado obrigou a realização de uma emocionante prorrogação de 30 minutos. Aos 8min do segundo tempo do tempo extra, Nilmar marcou o gol que garantiu a conquista do título inédito: 1 a 1, resultado que servia ao Inter, já que havia vencido o jogo de ida na Argentina por 1 a 0. O Inter foi o primeiro clube brasileiro a erguer a taça da competição. Nos seus 99 anos, o clube conquistou todos os títulos que disputou. Inter, campeão de tudo!


Grupo comemora a conquista inédita da Sul-Americana (Marcelo Campos)

O Internacional é campeão invicto da Copa Sul-Americana! Em uma final eletrizante, o time colorado venceu o Estudiantes La Plata por 1 a 0 na prorrogação. Nilmar marcou o gol do título inédito. No tempo normal, o time de La Plata venceu por 1 a 0. O Inter é o primeiro clube brasileiro a erguer a taça da competição. Nos seus 99 anos, o clube conquistou todos os títulos que disputou.
Pré-jogo
Uma hora e meia antes do jogo começar, o clima de decisão já tomava conta do Gigante do Beira-Rio. O ônibus do Inter estacionou na frente do vestiário e foi recebido com euforia pela torcida, que cantava forte, incentivando o grupo. No gramado, a banda Ataque Colorado tocava seu rock de incentivo ao Inter antes do jogo, agitando a galera no Beira-Rio.
O Inter teve dois desfalques: o zagueiro Índio, lesionado, e o volante Guiñazu, suspenso, ficaram de fora da grande final. Danny Morais e Andrezinho começaram o confronto em seus lugares.
O Inter foi a campo com Lauro; Bolívar, Danny Morais, Álvaro e Marcão; Edinho, Magrão, Andrezinho e D´Alessandro; Alex e Nilmar.
O Estudiantes começou com Andújar; Angeleri, Alayes, Desábato e Cellay; Braña, Ibérbia, Verón e Benitez; Boselli e Fernandez.
A torcida do Estudiantes veio em bom número ao Beira-Rio. Cerca de 2 mil argentinos assistiram à a grande final. Como eles têm as mesmas cores do Inter, a impressão que ficou é de um estádio inteiro com a mesma torcida.
O Internacional entrou em campo sob uma festa impressionante no Beira-Rio com centenas de sinalizadores vermelhos. A nuvem de fumaça lembrava a final da Copa Libertadores, quando o Inter bateu o São Paulo. O Gigante tremia com a força da massa colorada instantes antes do começo da decisão.
O jogo
A 1min, Benítez cobrou falta para a área e a zaga afastou bem de cabeça. Aos 2min, o Inter trocou boa seqüência de passes pela direita até a zaga argentina afastar com um chutão para fora do campo.
A esquematização tática do Inter no princípio de jogo era clara: uma linha de quatro zagueiros, uma segunda linha com três volantes, D´Alessandro na ligação e Nilmar e Alex mais à frente.
Aos 4min, Alex arrancou pelo meio, a zaga cortou, mas a bola sobrou para D´Alessandro, que entrou na área e concluiu por cima. O Inter chegou forte pela primeira vez.

Artilheiro: Alex marcou cinco gols na competição
Aos 6min, D´Alessandro fez jogada sensacional pela direita, arrancando, driblando dois jogadores e passando para Andrezinho, na entrada da área. O meia chutou forte no corpo da zaga. Aos 7min, Verón cobrou falta rapidamente para seu companheiro na área, mas Danny Morais fez grande corte e salvou.
Aos 9min, Angeleri tentou chutar de fora da área, mas a bola saiu pela lateral. O jogador argentino recebeu uma grande vaia. O Inter pressionava com a posse de bola ao redor da área do Estudiantes.
Aos 13min, Nilmar arrancou, passou por dois, passou também pelo zagueiro Alayes, que era o último homem e foi derrubado. O juiz Larrionda só deu o cartão amarelo. Um absurdo.
Andrezinho fazia bom trabalho de passes pelo meio-campo. D´Alessandro igualmente estava muito bem na armação e criação das jogadas. A principal iniciativa do time de La Plata era com o lateral-direito Angeleri, que apoiava a todo momento. Marcão marcava forte e impedindo os avanços do lateral.
Aos 22min,  Bolívar fez grande jogada pela direita, entrou na área, avançou até a linha de fundo e cruzou. A bola tocou no braço do zagueiro. Pênalti não marcado por Larrionda. Mais uma do uruguaio!!! Aos 24min, Alex cobrou falta para a área, mas Andújar defendeu bem. Aos 25min, Nilmar e Marcão fizeram boa jogada pela esquerda até o atacante entrar na área e cruzar rasteiro, mas o goleiro defendeu.

Andrezinho com a bola observado por Verón
Aos 28min, D´Alessandro entrou a dribles na área, pela direita, e cruzou forte para Andújar fazer boa defesa. Aos 30min, cobrança ensaiada de escanteio: D´Alessandro tocou rápido para Alex que cruzou para Nilmar cabecear na trave!!!! O lance, porém, foi invalidado por impedimento.
Aos 32min,  Benitez cobrou falta para a área e saiu o gol, mas o juiz anulou por impedimento de dois jogadores na área. Aos 37min, Braña arriscou da intermediária, pegando rebote de primeira, e a bola saiu ao lado do gol. Aos 39min, Bolívar foi à linha de fundo, pela direita, e cruzou pra Nilmar cabecear ao lado do gol.
O Estudiantes avançou com força e tentou pressionar, mas a zaga cortou bem com Danny Morais. Aos 42min, D´Alessandro pegou a bola na área e recuou para Andrezinho, que chutou de primeira, a bola tocou na zaga e passou ao lado com perigo. Quase o gol colorado.
Aos 45min, D´Alessandro deu bom passe para Magrão, na entrada da área, girar de pé esquerdo ao lado do gol. Foi o último lance do primeiro tempo.
O Inter teve um bom primeiro tempo até os 30 minutos, marcando bem e atacando com qualidade. O Estudiantes só pressionou a partir dos 30 minutos em lances de bola parada, uma das especialidades do time argentino.
O Inter voltou com a mesma equipe para a etapa final. O Inter começa fulminante. Aos 15seg, Nilmar deu grande passe para Andrezinho na entrada da área chutar na rede pelo lado de fora. Aos 5min, Alex cobrou falta, Desábato cortou mal, mas o goleiro Andújar saiu bem do gol e defendeu. Aos 6min, Nilmar recebeu na área e chutou ao lado do gol.
O jogo estava equilibrado e difícil. O Estudiantes procurava avançar mais, mas também deixava mais espaços para os contra-ataques.
Aos 18min, saiu Andrezinho, muito aplaudido, para a entrada de Gustavo Nery. No Estudiantes, saiu Ibérbia, lesionado, e entrou Perez.
Aos 20min,  Benítez cobrou falta para a área e Alayes chutou de primeira para fazer 1 a 0. Aos 22min, Benitez cobrou escanteio e Lauro saiu bem do gol.
Aos 24min,  Gustavo Nery arriscou de fora da área e Andrújar fez boa defesa. Aos 25min, Calderón entrou no lugar de Fernandez, no Estudiantes. Aos 27min, Braña arriscou de fora da área por cima.

Nilmar tenta escapar da marcação argentina
O Inter tentava atacar, mas o Estudinates se fechava bem. Aos 33min, Taison entrou no lugar de Alex. Aos 37min, Edinho arriscou de fora da área e a bola saiu ao lado do gol.
Aos 44min, Verón deu grande passe para Angeleri, no bico da área. O lateral chutou forte e a bola passa perto. Que susto. Aos 45min, Nilmar ganhou na velocidade da zaga e foi derrubado, quando entrava na área. O juiz nada marcou!!!!
A derrota no tempo normal obrigou a realização da prorrogação para decidir o título. Foram dois tempos de 15 minutos.
Prorrogação
Momentos antes do início do tempo extra, os dois times ficaram reunidos no gramado, ouvindo as instruções dos dois técnicos. Em seguida, os ogadores colorados se reuniram no centro do gramado para as últimas instruções. A torcida empurrava o time.

Jogadores recebem as instruções do técnico Tite antes do tempo extra
Aos 2min da prorrogação, Taison fez boa jogada pela direita, entrando na área, correndo em cima da linha e cruzando para boa defesa de Andújar.
Aos 7min, saiu Verón para a entrada de Moreno y Fabianesi, na última mudança do time argentino. Aos 10min, a bola foi tocada para Nilmar na área, mas o atacante não conseguiu dominar a bola, e a zaga corta.
Aos 12min, O Inter quase chegou lá! Um bate e rebate incrível na área com vários chutes do Inter. A bola tocou na zaga, o goleiro fez grande defesa e a bola não entrou!
Aos 13min, Angeleri tocou para Calderon na área chutar e a bola tocar na zaga e ir para escanteio. Na seqüêcnia do lance, a zaga colorada afastou o perigo. Foi o último lance do primeiro tempo do tempo extra.
A 1min do segundo tempo da prorrogação, Sandro entrou no lugar de Magrão.
 O Inter pressionava com cruzamentos para a área. O Estudiantes afastava como podia e se segurava bem. Aos 6min, D´Alessandro fez boa jogada pela direita e cruzou pra Nilmar, mas Angeleri salvou na pequena área, para escanteio
Aos 8min, cobrança de escanteio para a área. Depois de um bate e rebate a bola sobrou para Nilmar chutar e fazer o gol!!!. 1 a 0.

Nilmar está marcando o gol sobre o Estudiantes
Aos 10min,  Benitez cobrou a falta para a área e Cellay cabeceou ao lado do gol.
O Beira-Rio estava uma loucura!!! O estádio inteiro de pé vaiando o time adversário, que tentava pressionar.
Aos 13min, os jogadores argentinos tentaram agredir Jorge Larrionda que expulsou o volante Braña e Boselli.

Festa no Gigante: Inter comemorou ao lado da torcida o inédito título
O Inter se segurou atrás e garantiu a conquista do título inédito. Festa generalizada no Gigante! O Inter conquistou o último título que faltava na sua coleção. Ao lado do Boca Juniors, é o time que mais títulos internacionais venceu. É também o primeiro clube do Brasil a ser campeão da Copa Sul-Americana.
Internacional: Lauro; Bolívar, Danny Morais, Álvaro e Marcão; Edinho, Magrão (Sandro), Andrezinho (Gustavo Nery) e D´Alessandro; Alex (Taison) e Nilmar. Técnico: Tite.
Estudiantes: Andújar; Angeleri, Alayes, Desábato e Cellay; Braña, Ibérbia (Perez), Verón (Moreno y Fabianesi) e Benitez; Boselli e Fernandez (Calderon). Técnico: Leonardo Astrada.
Gols: Alayes (E), aos 20min do segundo tempo do tempo normal, Nilmar (I), aos 8min do segundo tempo da prorrogação.
Cartões amarelos: Alayes, Benitez, Braña (E), Magrão, D´Alessandro, Gustavo Nery, Lauro (I). Expulsões: Agenor (I, banco de reserva)), Braña, Boselli (E).
Público: 51.803 / Renda: R$ 1.043.995,00
Arbitragem: Jorge Larrionda, auxiliado por Pablo Fandiño e Wálter Rial (trio uruguaio).
Local: Beira-Rio, Porto Alegre.





A trajetória colorada na Libertadores 2010
A América é mais uma vez do Inter
O caminho até a conquista do bicampeonato da America foi repleto de dificuldades, afinal, a Libertadores é um das competições mais difíceis do continente sul-americano. O Inter encarou sete diferentes e qualificados adversários em 14 jogos, inclusive o Estudiantes, que era o atual campeão. A equipe de Celso Roth venceu oito partidas, empatou três e foi derrotada três vezes. Marcou 20 e sofreu 12 gols. Giuliano, com seis gols, foi o artilheiro do time na competição. Relembre jogo a jogo a campanha colorada que culminou com a conquista da taça mais valiosa da América!
Primeira fase
Estreia com o pé direito
Inter 2x1 Emelec (23/2)
A melhor maneira de iniciar uma competição como a Copa Libertadores da América é vencendo. E foi assim que o Inter deu início a sua trejatória rumo ao bicampeonato continental. A equipe conquistou uma vitória por 2 a 1, de virada, sobre os equatorianos do Emelec dentro do Beira-Rio com mais de 39 mil torcedores. Os visitantes abriram o placar no início da segunda etapa, mas Nei, com um belo chute de fora da área, encontrou o ângulo do gol adversário e empatou a partida. No finalzinho do jogo, Alecsandro, após triangulação de Andrezinho e Walter, botou a bola nas redes e carimbou o triunfo colorado na partida de estreia.

Vitória de virada marcou o início da trajetória colorada rumo ao bi da Libertadores


Inter arranca empate na altitudeDeportivo Quito 1x1 Inter (11/3)
O primeiro jogo fora de casa do Inter foi recheado de emoções. Além de enfrentar o Deportivo Quito, a altitude foi mais uma dificuldade encontrada pela equipe colorada. Os equatorianos abriram o placar, porém, logo em seguida, Giuliano empatou para o Inter. O momento mais marcante do confronto ocorreu na segunda etapa, quando o goleiro Pato Abbondanzieri brilhou. Após um lançamento do jogador do Deportivo Quito, o goleiro colorado saiu para fazer a defesa dentro da grande área. Quando ele agarrou a bola, o atacante equatoriano o deslocou e os dois caíram no chão. Para surpresa geral, o árbitro marcou pênalti inexistente. Todos os jogadorem foram reclamar do juiz, tentando convencê-lo do erro que tinha cometido. Pato, contudo, com sua experiência multicampeã, correu para falar com o bandeirinha, que tinha uma visão mais privilegiada do lance. O auxiliar então chamou o árbitro e a penalidade máxima foi anulada corretamente. O Inter voltava de Quito com um ponto precioso.

Pato (E) sai no lance em que o árbitro se equivocou ao marcar pênalti; anulado em seguida


Empate sem gols e festa da torcida colorada em RiveraCerro-URU 0x0 Inter (18/3)
Era a terceira partida do Inter na fase de grupos e a segunda longe do Beira-Rio. Mas nem dava para levar isso em conta. O confronto contra o Cerro, do Uruguai, ocorreu em Rivera, cidade fronteiriça com o Brasil. Cerca de 23 mil colorados lotaram o estádio Atílio Paiva e deram um show. Parecia confronto dentro de casa. Apoio total, mas empate sem gols no placar, apesar do Internacional ter criado as melhores oportunidades da partida.

D'Alessandro foi bem marcado no empate contra os uruguaios do Cerro


Vitória com autoridade
Inter 2x0 Cerro-URU (31/3)
Mais de 36 mil colorados fizeram uma linda festa no Beira-Rio e empurraram o time para a segunda vitória na Libertadores. O Inter venceu por 2 a 0 e alcançou a liderança do grupo. Walter chutou e o zagueiro uruguaio Ibañes tentou cortar, mas a bola acabou entrando. Gol contra! O segundo nasceu do oportunismo do artilheiro Alecsandro, que aproveitou rebote do chute de Giuliano para dar números finais à partida.

Artilheiro anotou o segundo na vitória de 2 a 0 sobre o Cerro no Beira-Rio


Placar fechado no Equador
Emelec 0x0 Inter (14/4)
A batalha em Guayaquil, no Equador, foi dura. O Inter encarou o Emelec buscando o triunfo fora de casa, mas não conseguiu. Pato Abbondanzieri novamente foi brilhante e impediu o gol do adversário. No final, aos 47min, por pouco Andrezinho não deu a vitória ao Inter. O meia acertou uma pancada no travessão do goleiro equatoriano, na melhor chance do time na partida.

Inter, de Taison, ficou no empate sem gols em Guayaquil


Goleada e vaga às oitavas de final
Inter 3x0 Deportivo Quito (22/4)
Noite de grande futebol com classificação do Inter para as oitavas de final da Libertadores. O único resultado que interessava contra o Deportivo Quito no Beira-Rio era a vitória. Melhor ainda com goleada de 3 a 0. Logo no início do jogo, Andrezinho bateu de perna esquerda, no ângulo, e fez o primeiro. Bolívar, de cabeça, aumentou a vantagem no segundo tempo. No apagar das luzes, Giuliano partiu para a jogada pessoal e soltou uma bomba de pé esquerdo, sem chances para o goleiro. Golaço! O Inter carimbava passagem ao mata-mata da Libertadores.

Festa dos jogadores na goleada de 3 a 0 sobre o Deportivo Quito


Oitavas de final
Arbitragem desastrosa e derrota na Argentina
Banfield 3x1 Inter (28/4)
Foi uma derrota dura de aceitar, já que o time colorado foi severamente prejudicado pelos erros da arbitragem. Teve pênalti não marcado, expulsão injusta e gol irregular do adversário. O Inter perdeu por 3 a 1 (Kleber marcou o gol colorado e depois acabou sendo expulso) para o Banfield, na Argentina, e ficou na obrigação de vencer por pelo menos dois gols de diferença na partida de volta.

Inter sofreu uma dura derrota na Grande Buenos Aires


Com o Beira-Rio lotado, Inter reverte vantagem
Inter 2 x 0 Banfield
 (6/5)
Com uma atuação marcada pela garra, o Internacional venceu o Banfield por 2 a 0 e garantiu a classificação. Foi uma noite inesquecível de Libertadores no Beira-Rio. Time e torcida atingiram perfeita sintonia e sufocaram o adversário do primeiro ao último minuto. A missão colorada de reverter o resultado do primeiro duelo na Grande Buenos Aires foi alcançada com êxito graças a esta sinergia no Gigante. O primeiro gol, marcado por Alecsandro, saiu em um momento-chave da partida, no finalzinho do primeiro tempo, incendiando o time colorado com ainda mais motivação. Na etapa final, Walter ampliou e garantiu a vaga entre os oito melhores da América.

Jogadores comemoraram junto à torcida a classificação às quartas de final


Quartas de final
Placar mínimo, vantagem imensa
Inter 1x0 Estudiantes (13/5)
Foi um jogo duríssimo, contra um qualificado adversário que veio a Porto Alegre disposto a não dar espaços em campo. Mas o Inter foi persistente e venceu o atual campeão da América por 1 a 0, com um gol de Sorondo aos 42min do segundo tempo, garantindo uma importante vantagem para a partida de volta, em Quilmes, na Argentina.

Sorondo (E) vibra com o gol marcado de cabeça aos 42min da etapa final


Inter heroico em QuilmesEstudiantes 2x1 Inter (20/5)
Foi a legítima derrota com sabor de vitória. O time colorado perdia por 2 a 0 para o Estudiantes até os 43min do segundo tempo. A torcida argentina já comemorava, mas em meio à espessa nuvem de fumaça provocada pelos sinalizadores acesos nas arquibancadas do Centenário, em Quilmes, Giuliano marcou o gol da classificação, eliminando o atual campeão da América. Como havia vencido por 1 a 0 no Beira-Rio, o resultado serviu para que o Inter avançasse à semifinal.

Inter conquistou a classifcação à semifinal de maneira heroica


Semifinal
Foi difícil de furar a retranca paulista
Inter 1x0 São Paulo (28/7)
Apoiado por mais de 48 mil torcedores, o Inter teve que lutar muito para conquistar a importante vitória no primeiro enfrentamento da semifinal, no Beira-Rio. O São Paulo armou um ferrolho em frente à sua área e praticamente abdicou do plano ofensivo durante toda a partida. Foi o legítimo jogo em que apenas um time tomou a iniciativa na busca pelo gol. Mas aos 22min da etapa final, Giuliano fez o Gigante explodir de alegria: meia-atacante recebeu na área de costas para o gol, fez o giro em cima dos zagueiros, e chutou com categoria, no cantinho direito, para fazer 1 a 0. Ceni ficou estático no centro do gol, totalmente sem reação. O garoto mais uma vez saiu do banco de reservas para decidir uma partida.

Giuliano marcou o gol da vitória no Beira-Rio


Inter cala o Morumbi mais uma vez
São Paulo 2x1 Inter (5/8)
Foi emocionante a classificação colorada à final da Libertadores. O Internacional perdeu por 2 a 1 no Morumbi, mas o gol qualificado de Alecsandro serviu para que a equipe do técnico Celso Roth ficasse com a vaga. Mais de 57 mil são-paulinos viram o Inter triunfar mais uma vez na capital paulista. Os cerca de 2 mil colorados presentes no estádio puderam gritar a plenos pulmões: "O Morumbi virou o Beira-Rio!".

Alecsandro decidiu mais uma vez e colocou o Inter na final da Libertadores (Jefferson Bernardes/Vipcomm)


Final
Inter vira o placar e coloca uma mão na taçaChivas 1x2 Inter (11/8)
Foi mais uma atuação de gala do Internacional na Libertadores. O time colorado jogou com autoridade em Guadalajara e mostrou que estava ávido pelo bicampeonato da América. Após um primeiro tempo primoroso, o Campeão de Tudo sofreu o gol em um lance isolado, bem no finalzinho da etapa. Mas existia uma convicção no vestiário colorado no intervalo: a virada era possível. E assim foi. No segundo tempo, o Inter lançou-se ao ataque e marcou dois belos gols de cabeça, com Giuliano e Bolívar. Foi uma vitória de encher de orgulho a maior e melhor torcida do Rio Grande. A taça mais cobiçada do continente estava ainda mais próxima do Beira-Rio.

Giuliano (D) comemora o gol observado por D'Alessandro: Inter heroico em Guadalajara


Mais uma vez o dono da América
Inter 3x2 Chivas (18/8)

Grupo de campeões: Inter reconquistou o título da Libertadores da América
A partida foi repleta de dificuldades. Apesar da superioridade colorada no primeiro tempo, foram os mexicanos que abriram o placar no único ataque efetivo da etapa. Mas o Inter foi brioso e virou o placar no segundo tempo. Rafael Sobis abriu o caminho da virada. Na sequência, Leandro Damião e Giuliano ampliaram. O Chivas ainda descontou no finalzinho, mas nada mais impedia a reconquista da América. B-I-C-A-M-P-E-Ã-O!



Inter é bicampeão da América!
O Internacional é o novo campeão da Libertadores da América! O time colorado venceu o Chivas Guadalajara, de virada, por 3 a 2, na noite do dia 18 de agosto, no Beira-Rio, e conquistou pela segunda vez o principal título do continente. Sobis, Leandro Damião e Giuliano marcaram os gols para o delírio dos mais de 50 mil torcedores presentes no Gigante. Esta é a sina do Campeão de Tudo: vencer, vencer e vencer!

Legítimo Campeão de Tudo: Internacional é dono da América, de novo
A placa está cravada na taça da Libertadores da América: Internacional – Campeão de 2010! A glória absoluta do continente foi mais uma vez alcançada pelo Campeão de Tudo! Assim como foi em 2006, o time colorado teve o privilégio de erguer o troféu no gramado do Beira-Rio, para deleite da maior e melhor torcida do Rio Grande! A América foi repintada de vermelho nesta antológica conquista. Um grito está ecoando por todos os cantos onde existam colorados: bicampeão!!
Começo nervoso
Os minutos iniciais foram eletrizantes. Cada centímetro do gramado foi disputado com máxima energia pelos jogadores. Não faltaram lances ríspidos. O Inter tentava trocar passes em velocidade no campo de ataque, mas os mexicanos marcavam em cima e cometiam muitas faltas.
Aos 3min, após cruzamento para a área, a bola sobrou para Tinga, que tentou acionar Rafael Sobis, mas a zaga do Chivas afastou. Aos 9min, D’Alessandro alçou a bola para a área em uma cobrança de falta e Sandro cabeceou para a defesa em dois tempos de Michel. A resposta da equipe de Guadalajara foi aos 12min, em um chute de longe de Bautista que Renan defendeu sem problemas.

Meia D'Alessandro teve boa atuação na partida e conquistou seu principal título pelo Inter
Inter toma a iniciativa
O Inter acelerava o jogo com toques conscientes no meio-campo. Taison era uma interessante válvula de escape com suas arrancadas verticais. Aos 21min, ele foi lançado e o goleiro teve que abandonar a área para interceptar a bola. No minuto seguinte, Fabián assustou com um chute de fora da área que passou muito perto do ângulo direito.
Aos 23min, Tinga fez grande jogada pela direita e tocou para Sobis: o atacante fez o corta-luz e Taison apareceu para concluir com um chute frontal que Michel defendeu com dificuldades. Aos 25min, D’Alessandro cobrou uma falta com muito veneno e a bola desviou na zaga para escanteio. Depois da cobrança, Bolívar pegou o rebote e chutou perigosamente ao lado do gol.
Jogo truncado
A partida ficou mais equilibrada a partir dos 30 minutos. A disputa ficou mais concentrada no meio-campo, com poucas chances de gol. Aos 37min, D’Alessandro aplicou o La Boba e tocou para o meio da área, mas Magallón conseguiu afastar com um chutão. Aos 40min, Taison foi à linha de fundo, tocou para trás e Sobis conseguiu o domínio para logo depois ser derrubado pelo goleiro mexicano. O juiz não marcou o pênalti, já que o bandeirinha sinalizou que a bola havia saído.
Chivas abre o placar
Aos 42min, o Inter foi duramente castigado. No único ataque efetivo do Chivas, Bravo desviou de cabeça e a bola sobrou na marca penal para Fabián, que acertou um belo chute e abriu o placar. Foi um gol injusto pelo volume de jogoapresentado pelo Inter na etapa inicial.
Pressão total
A equipe colorada voltou com a mesma formação para o segundo tempo. O Inter manteve o ímpeto ofensivo. Logo a 1min, Taison soltou uma paulada de longe e Michel defendeu em dois tempos. O goleiro mexicano se mostrava muito inseguro. Aos 3min, Rafael Sobis experimentou de fora da área e ele fez a defesa com enorme dificuldade, com a bola explodindo no seu peito. Aos 8min, Sobis foi lançado na área e tentou driblar Michel, mas desta vez o goleiro do Chivas conseguiu se recuperar com uma boa defesa.
Brilha a estrela de Sobis
O Inter permanecia no campo de ataque, mas o Chivas se fechava bem. Mas não era possível segurar por muito tempo a pressão colorada. Aos 16min, o Inter fez boa troca de passes até que Kleber cruzou rasteiro, com precisão cirúrgica, para a área. Rafael Sobis (foto ao lado) conseguiu se esticar e desviou para o gol. Assim como em 2006, quando marcou duas vezes no primeiro jogo da final contra o São Paulo, o garoto formado no Beira-Rio foi mais uma vez decisivo. O Inter empatava para a explosão de alegria no Gigante! 1 a 1.
Aos 19min, Giuliano entrou no lugar de Taison, que deixou o campo muito aplaudido. Aos 24min, D’Alessandro chutou para defesa salvadora de Michel. No lance seguinte, foi Renan que fez grande defesa após a conclusão de Fabián, evitando o gol mexicano.
Damião sai do banco para virar o placar
Aos 27min, Leandro Damião entrou no lugar de Rafael Sobis. E três minutos depois de ingressar no jogo, Damião virou o placar para o Inter. O atacante roubou a bola no meio-campo, deu um drible da vaca no adversário, avançou em velocidade e chutou na saída do goleiro para fazer 2 a 1. A torcida comemorou o gol gritando “bicampeão!”. Ninguém mais segurava o Inter no Beira-Rio!

Leandro Damião atuou pela primeira vez na Libertadores e fez um gol
Giuliano não poderia deixar de marcar
Aos 38min, Tinga deixou o campo para a entrada de Wilson Matias. Aos 40min, Arellano foi expulso após entrada violenta em D’Alessandro. A festa tomou conta do Beira-Rio! “Ai, ai, ai, ai, tá chegando a hora!” cantavam os torcedores. Mas ainda tinha tempo para mais um gol do Inter. Aos 44min, Giuliano passou como quis pela marcação e tocou por cima do goleiro para ampliar: 3 a 1! Foi o sexto gol do meia-atacante, artilheiro do time nesta Libertadores. Araujo ainda descontou, aos 47min, mas não havia como evitar a glória colorada. A América novamente estava pintada de vermelho.
Palavra dos campeões
"Foi duro; foi emocionante. Isto é fruto de um trabalho nosso de tempos atrás. Parabéns aos jogadores que foram campeões, à torcida colorada sempre tão fiel e a todos que de alguma forma ajudaram para esta conquista. Nossa obsessão agora é o Campeonato Brasileiro e depois pensaremos no Mundial de Clubes", afirmou o vice de futebol, Fernando Carvalho.
"É uma realização inexplicável para mim. Voltar para o Clube e conquistar um título como este é sensacional", falou o goleiro Renan.
"Graças a Deus tudo deu certo. Foi difícil, mas conseguims coroar esta campanha com o título", disse Glaydson.
"Libertadores é um titulo muito importante. Tenho 21 anos e isso para o meu curriculo é ótimo. Eu e meus companheiros conseguimos. Agora é curtir bastante este título", comemorou Sandro.
"É indescritível; motivo de orgulho. Quero compartilhar com todos os meus companheiros", avisou Guiñazu.
"Foi difícil ficar de fora desta final. Mas valeu que o grupo mostrou que tem bons jogadores. Tive uma conversa com o Celso Roth e concordamos com o veto. Tive uma lesão e acabei ficando de fora. Mas é demais saber que fiz parte disso", falou Alecsandro.
"Este título é para aqueles que jogaram, não jogaram e até para aqueles que tão fora da Libertadores. Time bom e time forte ganha partida, mas um grupo forte ganha campeonatos. O individual vai aparecer quando o coleitvo é forte. Já fui premiado com gols, passes, assim como o Giuliano. Hoje fo a vez do Damião. Isso comprova que o elenco é forte, formado por homens e profissionais", avaliou Andrezinho.
"Fomos melhor. Escutamos questionamentos sempre, mas sempre também há o trabalho sério. Tentamos mostrar dentro de campo que temos qualidade. Não tem como descrever a sensação; estamos onde todo o jogador queria estar", afirmou Nei.
"O time está forte; tem um padrão de jogo. E agora é buscar o bi mundial também", almejou Clemer.
"É o Inter cada vez mais grande. Momento especial que todos querem participar e a oportunidade única. Fico sem palavras por participar desta festa de novo; eu que vivo esta situação de novo. Agora queremos o Mundial. Fiquei mais maduro e experiente. Estou muito contente: vamos comemorar", vibra o capitão da América Bolívar.
"Um grande momento para mim; de felicidade. Quero retribuir a felicidade para a minha família, meus filhos, ao Celso Roth e a todos os torcedores colorados. No momento ruim, eles estavam comigo", creditou Índio.
"Título inédito. Conquistar uma taça como esta é inexplicável e estou muto feliz por participar disso", revelou Kleber.
"Dou este presente para eles e para mim. Fiquei quase um ano parado por conta de uma lesão. E isto é um prêmio pra mim. Vamos comemorar", falou Rafael Sobis.
"É festa agora; merecemos. Depois é voltar ao trabalho. Carimbamos esta gestão como vencedora, aumentamos o número de sócios e confirmamos o Beira-Rio como estádio da Copa do Mundo de 2014. Esta torcida é quem faz o Inter ser o Inter. Somos bicampeões da América e vamos a Abu Dhabi", festejou o presidente Vitorio Piffero.
"Estava fora da América e que bom voltar para um clube como o Inter. Este título é para retribuir a confiança", emocionou-se D'Alessandro.
Internacional (3): Renan; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Sandro, Guiñazu, Tinga (Wilson Matias), D'Alessandro e Taison (Giuliano); Rafael Sobis (Leandro Damião). Técnico: Celso Roth.
Chivas Guadalajara (2): Michel; Magallón, De Luna, Reynoso e Ponce (Sólis); Araújo, Baéz (Vasquez), Fabián; Bautista; Arellano e Omar Bravo. Técnico: José Luiz Leal.
Gols: Fabián (C), aos 42 minutos do primeiro tempo, Rafael Sobis (I), aos 16min do segundo tempo, Leandro Damião (I), aos 30min do segundo tempo, Giuliano (I), aos 44min do segundo tempo, Araujo (C) aos 47min do segundo tempo.
Cartões amarelos: De Luna, Fabián, Bautista, Omar Bravo (C); Bolívar (I). Expulsão: Arellano (C).
Público: 53.124 (sócios: 49.297)/ Renda: R$ 2.148,430,00
Arbitragem: Óscar Ruiz, auxiliado por Abraham González e Humberto Clavijo (trio colombiano).
Local: Beira-Rio.



 24/08/2011
Inter é bicampeão da Recopa!


O Inter seguiu a escrita desde 2006 e conquistou pelo sexto ano consecutivo uma taça internacional. Desta vez foi o bicampeonato da Recopa, conquistado diante do Independiente, da Argentina, por 3 a 1, em jogo emocionante e digno de uma final. Como havia perdido por 2 a 1, no primeiro jogo, em Avellaneda, o time colorado precisava e conseguiu os dois gols de direrença que deixaram a torcida colorada no Beira-Rio em êxtase.
Beira-Rio lotado empurrando o Inter
A torcida colorada entendeu a importância da partida e lotou todos os seus espaços. Os "hinchas" do Independiente também fizeram a sua parte e preencheram os 3 mil lugares atrás da goleira do Gigantinho. O Beira-Rio então estava tomado de vermelho, prenunciando uma grande partida de futebol.
Obrigatoriedade de reverter desvantagem
O Inter precisava desmanchar uma vantagem que pertencia aos argentinos. No primeiro jogo, o Inter foi derrotado por 2 a 1, em Avellaneda. Isto obrigava a equipe a vencer colorada por dois gols de diferença. Se vencesse por um gol (independente do placar), o jogo iria pra prorrogação com dois tempos de 15 minutos.
Time pra cima desde o começo
Para conseguir esta vantagem, o técnico Dorival Júnior escalou uma equipe ofensiva. As novidades ficavam por conta dos retornos de Kleber à lateral-esquerda e Oscar ao meio-campo (depois de brilhar na conquista do Mundial Sub-20 com a seleção). Além disso, o atacante Dellatorre começou jogando ao lado de Leandro Damião. O sistema ofensivo, então, tinha Oscar e D'Alessandro nas meias e Dellatorre e Damião, no ataque.
Pressão colorada, catimba argentina
O Inter tratou de atacar cedo. Com 30 segundos, D'Alessandro já eguia a bola para a área e o goleiro Navarro saiu bem do gol. O time colorado avançava a marcação e tentava sufocar. Os argentinos catimbavam e tentam irritar, demorando pra cobrar laterais, tiros de meta e faltas.
D´Ale dá o cartão de visitas
Aos 4min, o argentino D'Alessandro deu o seu cartão de visitas aos conterrâneos. O meia recebeu cruzamento da direita e acertou um chutaço na trave, deixando o goleiro com cara de apavorado. Três minutos depois, Oscar arrancou pelo meio, avançou até a entrada da área e chutou forte e rasteiro ao lado do gol. Navarro ficou só olhando, torcendo que a bola saísse.

D'Alessandro em ação contra seus compatriotas na final da Recopa
Damião fura o bloqueio argentino
Se o jogo estava difícil, Damião tratou de resolver tudo em cinco minutos. Aos 20min, Damião foi lançado por Guiñazu, na ponta-direita. O atacante passaou por dois com um drible sensacional, entrou na área e chutou de bico, cruzado, surpreendendo o goleiro. Os argentinos ainda se recuperavam do baque, quando, aos 25min, Damião marcou outro gol. Desta vez, Muriel deu um balão, Dellatorre dividiu com um zagueiro de cabeça, a bola foi parar para a disputa entre Milito e Damião. O centroavante colorado ganhou no corpo, entrou na área e concluiu de pé esquerdo com uma qualidade impressionante. Inter 2 a 0, resultado que dava o título. Damião chegou aos 34 gols na temporada, três em dois jogos da Recopa.
Argentinos atordoados
A vantagem não diminuiu o ritmo do Inter, que seguia mandando no jogo e não deixava os argentinos respirar. Aos 29min, D'Alessandro passou por dois, rente à linha de fundo, entrou na área e cruzou para a zaga afastar pra escanteio.
Damião faz jogada de Pelé
Aos 32min, o centroavante colorado fez jogada de gênio. Aplicou um lençol em adversário na lateral do campo e avançou vários metros fazendo balõezinhos de cabeça, enquanto os argentinos não sabiam o que faziam. Damião tocou então para Dellatorre, que não conseguiu devolver com qualidade. Lance de videogame de Damião.

Leandro Damião (E) marcou dois golaços e foi decisivo na conquista do título
Independiente tenta descontar na bola parada
O time argentino ameaçou aos 33min, quando a bola foi cruzada na área, Ferreyra tentou o cabeceio, Muriel não conseguiu cortar, e a bola saiu ao lado do gol com perigo. Um minuto depois, Damião roubou a bola de Milito, passou pelo último marcador, entrou na área e concluiu rasteiro na rede pelo lado do gol. Quase o terceiro gol de Damião.
Um lance para cada time no finalzinho
Aos 45min, Parra recebeu na área e girou rasteiro para defesa segura de Muriel. Um minuto depois, D'Alessandro fez grande jogada pela esquerda, cruzou e Dellatorre cabeceou forte, ao lado do gol, com perigo. Foi o último lance do primeiro tempo.
Mudança e reação argentina
O Independiente voltou para o segundo tempo com uma mudança. Entrou Ivan Vélez e saiu e Ivan Perez. Com isso, o time foi para o ataque e conseguiu o gol. Aos 3min, Ferreyra deu ótimo lançamento para o lateral Maxi Velazquez, que entrou na área e chutou rasteiro para descontar. O resultado levava a partida para a prorrogação.
Argentinos se empolgam
Aos 7min, Oscar entrou livre em velocidade e quando iria chutar, Julian Velazques deu um carrinho sensacional para salvar o time argentino. Aos 11min, um grande susto. Perez recebeu cruzamento e chutou a a queima-roupa pra defesa espantosa de Muriel. No rebote, Vélez chuta rasteiro, mas a bola explode na defesa. Que sufoco.
Torcida entra em campo e time reage
Sentindo o mau momento do time no jogo, o torcedor se levantou e cantou forte para empurrar o time. Foi bonito de se ver o Beira-Rio cantando novamente. O time reagiu e voltou a ter o controle do jogo. Aos 17min, Oscar cobrou falta para a área, Índio cabeceou forte e a bola passou a centímetros da trave. Quase o gol colorado. Um minuto depois, Dellatorre tocou para Oscar, que concluiu para grande defesa de Navarro pra escanteio. Aos 19min, Oscar cobrou o escanteio e a bola tocou no travessão.
Dorival muda a equipe em busca do gol do título
Aos 23min, entrou Andrezinho e saiu D'Alessandro, lesionado. Três minutos depois, Jô foi a campo para a saída de Dellatorre. As mudanças foram fundamentais para se chegar ao gol da vitória. Aos 29min, Oscar chutou de fora da área, a bola desviou na defesa, Navarro soltou e Jô pegou o rebote para chutar por cima. O juiz já invalidava o lance dando impedimento de Jô. A esta altura, o Inter era todo pressão. Os argentinos se seguravam como podiam.
Jogada de Andrezinho e pênalti em Jô
Aos 36min, Andrezinho avançou em diagonal até a entrada da área e tocou para Jô, livre na área. O atacante driblou Navarro, que o derrubou. Pênalti claro e bem marcado por Larrionda. Na cobrança, aos 38min, Kleber chutou rasteiro, tirou o goleiro da foto e marcou o gol do título. O Beira-Rio explodiu de alegria.

Kleber (D) selou mais uma conquista continental para o Campeão de Tudo
Argentinos se desesperam e vão pra frente
Aos 40min, o meio-campista Fredes perdeu a cabeça e acertou um tapa em Oscar. O lance gerou discussão entre vários jogadores. Um minuto depois, entraram Nuñez e Defederico para as saídas de Ferreyra e Fredes. O Independiente se atirou todo pra frente daí em diante.
Sustos antecedem a grande festa
Os argentinos, na base da superação, ameaçaram em dois lances no finalzinho. Aos 47min, Maxi Velazquez pegou rebote na entrada da área e chutou ao lado do gol com perigo. Aos 48min, Marco Perez cruzou da direita e Parra se jogou de peixinho, cabeceando ao lado do gol. Em seguida, o juiz apitou para encerrar a partida e começar o carnaval de agosto no Beira-Rio.
Festa pirotécnica na entrega da taça
Antes da entrega da taça do Inter, um lance bonito da torcida do Inter: aplausos para os jogadores do Independiente que receberam medalhas de vice-campeões. A grande festa, porém, foi alguns instantes depois, quando Bolívar ergueu a taça da Recopa ao som da música "We are the champions", do Queen, visual de espetáculo pirotécnico no Beira-Rio e torcida gritando "Bicampeão". Jogadores correram em direção à torcida com a taça dando toques finais da grande festa no Gigante.
Vestiário
"Espero que este seja apenas o primeiro título de muitos que quero conquistar no Inter. O elenco do Inter nos surpreende a cada momento. É um elenco vitorioso e isto que marca a história de um clube", disse o técnico Dorival Júnior, que levou Osmar Loss para a coletiva, técnico da primeira partida da Recopa, em Avellaneda, dividindo os méritos.
"Nenhum atacante tem a característica que o Damião tem. Ele tem faro de gol, domínio, posicionamento. Com todas as qualidades, ele é um dos melhores atacantes do mundo", elogiou o diretor técnico Fernandão.
"Parabéns para toda torcida colorada. É mais uma taça internacional nossa. O Independiente foi dificílimo, mas soubemos dobrá-lo e fomos merecidamente campeões", disse o vice-presidente de futebol, Luís Anápio Gomes.
"Nem comemorei um título e já veio o segundo (falando sobre a conquista com a seleção sub-20 também)", disse Oscar.
"É impressionante. Cada ano um título. A gente tem merecido isto. Não sei como explicar. Cheguei aqui há três anos e conseguimos todos os títulos: Recopa, Sul-Americana e Libertadores", festejou D´Alessandro.
"Fiquei trabalhando duas semanas para conseguir uma boa recuperação. E Deus me abençoou mais uma vez. A gente foi feliz para furar o bloqueio da escola argentina, que é muito difícil de enfrentar", disse Kleber, o autor do gol do título.
"No mínimo, 70% da vitória foi graças à nossa torcida que foi sensacional. Conseguimos manter a escrita de conseguir pelo menos um título internacional por ano. Conseguimos o segundo título em oito meses e muitos clubes não terão título nenhum no ano", festejou o presidente Giovanni Luigi.
Ficha técnica:
Internacional (3): Muriel; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Elton, Guiñazu, Oscar e D´Alessandro (Andrezinho); Dellatorre (Jô) e Leandro Damião. Técnico: Dorival Júnior.
Independiente (1): Navarro; Tuzzio, Julian Velazquez, Milito e Maxi Velazquez, Pellerano, Fredes (Defederico), Ivan Perez (Vélez) e Ferreyra (Nuñez); Marco Pérez e Parra. Técnico: Antonio Mohamed.
Gols: Leandro Damião (2, I), aos 20min do primeiro tempo e aos 25min do primeiro tempo, Max Velazquez (Ind), aos 3min do segundo tempo, Kléber (I), aos 38min do segundo tempo.
Cartões amarelos: Max Velazquez, Tuzzio, Ferreyra e Fredes (Ind).
Público: 39.069 (34.292 pagantes). Renda: R$ 1.254.240,00.
Arbitragem: Jorge Larrionda, auxiliado por Pablo Fandiño e Maurico Espinosa (trio uruguaio).
Local: Beira-Rio.



TÍTULOS:


O Sport Club Internacional acumula ao longo dos seus 102 anos de história muitas conquistas. Os títulos e as taças erguidas eternizam o espírito vitorioso do clube colorado na sua gloriosa trajetória. Em diversos tempos, em diversas competições e com diferentes times, o Internacional nunca parou de conquistar títulos.


Os títulos pela categoria profissional:
1912 - Taça 12 de Abril
1913 - Campeão Metropolitano de Porto Alegre (primeiro título)
1913 a 1961 - Campeão da cidade de Porto Alegre (23 vezes de 1913 a 1961 e em 1972)
1927 - Campeão Gaúcho
1934 - Campeão Gaúcho
1940 - Campeão Gaúcho
1941 - Bicampeão Gaúcho
1942 - Tricampeão Gaúcho
1943 - Tetracampeão Gaúcho
1944 - Pentacampeão Gaúcho
1945 - Hexacampeão Gaúcho
1947 - Campeão Gaúcho
1948 - Bicampeão Gaúcho
1950 - Campeão Gaúcho
1951 - Bicampeão Gaúcho
1952 - Tricampeão Gaúcho
1953 - Tetracampeão Gaúcho
1953 - Campeão do Torneio Quadrangular Régis Pacheco (Bahia)
1955 - Campeão Gaúcho
1956 - Campeão Panamericano representando a Seleção Brasileira
1961 - Campeão Gaúcho
1969 - Campeão Gaúcho
1970 - Bicampeão Gaúcho
1971 - Tricampeão Gaúcho
1972 - Tetracampeão Gaúcho
1973 - Pentacampeão Gaúcho
1974 - Hexacampeão Gaúcho
1975 - Heptacampeão Gaúcho
1975 - Campeão Brasileiro
1976 - Octacampeão Gaúcho
1976 - Bicampeão Brasileiro
1978 - Campeão Gaúcho
1978 - Campeão do Torneio Viña del Mar
1979 - Tricampeão Brasileiro de forma invicta
1980 - Vice-campeão da Libertadores da América
1981 - Campeão Gaúcho
1982 - Bicampeão Gaúcho
1982 - Campeão da Copa Joan Gamper, em Barcelona/Espanha
1983 - Tricampeão Gaúcho
1983 - Campeão do Torneio Costa do Sol, em Málaga-Espanha
1983 - Campeão do Torneio Costa do Pacífico, no Canadá
1984 - Tetracampeão Gaúcho
1984 - Vice-Campeão Olímpico representando a Seleção Brasileira
1984 - Campeão da Copa Kirin, em Tóquio-Japão
1984 - Campeão do Torneio Heleno Nunes
1987 - Campeão do 1º Torneio Internacional de Glasgow-Escócia
1987 - Campeão da Taça Governador do Estado (Quadrangular de C. Grande)
1987 - Torneio da Cidade de Vigo/Espanha
1989 - Campeão do Torneio de Celta/Espanha
1991 - Campeão Gaúcho
1991 - Campeão da Copa do Estado
1992 - Copa Wako Denki (Japão)
1992 - Bicampeão Gaúcho
1992 - Campeão da Copa do Brasil
1994 - Campeão do Torneio Beira-Rio
1994 - Campeão Gaúcho
1996 - Campeão do Torneio Mercosul
1997 - Campeão Gaúcho
2001 - Bicampeão do Torneio Viña Del Mar-Chile
2002 - Super Campeão Gaúcho
2003 - Bicampeão Gaúcho
2004 - Tricampeão Gaúcho2005 - Tetracampeão Gaúcho
2006 - Campeão da Libertadores da América
2006 - Campeão da Copa do Mundo de Clubes Fifa 2007 - Recopa Sul-Americana
2008 - Dubai Cup
2008 - Campeão Gaúcho2008 - Campeão INVICTO da Copa Sul-Americana
2009 - Bicampeão gaúcho
2009 - Campeão da Copa Suruga Bank
2010 - 
Bicampeão da Libertadores da América
2011 - Campeão do Gauchão
2011 - Bicampeão da Recopa Sul-Americana



Fonte:Site Oficial do Sport Club Internacional

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